O Amor de Uma Deusa - Tom Riddle

Minha

Abro os olhos e logo dou de cara com o lindo nascer do sol, é o meu horário preferido do dia. Eu posso contemplar as maravilhas do mundo humano.

Me levanto sem fazer barulho pois as minhas colegas ainda estão em profundo sono, vou para o banheiro e tomo um banho relaxante, para começar bem o meu dia.

Coloco meu lindo uniforme e desço para o salão comunal.

Paro em frente a uma janela que fica de frente ao Lago Negro, a vista do sol nascente é simplesmente de tirar o fôlego.

Fico uns minutos admirando a bela vista até que sinto uma presença humana atrás de mim e instantaneamente me viro para o mesmo.

Dou de cara com Tom Riddle, minha nossa, esse bruxo é simplesmente lindo, muito lindo.

- bom dia, senhor Riddle - falo sorrindo para o mesmo.

- bom dia, senhorita Néfus - ele me responde enquanto me lança um sorriso ladino.

Me viro para o lago novamente admirando- o novamente e então sinto seu corpo se aproximar mais do meu, e sua voz grossa e excitante próxima do meu ouvido direito.

- o que tanto olha, senhorita Néfus? - merda, estou toda arrepiada.

- O nascer do sol, senhor Riddle. É algo magnífico e sublime - respondo virando- me para o mesmo, que ficamos com o rosto próximo um do outro.
- e você é um belo complemento a paisagem, senhorita Néfus - ele fala ao enrolar uma mecha de meu cabelo em seu dedo.

Em um ato impensado e que me deixa surpresa, eu roço meu nariz no dele de maneira afetuosa, deixando nossos lábios tão próximos que quase se tocam, enquanto o mesmo segura minha cintura suavemente.

- A senhorita não deveria agir assim senhorita Néfus, não sabe o que eu faço com bruxinhas lindas como você - Tom fala ao dar um beijo em minha testa e se afastar de mim, saindo logo em seguida do salão comunal.

Fico estática com o que acabou de acontecer, ele é só um humano Amare, não é como se ele fosse um deus para te deixar abalada assim. Merda, esse homem vai ser minha perdição.

- Dea, o que faz aí parada igual uma estátua? - escuto Walburga me chamar para a realidade.

- Apenas pensando, Wal - respondo ao me aproximar da mesma.

- tudo bem, vamos esperar Mafalda e Irma, para irmos tomar café da manhã, essas duas demoram pra descer.

- bom dia, princesa ruiva - Rosier aparece do dormitório masculino e me dá um beijo na testa.

- bom dia, Evan - respondo ao dar um beijo em sua bochecha.

- bom dia,Dea - Canopus, Abraxas, Alphard e Òrion falam ao mesmo tempo, imitando o ato de Evan.

- Bom dia meninos - respondo dando um beijo na bochecha em cada um, que se surpreendem e ficam levemente corados.

- minha nossa, agora eu ganhei meu dia - Canopus fala fingindo um desmaio.

- deixa de ser exagerado, homem - Alphard fala o censurando com o olhar.
- chegamos - Irma e Mafalda falam ao chegar no salão. Mafalda vem até mim, enrosca meu braço no dela e nos leva em direção a porta.

- Seu primeiro dia de aula aqui, Dea...vamos você tem que passar uma boa impressão - ela fala seriamente enquanto eu apenas concordo com a cabeça.

Chegamos ao salão principal e nos sentamos perto da onde Tom se encontra, que nem se quer me lança um olhar, tudo bem Riddle, você vai ser difícil.

Estava conversando com Mafalda quando escuto as vozes de Walburga e Canopus discutindo chegando cada vez mais perto.

- Só estou dizendo Walburga, que ela é carinhosa e linda, não que vou a desvirtuar na primeira oportunidade que tiver - ele fala ao sentar ao lado esquerdo de Tom, que nem move seu olhar para prestar atenção na conversa.

