Ellyna Mevel É Uma Bruxa.

Minha casa. 5

Acompanhamos a senhora pelo saguão de entrada, eu observei tudo que podia enquanto andávamos, era tão grande e tão incrivelmente alto, que eu só não trombei em alguém enquanto olhava para cima por causa do Draco, ele me segurou pelo ombro e me olhou como se dissesse, "presta atenção sua louca".
A Profa. McGonagall, pediu para que esperássemos naquele cômodo até o momento que ela voltasse. Nos arrumamos o melhor que podíamos, não que eu pudesse mesmo fazer alguma coisa com minha aparência, já que nem cor de cabelo eu tenho, mas assim que ela voltasse seriamos levados para a seleção das casas.

Draco tinha sumido de perto de mim, enquanto eu procurava por ele olhando entre os outros alunos, vi uma garota desesperada murmurando alguns feitiços, eu acho que era a mesma que queria os livros avançados lá no beco diagonal, na verdade é a mesma garota do sapo de mais cedo.
Todos pareciam nervosos e eu estava tentando disfarçar isso, mas que droga cadê o Draco?
Antes da professora chegar tive o prazer de conhecer fantasmas, eles eram esbranquiçados e puxavam um leve tom de azul, fora da luz amarelada das tochas.

Quando a Profa. McGonagall voltou, ela nos guiou até o salão principal. Ele era enorme, com quatro mesas compridas, varias velas flutuando a cima de todos e o teto era como o céu la fora, com estrelas e nuvens.
Nós fomos orientados a fazer uma especie de fila quando nos aproximávamos de um banquinho e um chapéu de aparência muito gasta e suja. A professora puxou um pergaminho grande e se virou para nós.

- Quando eu chamar seus nomes, por favor subam e sentem no banquinho, para serem selecionados para suas casas.

Pronto, meu estomago pulou dentro de mim enquanto ela chamava alguns nomes, olhei em volta e não vi Draco, legal ele me abandonou justo agora, sera que as outras casas são ruins? Draco quer ir tanto para Sonserina, mas a Tonks foi da Lufa-Lufa. fui tirada das minhas duvidas, tinha alguém me empurrando, então resolvi andar um pouco para o lado, e levemente empurrei um garoto moreno de óculos redondos.

- Oh, me desculpe, foi sem querer - encostei minha mão em seu ombro, passando a impressão de sinceridade.

- Tudo bem, acho que estão todos meio nervosos - ele sorriu, nervoso, mas sorriu.

- Ellyna - eu estendi minha mão.

- Harry - ele apertou se apresentando também.

Foi tudo tão rápido que eu nem percebi que Draco tinha acabado de ser selecionado para Sonserina e meu nome estava sendo chamado.

- Ellyna Mevel - o silêncio tinha se instalado no salão de repente.

Eu subi até o banquinho e me sentei, olhei para todos que ainda iam ser selecionados, me olhavam um pouco apreensivos, não entendi, será que doeria por o chapéu na minha cabeça, comecei a ficar com medo, até que escutei uma voz.

- Hum olá srta. Mevel, vejo que tem uma mente bem bagunçada hoje. Você tem muita historia para descobrir aqui em Hogwarts eu presumo - ele deu uma leve pausa, o que me bateu uma curiosidade - O seu carisma e lealdade é um ponto forte em você, sua ambição e curiosidades formam que você é e esta se tornando, porém vejo que sua coragem e inteligência são excepcionais. Ja sei onde devo coloca-la, GRIFINÓRIA.

Eu sorri aliviada por ter acabado, muitos aplausos vieram da mesa da Grifinória, eu desci do banquinho e corri para a mesa vermelha e dourada, estava feliz por ser selecionada, infelizmente não estava com Draco, mas estou feliz mesmo assim. Algum tempo depois o garoto chamado Harry foi selecionado para Grifinória também, os gêmeos que passaram na minha cabine gritavam "Nós temos Potter, Nós temos Potter", são amigos possivelmente. Harry sentou ao meu lado sorrindo muito.

- É divertido tudo isso né? - perguntei enquanto a ultima pessoa era selecionada.

- Um pouco confuso, mas concordo - disse Harry agitado.

- Qual é, é o máximo, Fred e Jorge disseram que tínhamos que lutar contra um trasgo - um ruivo apareceu - Desculpe, sou Ronald Weasley.

- Ellyna Mevel, prazer Ronald - eu sorri para ele calorosamente.

- Pode me chamar de Rony - suas orelhas ficaram da cor de seus cabelos, eu só assenti com a cabeça.

Então o diretor Dumbledor, fez um discurso falando sobre o terceiro andar ser proibido e a floresta proibida também, disse uma sequencia de palavras estranhas no final e nosso banquete apareceu sobre a mesa, olhei para o Harry maravilhada, com tudo aquilo de comida, sorrimos um para o outro e decidimos atacar um pouco de tudo, mas Rony nos superou, pegou grande quantidade de tudo.

Depois da sobremesa, Harry me perguntou se eu também achava um certo professor estranho, pois não parava de encarar ele, realmente o professor só o encarava. Rony nos disse que aquele era Severo Snape, professor de poções.
O banquete foi encerrado e o nosso monitor nos guiou para o nosso salão comunal, nos apresentou os quartos e subiu então para seu quarto.
Eu me despedi de Harry e Rony e subi para meu dormitório.
Todas as minhas coisas estavam lá, menos minha coruja, será que tem lugar só para elas? Quando eu acordar eu vou me informar sobre.
Eu troquei de roupa e me joguei na cama, as outras meninas não tinham aparecido ainda, mas eu não aguentei esperar, eu apaguei de tanto cansaço e emoção que tive em apenas um dia.

"- ESPERA - alguém gritou. Tudo estava escuro, eu apenas via uma fresta de luz - Eu não sabia, eu não era daqui.

- CADÊ A MALDITA CRIANÇA, FALA SUA INÚTIL - a voz era raivosa, parecia sem paciência - CADÊ A GAROTA?

A outra pessoa não respondeu, parecia aos prantos, em instantes uma luz intensa invadiu a fresta que eu via, e não ouvi mais nada, ninguém chorava, ninguém gritava, estava tudo em silêncio."

Acordei mais cedo que deveria, estava assustada, toquei meu rosto molhado, estava chorando, olhei pelo quarto as meninas dormiam, o dia começava a parecer pela janela. Me levantei nervosa, é a segunda vez que tenho esse sonho desde que me entendo por gente, e esse sonho doía. Tomei um banho rápido, fiz duas tranças laterias em meus cabelos e desci para o salão comunal, estava vazio. Me joguei no sofá, tentando relaxar, mas so conseguia lembrar do choro da pessoa, tinha quase certeza que era uma mulher.