Assumindo

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- Bom dia, minha feiticeira - a voz do meu amado soa em meus ouvidos.

Me espreguiço lentamente, só então me dando conta de que estou em um quarto desconhecido, o quarto de Tom.

Tento me levantar, mas sinto os braços de Tom em cima de meu corpo, me prendendo ao seu.

- Onde pensa que vai, Dea? - me questiona divertido.

- Embora, pro meu quarto - abraço forte o seu tronco nu, sentindo seu cheiro impregnar minhas narinas.

- Estou vendo mesmo - seu riso melodioso ecoa pelo quarto.

- Como eu vim parar aqui, Tom? - pergunto me arrumando para olhar em seus olhos.

- Você dormiu nos meus braços, e eu a trouxe aqui para dormir confortável comigo - beija minha testa afetuosamente.

- Mas...Tom, isso é errado...eu falei que não teríamos nada- falo sentindo seus beijos suaves em meu pescoço, como eu adoro seus beijos.

- E não estamos tendo nada, apenas beijos descompromissados, você só falou de relacionamento e não de beijos sem compromisso - me beija, sentando-me em seu colo. Nos beijamos até que o ar nos falta-se.

- Você acha que pode me dobrar assim, Tom? - pergunto respirando com dificuldade.

- Se esse é o único jeito de eu ter você...acho - nos gira na cama, ficando por cima de mim.

- certo...nosso último beijo, e eu vou embora - puxo seu rosto para perto do meu, nos beijando novamente com tanta selvageria que quando dou por mim, minhas mãos já estavam percorrendo seu peito nu, e as suas já haviam tirado meu shorts junto a minha calcinha.

  Eu estava praticamente nua e muito molhada, esse bruxo é minha perdição.

Seus olhos brilhavam me olhando atento e Tom segue uma trilha de beijos até minha intimidade, passando sua língua em minha fenda pulsante.

- Oh Tom, i-isso n-não era para a-acontecer - falo em meio a gemidos baixos, enquanto Tom apenas sorri divertido, abrindo minhas pernas, colocando as mesmas sobre seus ombros e se abaixando para me fazer entrar no Éden.

  Sua boca e sua língua são uma combinação perfeita, me chupando e lambendo meu clitóris, minhas mãos vão para o seu cabelo o empurrando para mais contato com a minha intimidade.

  Eu estava quase delirando com sua boca, mas quando seus dedos são estocados em minha fenda encharcada em um vai e vem tão gostoso, eu simplesmente perco-me em uma nuvem sexual tão densa, que alcanço meu orgasmo rapidamente.

- Ah Tom - o grito saí de meus lábios, junto as minhas costas arqueadas e meus lábios molhados de sangue, que foram o resultado de minhas tentativas falhas em conter meus gemidos.

  Ele sorri para mim passando seu dedo no caminho onde meu líquido escorria, e o levando a sua boca.

- Seu gosto é maravilhoso, assim como pensei que seria, minha feiticeira - beija meus lábios levemente.

  Eu só sabia respirar tentando voltar ao meu eixo, eu estou extasiada com tamanho prazer, nunca havia me sentido assim, não em uma preliminar. Não era possível que esse bruxo podia ser perfeito pra mim até nisso...

- E-eu preciso ir...- me levanto em um pulo e vou em direção da minha calcinha e shorts, mas ao pegar minha calcinha verde na mão, Tom a tira da minha mão, a cheira com uma face safada e leva até sua cômoda, guardando a calcinha na mesma.

  Coloco meu shorts o olhando balançando a cabeça em sinal de negação, Tom apenas me encara divertido, lambendo seus deliciosos lábios.

- Pare de ser pervertido, Tom Riddle - abro a porta pronta para escapar pela mesma, mas o maldito é mais rápido e me vira para ele me dando outro beijo de tirar o fôlego.

- Até daqui a pouco, minha feiticeira - me solta abrindo a porta atrás de mim.

  Saio correndo pela mesma indo para o meu dormitório.

   As meninas já estavam acordadas e percebo que Walburga estava com uma aparência péssima, realmente péssima, como se tivessem a torturado, só de pensar meu coração doí em meu peito.

- Bom dia meninas - cumprimento sorridente.

- Bom dia, gata...onde você estava? - Mafalda questiona com um sorrisinho esperto.

- Eu....hm, eu estava...- me embaralho toda para responder.

- Ele não deixou que ninguém a tocasse sabe? Foi engraçado, Tom Riddle te segurando como se você fosse feita de porcelana, ou te fazendo carinho...ele deixou bem claro que não era para incomodar-mos ele, sob pena de morte - ela solta um risinho, mas sei que ela no fundo está falando sério em relação a pena de morte...isso é o que mais me dá medo em Tom, ele não brinca, ele sempre fala o que ele realmente faria - confesso, que foi uma cena que eu achei que nunca veria em minha vida...vocês se amam - ela termina sua contestação como se tivesse toda certeza do mundo do que falava.

  Nós nos amamos? Não, acho que não...nós temos um forte apreço pelo outro, mas não chega a ser amor...ou chega? Eu não sei, tudo é tão confuso, tem tanta coisa em jogo...minha vida está em jogo.

- Vou tomar um banho, Mafalda...você me espera? - beijo sua bochecha passando por ela para ir para o banheiro. Mafalda é uma boa amiga.

- Vai logo, senhora Riddle - escuto ela gritando para mim.

Senhora Riddle, gosto como isso soa, mas não é algo alcançável, não se ele se tornar o tirano destruidor que pretende virar.

  Tomo um banho relaxante e me troco em cinco minutos.

- Dea, amiga, eu sinto tanto pelo que aconteceu... você não é nada disso que ela falou...- Mafalda me abraça fraternalmente.

- Está tudo bem querida, ela não me magoou - falo ao nos separarmos - agora vamos?- ela acente com a cabeça.

   Descemos para o salão comunal, dando de cara com Riddle e nosso grupo de amigos aparentemente nos esperando.

- Bom dia, meus queridos - falo timidamente.

- Você está bem, princesa ruiva? - Órion me abraça forte.

- estou, querido...estou muito bem, agradeço a preocupação de vocês... amo todos vocês - sorrio feliz para os meus amigos, todos se preocupam comigo, algo lindo que nunca tive na vida.

- Me desculpe pelo que ocorreu com Walburga, ela teve o que mereceu...- Órion fala com uma expressão severa.

- E-eu acho que não precisava... eu - tento dizer algo mas nada saía.

- Não diga isso, nós vamos te proteger de tudo ...você é muito importante para todos nós- Abraxas dá um beijo em minha bochecha.

- Certo...podem solta-la - Tom diz severamente ao me puxar para ele - vamos - pega em minha mão me conduzindo até o salão principal.

Todos os olhares se prendem em nós dois, minha nossa, ele não fez isso...eu falei que não íamos ter nada e ele simplesmente me assume para Hogwarts toda?

- Tom...o que está fazendo? - pergunto temerosa ao parar-mos no meio do caminho.

- Estou pegando o que me pertence, minha feiticeira - não consigo pensar em nada, nem no que significava sua frase pois no segundo seguinte, sua boca estava colada na minha em um ósculo perfeito e cheio de...paixão.

O Amor de Uma Deusa - Tom RiddleOnde as histórias ganham vida. Descobre agora