028.

48 7 1
                                    

NA: 

Okay... Eu tenho muito a me explicar aqui. Primeiro de tudo eu quero pedir desculpa por sumir sem avisar e deixar essa história jogada de canto, quando eu tinha vários capitulo prontos e uma capa nova. Em minha defesa, eu fui atropelada pela vida (não sei se cheguei a contar que eu mudei de casa durante a postagem), e quando eu achei que ia ter tempo nas férias, eu entrei em um emprego que não era nada do que eu queria, só pra sair e entrar em outro que é na minha área e tudo que eu sempre quis. Mas eu fui jogada de vários lados, com faculdade e trabalho, e eu não tinha energia vital pra fazer nada - um dos maiores motivos da minha demora é também o fato de eu ter crises depressivas em que eu simplesmente não faço nada, muito menos coisas que me dão prazer como escrever, postar e responder os comentários maravilhosos que ganhei e que nem mereço. a quarentena reforçou a minha crise depressiva e eu estou lidando com isso um passo a cada dia, mas eu não podia deixar o pessoal do wattpad sem atualizações por mais sei lá quantos meses. enfim, se preparem pq agora eu vou postar um monte de capitulos de uma vez. atualmente faltam... 13? Não, eram 15 capítulos faltando para o final de PFDA. Sem mais delongas, vamo que vamo


xxx



Já era segunda feira de novo.

Por que o final de semana passa tão rápido e a semana se arrasta como um morto vivo sem as duas pernas? Às vezes Nathan se pegava pensando em como seria ter aquele controle remoto de um dos filmes do Adam (Gore Heterossexual) Sandler que o permitiria pular todo o sofrimento e ir direto para as férias.

Tinha certeza que estragaria mais a sua vida do que o Adam (Gore Heterossexual) Sandler. Se tivesse um final parecido e morresse também, o filme duraria menos de uma hora.

Batidinhas na janela do carro interromperam a linha fúnebre do raciocínio de Nathan, fazendo-o voltar para a realidade. Abriu a porta do carro, vendo um Miguel sorridente no estacionamento da Engenholândia.

Ele usava uma calça jeans negra e uma das suas costumeiras blusas largas e longas, de tom mostarda com os dizeres pequenos e negros: "hi. don't be racist. thanks."

"Oi!" Miguel exclamou animado ao entrar no carro de Nathan. Logo em seguida, antes de Nathan poder cumprimentá-lo de volta, Miguel se inclinou na direção dele e o beijou.

No rosto, calma.

Nathan travou por um segundo inteiro. Reação? Que reação? Precisa de reação?

Tudo bem, era só um cumprimento casual. Mas o coração de Nathan que perdeu uma batida por conta do susto e o seu rosto que esquentava em tempo recorde claramente discordavam da "casualidade".

Miguel ficou surpreso por um instante com o choque elétrico que os dois levaram por se tocarem, por mais sutil e rápido que o beijo tenha sido.

Afinal de contas, eles eram almas gêmeas.

Miguel começou a rir de nervoso enquanto Nathan ainda tentava lidar. A única coisa que conseguia pensar era que os lábios dele eram doces e macios. E se perguntava como seria se tocassem a sua boca...

OPA, SE CONTROLA!

Sua mente gritou com ele mesmo.

"Meu deus, 'tá tudo bem?" Miguel questionou entre as risadas de nervoso. "Eu matei você?"

"Quando não?" Nathan olhou com a expressão fechada para Miguel, tentando fingir que não corava até as pontas das orelhas. Miguel não conseguia parar de rir. "Oi para você também."

Peixes Fora do Aquário (✔)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora