UM MONSTRO

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NATHAN LAMBERTT

Olhei para o meu pai e respirei fundo para não perder meu auto controle, desde que minha mãe ficou doente ele usa ela para nos controlar, ja que somos adultos e estavamos abandonando a empresa para montar a nossa própria, minha e dos meus irmãos, ...

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Olhei para o meu pai e respirei fundo para não perder meu auto controle, desde que minha mãe ficou doente ele usa ela para nos controlar, ja que somos adultos e estavamos abandonando a empresa para montar a nossa própria, minha e dos meus irmãos, meu pai ficou furioso e começou a usa-la para nos fazer ficar, nós praticamentes fazemos tudo na empresa, meu pai apenas dava o nome e o rosto para a mídia, quando assumi a diretoria da empresa estava com sérios problemas financeiros, levou alguns anos para eu e meus irmãos conseguirmos resolver tudo e deixa-la no topo de novo.

  Mesmo assim nosso pai sempre quer mandar em nós, quando cansamos e resolvemos montar nosso próprio negócio, meu pai surtou e logo em seguida minha mãe ficou doente e tudo piorou, temos dinheiro o suficiente para levar ela e Nat e as sustenta-las  sem problemas, porém como um belo safado que meu pai é, ele fez minha mãe assinar uma procuração dando a ele total poderes sobre a parte dela na empresa e dela própria por causa da doença, ele tem poder sobre ela, e não podemos tira-la dele, mesmo se ela quiser.

Estamos tentando resolver essa situação porém estava um pouco complicado, pois minha mãe tinha muito medo de ele fazer algo com a Nat, acho que ele usou a Nat para ameaçar minha mãe  e faze-la assinar esse documento.

     — Nasser, tem provas de que ela não estava gravida e a casa do sr. Donis tem cameras, podemos pedir a justiça que o obrigue a ceder as imagens e provar que Nasser não encostou nela!

    — Isso só daria mais assunto para a imprensa,   você foi muito burro Nasser, agora se casará com ela e ponto final.

    — Eu não vou porra nenhuma... Nasser voou para cima do meu pai e o jogou no chão com uma rasteira tão rápida que nem vi direito, apenas vi meu pai ja no chão e Nasser por cima dele — não ameace minha mãe, seu covarde, filho da puta, maldito...

     Nasser socou nosso pai e eu subo em cima dele e lhe dou um mata leão, só assim para segurar esse trator encrenqueiro, que só sabe piorar as coisas.

      — Porra Nasser, para de nos complicar merda!

      Eu levei ele até o banheiro e me tranquei com ele lá, Nasser chutava a porta furiosamente ja que tranquei e peguei a chave.

      — Estou cansado desse desgraçado ameaçar a mamãe!

      — E acha que eu não estou, todos nós estamos porra, mas do que adianta socar ele, deixa-lo mais furioso e ele descontar na mamãe, lembra do que ele fez a ela quando resolvemos abrir nossa empresa?

     Eu empurrei ele nervoso, Nasser virou as costas para mim e chutou o vaso sanitário raivoso.

       Da última vez que desafiamos ele, meu pai internou minha mãe numa clínica psiquiátrica até nós desistirmos de sair da empresa, ela doente e presa como uma louca, meu pai é um demente e tenho medo dele mandar mata-la no hospital mesmo, sei que ele é capaz de fazer isso.

     Meu celular toca e vejo o número de Anna, sorri e passei para o Nasser ele precisava ouvir a voz da nossa bonequinha para acalmar esse demônio que ele tem preso dentro dele.

     Nasser atende e após alguns minutos conversando com Anna até sua respiração voltava ao normal eu abri a porta do banheiro e meu pai ja não estava mais.

     — O que houve?

     Nicolas entrou na sala olhando a bagunça que Nasser fez, a mesa virada no chão, o computador provavelmente quebrados também  no chão, fora os papeis e varias outras coisas espalhadas.

     — Nosso pai e Nasser, esses dois ainda se matam — eu peguei algumas coisas do chão e Nicolas me ajudou a levantar a mesa — as vezes acho que Nasser não é normal, olha o peso dessa mesa e o desgraçado virou ela sozinho!

    Eu conclui ao olhar a imensa mesa de madeira maciça, Nicolas riu.

       — Tão forte, quanto tonto!

        — Tonto é você seu peste comprido!

    Nasser apareceu saiu do banheiro e me entregou o celular, peguei no mesmo instante.

         — Oi bonequinha!

         — Oi Nathan, só liguei para encher o saco, antes de começar a aula.

         — Você não enche o saco nunca meu amor, alias sempre está presente nas horas certas mesmo de longe! — falei sorrindo.

         — O que aconteceu com o Nass porque ele parece tão irritado?

         — Ele está melhor agora, quando chegar em casa conversamos melhor, está bem?

        — Ah, sobre isso, eu vou ir para minha casa hoje, a Sassa vai vir me buscar depois da aula e eu vou com ela e a Nat para minha casa, vamos sair hoje, como ja tinha falado para vocês, então não precisa vir me buscar.

       — O que?

      Eu entendi bem o que ela disse, mas queria ouvir de novo para processar melhor essa informação.

     — Eu ja disse a vocês que iriamos sair juntas e estou dizendo que vou direto para minha casa, quase não tenho roupas na cobertura de vocês  e...

     — E as que compramos para você ?

     Ouço o riso de Anna, compramos roupas, maquiagens, sapatos, mas um monte de coisas de mulher fizemos uma surpresa para ela, mas ela odiou as roupas que escolhemos.

       — Eu ja disse que aprecio muito o que fizeram, mas eu não sou vou usar aquelas roupas de senhora que compraram, acho muito engraçado me comprarem aquelas roupas de senhoras e comprarem um monte de lingerie sexy e fantasias bem ousadas, muito contraditório não acha?

        — Bom, tudo isso ai que tem é apenas para ser mostrado para nós! — eu falei sério.

       — Não mandam em mim, acham que vão mandar nas minhas roupas, que nem são tão provocantes assim, basicamente uso jeans e camiseta o tempo todo.

       — Uma camisetinha bem curtinha quase sempre mostrando essa barriguinha linda e apesar do seu jeans ser sempre largo, fica sempre marcando essa sua bunda linda, eu mal consigo tirar os olhos dela imagina os outros na rua.

       — Meu Deus, não sei do que tem tanto ciúmes, sou apenas peitos e osso! —Anna falou rindo.

     — Você é gostosa pra caramba, eu acho isso e tenho certeza que meus irmãos também...

       — Com toda certeza! — Nico e  Nasser gritaram quase juntos.

      — Bom, só liguei para avisar, não precisa vir me buscar, tchau, diz pro Nico que mandei um beijo, diz para ele olhar o celular! — ela falou.

     Nico ja estava com o celular na mão sorrindo feito bobo.

      — Eu vou te buscar Anna, quero saber onde vão e...

      — Eu te mando mensagem informando tudo isso, a Nat vai da faculdade para a favela comigo, não se preocupe que ninguém la fara mal a ela, Vitor sabe que estou levando ela e ninguém vai importuna la lá, tchau, beijo, meu gostoso lindo! — Sem esperar por minha resposta Anna desliga.

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Espero que estejam curtindo a história!

Ajudem a autora deem uma estrelinha e comentem!

BOA LEITURA!!

APENAS NOSSAWhere stories live. Discover now