Capítulo 76

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Oiii gente, preparadas(os) para saberem mais do passado do nosso Peter?

Ah, e para quem tem dúvida: Lizabeth é a ex do Peter ;).

Boa leitura.

...

- Ao abrir a porta do quarto da Lizabeth, o que eu vi me petrificou: ela estava com meu irmão.

Eu sinto sua dor de forma intensa.

- Eles estavam juntos e o pior de tudo era a risada deles... O Stelian me magoou, mas eu já estava acostumado com ele me passando para trás... Mas ela rasgou minha alma. Eu ainda posso ouvir o riso deles ecoando na minha cabeça.

Estremeço e penso em dizer palavras para consola-lo, mas ele parece determinado a terminar de contar tudo.

- Eu saí de uma vez e pensei em acabar com tudo...

- C-com tudo?

- Sim... Minha vida, meu mundo. Meu último pilar tinha desmoronado e com ele toda minha alegria. A Lizabeth ainda tentou me explicar, disse que me amava, mas amava o Stelian também. Eu saí, furioso... Como um ser humano podia admitir uma coisa daquela?

Os olhos do Peter estão em mim, mas ele não parece me ver, está cego em suas memórias pertubadoras.

- Viver ao lado do Stelian foi minha pior tortura, seu sorriso vitorioso me deixava mal, entende?

- Não se preocupe, Peter. Eu posso imaginar o quão difícil deve ter sido para você, mas eu estou aqui, ao seu lado agora.

Minha aparência calma o acalma também e posso dizer que minhas palavras o tocam.

- Obrigado, Laura.

- Eu farei tudo o que estiver ao meu alcance para que você pare de sofrer.

- Você é incrível...

Ele sussurra sorrindo e me beija apaixonadamente.

De repente um ruído rasga nossa tranquilidade, um tiro soa na escuridão quebrando a paz, me faz dar um pulo.

- O que foi isso?

Pergunto enquanto vejo o Peter levantar. Ele pega minhas roupas e com uma velocidade da luz me veste.

- Precisamos apagar o fogo! Agora!

O Peter imediatamente pega um punhado de terra e joga no fogo. Eu rapidamente faço o mesmo.

Assim que o fogo está morto, o Peter pega minha mão e me arrasta por um caminho lamacento.

Um segundo tiro soa fora. Uma bala atinge uma árvore a poucos centímetros de distância.

Eu aperto ainda mais forte a mão do Peter, totalmente nervosa.

Outro tiro rasga o silêncio da noite. Por uma fração de segundos fecho os olhos como se para evitar o pior.

Mas quando abro os olhos a pior parte ainda não acabou. O Peter está pressionando a mão contra o ombro, fazendo uma careta de dor.

Is it love? PeterWhere stories live. Discover now