CAPITULO 3

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*** capítulo sem correção ortográfica ***


Eu não consigo respirar...
Enquanto as palavras de Suzy se repetem em minha mente, enquanto sinto seus dedos se espalharem por minha pele aquecendo-a a um nível quase insuportável, enquanto seu hálito em minha nuca causa arrepios por meu corpo, eu não consigo respirar.
E por falar em corpo, posso sentir o seu, firme e duro, colado ao meu.
Encaixo-me com perfeição nas curvas masculinas do seu corpo, como se o meu fosse feito para se moldar ao dele, uma peça exata de quebra cabeça. Sorrio ao sentir ele se esfregando em mim, é ousado e um pouco pervertido, mas não ligo.
Hoje tudo é permitido.
Ele está em toda a parte e tenho total consciência de cada ponto em que nossos corpos se colam e mesmo assim, sinto como se ele não estivesse fazendo absolutamente nada, só está ali, parado atrás de mim à espera das minhas ações para realizar as suas.
Controlado...
Então me aproximo um pouco mais, pressionando meu bumbum em seu corpo, fazendo com que ele respire fundo em meu pescoço e seus dedos se contraiam em minha pele.
Sorrio com sua reação enquanto sinto como se ele estivesse me segurando no lugar, ele parece estar no limite, mesmo assim deixa para que eu decida o próximo passo e embora eu não faça a menor ideia do que estou fazendo, me movo ao som da música, rebolando devagar, sentindo as batidas frenéticas disputarem com a força com que meu coração bate no peito. Suas mãos seguem meu ritmo, ainda coladas em minha pele, me conduzindo, sinto seu corpo também se movendo, de um lado para o outro e fecho os olhos deixando-me levar.
É a coisa mais excitante que já fiz na minha vida.
Aqui, no meio de uma multidão de pessoas, dançando com um completo estranho, sentindo seus dedos me segurando junto a si, desejando coisas que só de pensar fazem meu rosto corar.
Ficamos um tempo assim, nos torturando com migalhas de algo que nenhum dos dois tem coragem de fazer, o mundo a minha volta canta em coro o refrão de uma música que não saberia dizer qual é nem que a minha vida dependesse disso, enquanto sinto meu corpo cheio de tesão implorar para se aproximar mais dele.
Como anjos de Deus enviados para acelerar as coisas, o grupo a minha frente me empurra, os dedos que até então estavam me tocando suavemente, me envolvem em um abraço protetor, logo seus lábios estão novamente em meu ouvido e aguardo por sua voz, mas ele não diz nada, embora eu consiga sentir a sua respiração pesada enquanto ele me segura junto a si.
A música muda, as pessoas parecem possuídas, se chocando, se empurrando, nos empurrando, e a cada toque externo, nos afastamos mais da multidão, sei o que estamos fazendo e não me importo, quero ir com ele, quero ver onde isso vai dar, hoje quero ser como minha irmã pediu. Ousada, livre, viva.
Ele conhece a música, seus dedos se movem em minha pele e posso sentir seu corpo se mexer, pressiono um pouco mais o meu, provocando-o de uma forma que nem sei de onde vem, mas que me faz sentir poderosa quando noto a sua ereção crescendo atrás de mim.
Ele apoia seus lábios na curva do meu pescoço, palavras soltas escapam de sua boca enquanto ele canta baixinho, só para mim, fecho meus olhos e deito minha cabeça em seu peito deixando a música embalar nossos movimentos.
Seus dedos pressionam meus quadris, me puxando para mais perto, sinto sua ereção aumentar e esfrego minha bunda nela, ele solta um palavrão e sorri,  mordo o lábio e estremeço com o erotismo disso tudo, passo a ponta dos meus dedos por seus braços, sentindo o relevo das veias masculinas nos antebraços, subo até a dobra do cotovelo e desço até seus dedos, repito mais algumas vezes, ainda de olhos fechados, tentando me concentrar em sua boca, em como as palavras se formam em seus lábios, em como as vezes a sua língua toca a minha pele, ou talvez em seus dedos exigentes ou quem sabe em sua ereção que implora por atenção.