- Não importa Lestrange, estou te avisando a Dea - ah estão falando de mim, que agradável - não é para o seu bico. - Walburga fala brava olhando pra ele de forma severa.

- eu não desvirtuaria antes do casamento, Dea. Você quer se casar comigo ? - Canopus fala divertido.

Eu o olho chocada com sua ousadia, enquanto percebo Tom o olhar como se o fosse matar naquele instante, seus olhos ficam levemente avermelhados e por mais que eu seja uma deusa, um olhar desses sei que Canopus não vai ficar muito bem.

- Agradeço o pedido, Canopus. Mas acho que não seria do meu agrado - respondo sorridente para o mesmo, enquanto meus companheiros se acabam em risos, atraindo a atenção das outras casas para nossa mesa.

- Até porque Tom aparenta já estar muito interessado na Dea, não é Tom? - Mafalda fala sapeca olhando para Riddle que olhava para mim intensamente, que também olhava para ele - olha só, eles nem piscam...você já era Lestrange - ela conclui, enquanto Canopus da de ombros e Tom desvia o olhar agora olhando para Mafalda que para de rir rapidamente abaixando a cabeça como se tivesse sido repreendida por seu pai.

Algo está errado, parece que todos sentem medo do meu Tom. Será que ele já é alguém mau? Vou ter que ficar ao seu lado agora.

Me levanto afim de dar uma volta por Hogwarts, e conhecer mais do castelo.

- ei, para onde vai, Dea? - pergunta Abraxas me olhando atento.

- vou dar uma volta pelo castelo, Aby, até logo queridos - sorrio para eles e me retiro da mesa sob o olhar de todos sobre mim.

- eu falei que ela é a pessoa mais agradável que já conheci - escuto Evan comentar antes de sair do salão principal.

Passeio pelo castelo, entrando em todos os corredores , dando de cara com vários quadros e fantasmas. Até chegar na biblioteca, entro na mesma e começo a entrar em meu mundinho particular.

Pego um livro onde fala sobre Runas Antigas e o começo a ler ali no corredor.

- você é realmente muito linda, como todos dizem - escuto uma voz grossa me dizer.

Olho para frente e dou de cara com um bruxo moreno e alto, muito charmoso devo dizer, mas nada igual ao que eu considero belo.

- Agradeço o singelo elogio, senhor...- falo suavemente ao me aproximar do menino que me olha atentamente.

- Potter, Fleamont Potter - ele me estende a mão, sendo logo em seguida pegada pela minha. Potter acaricia minha mão brevemente e a beija em seguida.

- Você quer ir a Hogsmead esse fim de semana comigo senhorita, Dea Néfus? - ele me pergunta ao soltar minha mão levemente.

- irei pensar na sua proposta, senhor Fleamont Potter - respondo olhando para ele.

- irei esperar sua resposta então, fios de fogo - ele diz ao me dar um beijo na bochecha e sair da biblioteca.

Me viro novamente para o livro, até que sou colocada bruscamente contra a estante velha de madeira.

Fecho os olhos instintivamente, merda, desde quando virei tão frágil?

- Abra os olhos, Dea - escuto a voz que eu tanto gostei.

Abro os olhos para encontrar um Tom Riddle, com um rosto severo, com as veias do pescoço saltadas e o olho com um leve tom avermelhado.

Toco em sua linda face, tentando o acalmar e o vejo ficar estático por um momento, até que surpreendentemente ele faz um leve movimento com o rosto para ter mais contato com minha mão.

Percebo que ele está mais calmo e decido o perguntar enquanto acaricio sua linda face:

- O que houve, Tom?

- Você não vai sair com o Potter, Dea - ele me responde fechando os olhos com meu carinho.

Surpresa pelas possesivas palavras que saem da sua boca, resolvo o questionar novamente:

- Por que não, Tom?

Ele desencosta o rosto da minha mão, ao me olhar intensamente e ele sorrindo maliciosamente fala:

- Porque você é minha, Dea Néfus, MINHA Dea Néfus.