Capítulo 7 - ADMDA

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Luís Fernando dos Santos Bianchi.

Descanso o copo do álcool no mármore ao lado do estofado branco, vou até à minha suíte e relaxo na banheira espaçosa definitivamente pelado, meus pelos completamente escorridos pela água e meu pênis ereto quando imagino Leone sendo meu submisso. Na minha mente, ele empinava aquela gostosa bunda enquanto eu mordia e o estapeava resultando em gemidos excessivos dele.

- Ahh isso, meu macho! – Leone diz em meus pensamentos enquanto eu o fodia.

Ele estava cavalgando em meu pau que pulsava com tamanha ereção. Suas mãos estavam em meu peitoral e as minhas em seu quadril instigando mais movimentos anais.

- Isso, caralho! Rebola nessa pica, vai! – Eu ordenava e ele obedecia.

Ele aumenta o ritmo, fazendo meu pau invadir ainda mais o seu interior.

- Quem é a minha putinha? – Digo.

- Sou eu, ahhh! – Ele diz entre os gemidos.

- Eu não ouvi, porra! Fala mais alto!

- Quem é a minha putinha? – Altero o tom.

- Sou eu! – Ele altera, também.

- Isso porra, eu sou seu macho! Pede minha rola, pede.

- Me dá, por favor! – Ele implora enquanto ainda rebola no meu pau.

Eu estava cheio de fantasias em minha mente e nelas eram com o Leone, na banheira jatos do gozo vazam em meu peitoral, e eu urrava de prazer. Finalizo meu banho e ponho uma roupa casual. Uma bermuda preta, uma camisa gola polo azul marinho e um tênis cinza. Me perfumo com 1 Million 100ml Edt Masculino Paco Rabanne, uma fragrância masculina bem forte, o meu preferido. Como sou um homem bastante solitário, eu costumo jantar fora, assim posso extravasar e me distrair.

Vou até o elevador aperto o ponto "G" que me leva até à garagem. Entro em meu veículo, e sigo até o Salvador Shopping que para mim, é o melhor Shopping de Salvador. O trânsito livre, dirijo o meu veículo tranquilamente ao som de Apeshit do casal, Beyoncé e Jay-Z. Logo, avisto o Shopping, em um dos estacionamentos abandono o meu veículo e vou para o Oliva Gourmet. A decoração do restaurante ao estilo cantina italiana me fascina, o rodízio de pizza, também.

Me acomodo em uma das mesas, e logo sou atendido por uma garçonete bastante simpática que atende os meus pedidos. Logo, sou recebido com pizzas e mais pizzas. Depois de um bom tempo isolado, resolvo pagar a conta e ir embora. Já dentro do carro, faço um roteiro mais longo para voltar para o meu apartamento. As ruas já estavam com menos movimento e aparentemente deserta.

Quando me dou conta, eu estou do bairro do Canela, área nobre de Salvador. De repente, ouço gritos e uma voz chorosa que não cessava. Vou conduzindo o veículo até o som, e reconheço uma das vozes. Era o Leone, e era ele quem gritava, avanço à velocidade do veículo e vejo uma cena mais triste que eu já vi em toda minha vida, ele sendo prensado por três homens que não largavam o corpo dele. Eu estava com tanta raiva daqueles garotos, e ver Leone naquele situação de desespero me partia o coração. Saio rapidamente do veículo para defende-lo.

- SOLTEM ELE, SEUS FILHOS DA PUTA! – Grito.

Vou rapidamente para cima de um, e dou um soco forte no seu rosto fazendo-o cuspir sangue e cair no chão. Outro vem para cima de mim, tenta me dar um soco, mas eu desvio e acabo dando um murro em sua barriga, e o outro assediador corre e os outros dois caídos acompanharam ele com dificuldades. Vou até Leone que chorava constantemente, sentado na fachada da rua.

- Calma, não chora. – Digo me agachando para ficar próximo à ele. – Tá tudo bem agora, viu?

Ele me olha ainda chorando, soluçando com as palavras ainda em choque. O abraço e deposito um beijo em sua testa.

- Vem, vamos sair daqui. – Pego em suas mãos o trazendo para mim, e o conduzindo até o carro. O acomodo no banco do carona e contorno até o banco do motorista.

Ele estava com a cabeça encostada na janela, chorava em silêncio e seu corpo estava tremendo, não conversamos, mas eu o observava e não sei como ele deve estar se sentindo, nunca fui assediado. O mínimo que eu poderia fazer era ter empatia. Depois de um tempo ainda na estrada sou surpreendido.

- Pode parar aqui, por favor? Eu posso ir andando agora. – Ele diz com pequenos gaguejos.

- Não vou deixar você ir andando depois do que aconteceu, seria muita irresponsabilidade e falta de sensibilidade da minha parte.

- Tudo bem... – Ele diz e abaixa a cabeça.

Continuo firme na estrada. Tempo depois, chegamos em meu apartamento. Estaciono o automóvel e abro a porta do carro para que ele pudesse sair. Ele ainda permanece calado e quieto, apanho seu braço levemente para que ele me acompanhasse até o elevador.

- Não precisa ter medo, está seguro comigo. Ninguém vai te tocar, nem mesmo eu. – Ele ergue seu pescoço e consigo fixar em seus olhos brilhantes e marejados. – Tudo bem? – Ele concorda com a cabeça.

Adentramos no apartamento, ele estava se abraçando como se fosse uma proteção a si próprio.

- Fique à vontade, pode sentar se preferir. – Ele cautelosamente se guia aos poucos e se acomoda no estofado de couro, enxugando suas lágrimas.

- Obrigado, senhor Luís Fernando. – Ele diz.

- Não precisa me chamar de senhor, apenas Luís Fernando, ou algum dos dois se preferir. – Ele cora.

- Quer alguma coisa uma água, um suco? Não precisa ter vergonha, Leone.

- Poderia ser um copo d'água, por favor? – Ele pede.

- Claro, já volto. – Vou até a cozinha, na geladeira apanho um recipiente com água fresca e despejo no copo de cristal. Retorno à sala de estar, entregando o copo.

- Aqui está. – Digo.

- Obrigado. – Ele diz

- Quer me contar o que aconteceu? – Me acomodo, sentando em sua frente, esperando uma explicação. 

A DIFERENTE MANEIRA DE AMAR - (Romance gay)Where stories live. Discover now