Os irmãos Lambertt estão a procura de uma mulher que possa suprir o fetiche em comum entre eles. Anna esta no lugar errado na hora errada, e assim que cruza o caminho dos irmãos Lambertt, eles só querem ela, como Anna vai fugir deles, será que ela...
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Quando estava no horário de eu ir embora, assim que saio do campus avisto Nico, vou até ele e lhe dou um beijo, sendo retribuída no mesmo instante.
- Como foi sua aula minha anjinha?
- Para ser sincera, nem sei, não consegui prestar atenção direito, estou preocupada com o Nass.
Nico me deu um abraço me apertando um pouco, eu repouso meu rosto em seu peito.
- Aquele cabeça oca, está bem, logo ele aparece!
Entramos no carro de Nico e seguimos até a cobertura, ao chegar não havia ninguém além dos funcionários.
- Nathan e Nolan ainda estão na empresa?
- Nolan foi passar a noite com a minha mãe no hospital, daqui a pouco ele deve te ligar, Nathan está com um grupo de amigos a procura do Nasser!
Meu coração se acelerou um pouco, onde aquele cavalo chucro se meteu.
- Eu preciso de um banho, posso?
- Pare de ficar pedindo Anna, aqui é seu lar também se quiser modificar o apartamento inteiro, pode fazer sem nos perguntar, esse é nosso lar!
Nico me abraçou, eu sorri, mas não me sentia assim, era muito cedo para tal coisa, eu não estou morando com eles, estou aqui por estar preocupada com o Nass, além do mais tudo aqui é tão luxuoso, que tenho medo de me acostumar a isso e um dia eles se cansarem de mim e eu ter Minh vida de pobre de volta. Vai ser dureza se acostumar com tudo isso e depois ter que colocar água no meu frasco de shampoo por estar acabando e eu não ter dinheiro para comprar, até eu terminar a faculdade e começar a trabalhar tem muito chão ainda, e não posso me deixar deslumbrar por todo esse conforto. O celular de Nico tocou e ele foi atender.
Cumprimentei a governanta que era séria e ainda parecia que ia me matar, fui até a cozinha pegar uma água e a empregada correu até mim assustada.
- Se quiser água é só pedir que eu levo senhora!
Eu ri quando ela me chamou de senhora, me senti uma idosa de dezenove anos, ou casada a vinte anos com os meninos.
- Não sou senhora, sou Anna, e pelo amor né, te chamar para pegar uma água, não estou inválida graças a Deus - abri a geladeira peguei a uma das garrafas frescurentas de água natural dos meninos, abri e coloquei em um copo, e tomei - relaxa moça, é só uma água!
- É o meu trabalho servir vocês senhora.
- Se me chamar de senhora de novo jogo essa água em você.
Ela me olhou assustada como se eu fosse realmente fazer aquilo.
- É uma forma de respeito, você é a esposa dos patrões!
Ao dizer aquilo ela ficou vermelha e eu ri, sei que as pessoas têm um estranhamento e choque ao saber de nosso relacionamento incomum, eu mesma ainda fico chocada com o fato de eu estar com quatro irmãos e eles saberem um do outro e não se importarem com isso, é muita loucura, mas eu sempre fui meia louca mesmo, então está tudo perfeito.
- Não sou esposa sou namorada, e vamos manter assim por um bom tempo.
- Eu sei quem é você, eu moro em Paraisopolis também, sempre te vejo com a Sassa, acho vocês duas e a moça ruiva que andava com vocês muito divertidas, mas nunca tive coragem de falar com vocês!
- Está falando da Pamela, ela está concluindo o estágio dela em veterinária no Paraná, sinto falta dela.
- Ah sim ela é muito linda!
A moça falou sorrindo, eu olhei para ela por um momento.
- Oiii !
Nat entrou na cozinha e veio me abraçando a rainha do abraço, concluí sorrindo ao abraçar Nat.
- Oi Nat - falei quando ela me soltou - essa é a...
- Sou Aline senh... quero dizer Anna!
Nat se virou para ela e deu um caloroso abraço na garota, que ficou vermelha feito um pimentão.
- Oi Aline eu sou a Nat, sou a cunhadinha da Anna, ela é namorada dos meus irmãos de todos eles - Nat riu - eu não aguento um deles, eles são uns chatões e a Anna aguenta a chatisse dos quatro...
- Ei pirralha não somos chatos.
Nico entrou na cozinha, Nat riu e empurrou ele de leve.
- Você é o pior Nico!
- Para de me difamar para minha mulher, vou te por de castigo!
- Eu não sou criancinha não! Não vai por a Nat de castigo, seu comprido!
- Que fofinha - Aline falou olhando para Nat, nós olhamos para ela, que pigarreou um pouco- com licença!
Aline saiu rapidamente, eu segurei a mão de Nat.
- Sabe eu me dei conta que sou uma péssima amiga para você, assim que o Nasser aparecer vamos ter um dia das garotas só eu e você pode ser?
Eu perguntei e Nat pulou feito boba, batendo as mãos feliz.
-Eu vou gostar muito.
- Vou tomar banho e já venho!
Eu subi para o quarto de Nathan era o maior e eu gostava do banheiro dele, era enorme e bem organizado, entrei no banheiro e tomei um longo banho.
Nasser estava me preocupando de verdade, eu quero tanto vê-lo e bem, quero abraça-lo tanto quanto quero soca-lo.
- Eu deveria te quebrar inteiro Nasser!
Murmurei furiosa e ao mesmo tempo tão preocupada que me deixava até atordoada.
- Não seja assim comigo doçura, apenas me ame!
Me virei ao ouvir a voz de Nasser o desgraçado estava parado perto da porta, sorrindo como se nada tivesse acontecido.
Corri até ele o abraçando com força, o alívio de vê-lo foi tão grande que comecei a chorar, Nasser me abraçou me tirando do chão eu passei as pernas pela cintura dele, o abraçando forte pelo pescoço, não conseguia conter as lágrimas.
- Não chore amor, por favor não chore!
- Eu pensei que tinha acontecido algo com você!
Eu murmurei sem conseguir parar de chorar, Nasser me apertava contra seu corpo.
- Você é tão preciosa Anna, eu te amo tanto!
Ficamos abraçados por um logo tempo eu me agarrava a ele com força, Nasser me colocou no chão e eu olhei para ele. Olhei ao redor do quarto e avistei o que eu queria.
- Ei Anna amor... calma... me deixa explicar!
Nasser falava enquanto se afastava de mim, que estava com o taco de beisebol nas mãos.
- Você sumiu desde ontem a noite, nos deixou preocupados e agora vem com esse sorrisinho de que nada aconteceu. - falo apontando o taco para ele.
- Eu vou explicar...
Nasser saiu correndo rindo feito um idiota, eu fiz questão de ir atrás dele, pelo menos uns dois golpes bem dados ele merece.