Ainda não me virei, ainda não vi seu rosto, mas a imagem do seu olhar arrogante e do seu sorriso presunçoso naquela tenda, preenche minha mente e desejo que ele esteja estampado em sua boca bonita nesse momento, se espalhando enquanto ele olha para onde nossos corpos estão se esfregando, quero que ele seja permanente nos dias seguintes, quando ele se lembrar desse momento insano com uma completa desconhecida em um festival em torno de milhares de pessoas.
A música muda mais uma vez, sinto quando ele se acomoda e viro o rosto para ver onde estamos, há uma parede atrás dele, um mundo de pessoas a nossa frente e um desejo insano e inexplicável entre nós.
Estou entre suas pernas, sua boca acaricia minha pele, devagar, subindo e descendo por minha nuca, pela primeira vez desde que eu quase cai sobre ele, uma das suas mãos se afastam do meu corpo para livrar meu pescoço dos fios úmidos, dando a ele livre acesso para me beijar.
Sua língua dança em minha pele, passando por meu pescoço, chegando a minha orelha, percorrendo todo o caminho até chegar ao outro lado, enquanto sua mão segura meu cabelo e a outra escapa da minha cintura, subindo pela lateral do meu corpo até encontrar o caminho para dentro da minha camiseta.
Eu deveria parar, estamos em público, eu nem ao menos sei quem ele é, Jesus Cristo, eu mal vi seu rosto, mas não consigo, digo a mim mesma que estou cometendo uma loucura, como um daqueles tópicos que todos devem fazer na vida, do tipo plantar uma arvore, escrever um livro, transar com um desconhecido em um festival.
Dane-se, eu não me importo, não agora, talvez amanhã, talvez quando o show acabar e ele disser que precisa ir, quando o tesão passar, quando meu corpo esfriar, tanto faz, não ligo para nada, só para sua língua em minha pele e suas mãos em meu corpo. O resto eu penso depois, terei uma vida toda para isso.
Seus dedos se enroscam na renda do top que estou usando e sorrio relembrando de Suzy me dizendo que eu estava sexy com ele. Quero que ele me ache sexy também, quero que ele enlouqueça a cada parte tocada, em cada beijo dado. Quero que ele se esqueça de tudo assim como eu.
Seus dedos continuam se movendo ousadamente até cobrir todo o meu seio, e continuam até chegar a meu mamilo, eles se fechar nele, pressionando-o devagar, deixando-os duros, aumentando a força, me fazendo choramingar.
Deus...
— Você gosta assim? — ele pergunta, sua voz, rouca e baixa, tão bonita que faz meus joelhos fraquejarem, enquanto esfrega seus dedos em mim, o tecido aumentando ainda mais o meu prazer.
Movo a cabeça afirmando, empino minha bunda em sua ereção, desejando aliviar a pressão que estou sentindo e ele geme, arfo de prazer quando sinto ele chupar minha pele e não dou a mínima se amanhã terei que explicar onde foi que consegui esse chupão. Nesse momento quero ser marcada por ele, em todos os lugares possíveis, enquanto minha mente vaga pelos lugares que ele não terá acesso.
O som molhado dos seus lábios em mim se sobrepõe a tudo, a respiração pesada e os gemidos que ele solta a cada investida minha em sua ereção me fazem perder o controle, ergo a mão e enrosco meus dedos em seus cabelos, puxando-os para mim.
— Caralho... — ele geme, suspira, enlouquece.
A pressão aumenta, ele está se esfregando em mim, tentando se aliviar e sinto que mesmo assim ainda é pouco, quero mais, preciso de mais, mesmo que eu não faça ideia de como fazer isso aqui.
— Eu quero você. — ele diz como se pudesse ouvir meus pensamentos e suas palavras disparam uma descarga de adrenalina em meu corpo.
— Ah meu Deus. — sussurro, gemo, choro, digo... não sei, não faço ideia do que está acontecendo, nesse momento sou um amontoado de celular em ebulição, sendo manipuladas pelas mãos e boca desse estranho e por mais maluco que pareça, nunca me senti mais viva em toda a minha vida.

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Olá pessoal!!!
Eitaaaaa que esses dois estão pegando fogo mesmo!!!
Stella está se deixando levar, vivendo sua noite de loucura sem pensar em nada.
Já Nuno está tentando esquecer o futuro que o aguarda.
Mas enquanto o amanhã não vem, vamos aproveitar essa noite que promete MUITOOOOO

Não deixem de avaliar e comentar, quero saber o que estão achando desses dois fogosos hahahhahha

Beijos e um excelente fim de semana

NUNOWhere stories live. Discover now