O Amor de Uma Deusa - Tom Riddle

Fraco

Sinto braços me apertarem em um abraço carinhoso e o perfume inconfundível já denuncia quem é o dono do melhor abraço do mundo.

- Tom, eu disse que não poderiamos- começo a dizer tentando conter o choro desenfreado que caí pela minha face.

- você disse, mas você é minha e não posso te ver assim...doí em mim - ele sussurra a última parte mais para si mesmo, me aninho melhor em seu abraço, ficando com as costas encostada em seu peito forte, cheiroso e másculo.

  Minha cabeça tomba para seu ombro, fechando meus olhos, enquanto seus dóceis carinhos e beijos singelos me cercam e me entorpecem.

- eles não estão brigando com a pobre menina Black, estão? - pergunto temerosa pela sua resposta.

- estão, Dea...muito eu diria- Tom cheira meus cabelos- você sabe o que eu gostaria de fazer a ela, Dea...e sabe que irei fazer - recebo um beijo em meus lábios.

- Eu não posso deixar, Tom...está tudo bem, Tom, eu não me magoei... ela parecia mais magoada que eu - afirmo brincando com sua enorme mão, que perto da minha parecia realmente grande.

- não seja tão benevolente, Dea, ela magoou você e você estava chorando, ninguém faz minha Dea chorar- me aperta firme em seus braços. Confesso que suas palavras acabaram me chocando e me dando um alívio em meu peito, mas não posso ceder para ele.

- está tudo bem, Tom - inalo o perfume embriagante em seu pescoço, como quero me prender em seu corpo e me perder com ele para sempre.

-não está tudo bem, Dea. Eles realmente adoram você e não te trocariam por nada, ela magoou o nosso tesouro, não somos brandos quando tocam em algo precioso - sela nossos lábios mais uma vez, mas o prendo a mim, prolongando nosso delicioso beijo.

Tom Marvolo Riddle, por que tão magnético? Por que tão irresistível? Por que tão meu?

Tom me vira para ele rapidamente com tamanha delicadeza quase como se eu fosse quebrar, me senta em seu colo e direciona novamente seus lábios aos meus.

  Nosso ósculo é perfeito, suas mãos respeitosas não saíam de minha cintura e as minhas se perdiam em seus cabelos. Um beijo de paixão, eu ouso dizer.

  Paramos quando o ar já nos falta e apenas ficamos escutando a respiração um do outro, e aproveitando mais de seu momento de carinho, deito minha cabeça em seu peito enquanto Tom acaricia minhas costas.

- Tom...eu gosto tanto de você - confesso mexendo no seu broche de monitor- chefe.

- eu sei, e você sabe que é recíproco - devolve Tom com seu típico tom de voz polido e calmo.

- mas isso não significa que eu vou ficar ao seu lado - falo beijando sua bochecha macia- você não pensa em desistir Tom? Em deixar isso e possamos ser um casal de velhinhos no futuro, você ser um bom ministro da magia, termos nossa família... - levanto meu olhar esperançoso para contempla-lo.

- Dea...eu não posso deixar de ser quem eu sou, eu sou esse Tom Riddle, mas isso não nos impede de ter-mos nossa família, ficar-mos juntos pela eternidade e eu ser um bom lorde -  seu semblante sério, não mentia, ele não se arrependia de nada que fazia.

- Tom...são vidas, estamos falando de muitas vidas que serão perdidas injustamente - seguro seu rosto com as minhas duas mãos, das quais ele vira seu rosto para beija-las.

- eu sei minha princesa - estanco com seu dócil apelido - mas eu vou lutar pelo que acredito, custe o que custar - afirma impassível.

- mesmo que isso custe o que nós sentimos? Mesmo que você tenha que me matar? Você me mataria para alcançar seus objetivos, Tom?  - pergunto olhando no fundo de seus lindos olhos.