Ellyna Mevel É Uma Bruxa.

Primeiro passo.

- SANGUE.... MATAR - eu estava na comunal quando ouvi mais uma vez a voz, eu então sai pelo buraco do retrato e mais uma vez comecei a seguir o som. Depois de uns 2 minutos começou uma movimentação, tudo indicava a biblioteca, eu corri até lá. Quando consegui me infiltrar naquela aglomeração, eu fiquei com medo, a visão que eu tinha era de um lufano petrificado e nick-quase-sem-cabeça parado como se tambem tivesse sido, pior, Harry estava lá ao lado do corpo do garoto.
Acho que Harry gosta de achar os problemas e guardar pra si. McGonagall conjurou um leque enorme e deu a um aluno para abanar Nick para outro lugar.

- princesa, acho que seu amigo está com problemas - eu fiz um som de concordância.

***

- Ainda bem que voce não disse nada para aquela cabra, Potter - Draco se jogou em uma poltrona de couro na sala secreta.

- Concordo - Rony disse e nos o olhamos - O que, ja estamos em uma situação ruim, contar a ele seria pior.

- Eu pensei nisso também - O moreno começou - Não quero estragar tudo, ele me faria ficar nos Dursleys.

- Ja disse que pra lá voce não volta Harry - disse pela décima vez - Daqui a dois dias é o feriado, Assim que formos a Gringots e removermos essas .. Coisas de nós, você pode pegar seu senhorio.

- Herdeiro - Draco me corrigiu - Ele não tem 17 ainda.

- Que seja, pode morar em uma das suas propriedades - ele riu.

- Bem estamos falando de herança e tudo, mas... Como fica voces três? - Rony indicou eu, Draco e Mione - Digo, você é Snape, e você é uma legítima Malfoy.

- Eu não sei - Mione falou baixo.

- A família é notificada quando tem um novo "parente" próximo, filhos e sobrinhos são comuns, é assim que famílias grandes que estão separadas sabem dos outros - Draco passou a mão na testa.

- Famílias como Malfoy e Prince - Rony finalizou.

- Devemos falar com eles? - eu disse.

- Você realmente acha que Snape nao vai contar pro diretor? - Disse Rony.

- Não ele não vai Weasley, vamos todos juntos falar com ele - um supiro coletivo de nervoso ressoou - Ele é meu padrinho, tem que confiar em mim.

- Ta bom tabom, chega pensamos nisso depois do jantar, agora temos que ir para aula daquele imbecil - Harry falou impaciente.

- Aula de duelos? - acenei.

- Aprendemos mais ficando aqui - levantamos e saimos com cuidado.

- Espero que o Potter não revele mais um segredo dessa vez - disse Draco alfinetando.

- Cala boca Malfoy - Harry ainda está bravo pelo fato de ter mostrado a toda Hogwarts que ele sabe a lingua das cobras.

***

Amanhã estaremos partindo para o feriado de Natal, entao por livre e espontânea pressão, vamos falar com Snape hoje, Hermione esta a flor da pele, ensaiando o que vai falar, ela passou o dia sem comer ou beber nada.

- Ja falei com ele, antes do Jantar vamos ate sua sala - Draco passou rapido por nós.

Mione falava sem parar enquanto arrumavamos nossas malas, eu estava atordoada já.

- Mi, chega, se acalma - segurei em seus ombros com força fazendo ela parar de andar e olhar para mim - Estamos todos juntos nessa.

- Ele me odeia voce sabe, entao quando souber o que ele vai fazer - ela chorava, ela estava entrando em pânico eu segurei suas mãos entrelaçando nossos dedos, assim ela prestou atenção em mim.

- Ele me odeia também e vai descobrir que eu sou uma Malfoy, fora que ele não te reconhece, você está cheia de glamour - eu soltei nossas mãos e abracei ela - E mesmo que ele seja ruim ainda, você tem a mim, tem o Harry, Rony e até mesmo Draco. Você pode morar comigo se seus pais fizerem algo, você não vai ficar sozinha nunca entende isso - eu respirei fundo soltei do abraço, segurei suas mãos novamente e colei nossas testas - Você é o cerebro do grupo, não pode entrar em pânico, a gente morre sem você - ela finalmente riu.

Saimos do dormitorio depois que ela realmente parou de chorar e encontramos os meninos jogando xadrez bruxo. Assim que terminaram a partida saimos quase determinados ate a sala do Snape.
Draco provavelmente ja estaria lá.

Entramos, e como não é novidade, Snape estava com cara de poucos amigos, mas abriu a porta para nós.

- A que devo perder meu tempo? - Falou ele voltando a se sentar.

- Eu, ah, nós, não eu mesma - Mione começou a se enrrolar.

- Se acha tão sabe tudo mas não consegue formar uma frase coerente senhorita Granger - sabe a paciência? então, descobri que realmente sou uma Malfoy. Peguei o pergaminho enrolado da mão de Hermione e fui ate o professor entregar, ele levantou uma sobrancelha questionando.

- Leia professor - estiquei o braço para ele - Por favor, é por isso que estamos aqui.

Ele tomou de minha mão e olhou intensamente para Draco que so confirmou com a cabeça. Eu sorri quando veio sua primeira expressão, sua cara séria, mais rancorosa do que séria, teve uma mistura de olhos arregalados e um apertar de lábios em seguida.

- Acha que eu tenho cara de quem gosta de brincadeiras? - ele jogou o pergaminho na lareira e se levantou com raiva - Como vocês se atrevem a brincar com uma coisa dessas - a raiva dele era palpável no ar, quando ele veio furioso em direção da Mione e de mim eu levantei outro pergaminho na nossa frente.

- EU SOU UMA MALFOY - gritei e ele parou, confesso que o braço que eu tinha levantado com o pergaminho em mãos tremia, eu estava sim assustada, não esperava esse tipo de reação, Mione caiu no chão chorando e ele tomou o outro pergaminho da minha mão.

- Potter, Weasley, Levem a Granger pra torre de vocês, depois eu acompanho a Lyna - Malfoy se levantou e foi para meu lado me apoiando e tentando me tranquilizar.

Se eu pudesse tirava minhas memorias dessa noite e emoldurava, Snape parecia ter a cabeça latejando com tudo isso.

- Amanhã vamos ao Gringots - Falou o professor com a voz tensa.

- Não - Disse Draco decidido - Nós vamos sozinhos, não é só nós que precisamos, os dois patetas tambem tem... Eles tem que ir, nem eu escapei - Snape não argumentou, ele não estava feliz com isso e estava claro - Você vai receber a notificação.

- Eu sei.

- Nós vamos sair então - Draco se levantou e me deu a mão para levantar também - Vamos Lyna, temos que ver a Mi.. Granger - eu concordei e olhei para o homem sentado com a mão na cabeça.

- Ela tem muito glamour, professor - ele me olhou e acenou e não disse nada. Eu e draco saimos da sala apressados.

- Sala? - o loiro perguntou.

- Sala! - respondi sabendo que eles tinham ido pra la. Então começamos a correr.