Elizabeth Marie Swan, irmã gêmea mais nova de Bella, é a garota que teve o azar de estudar em um dos melhores colégios de Nova Orleans e acabar sendo transformada em vampira. Agora, tomada pelo triste desejo de se despedir de quem ama, ela volta par...
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Ligo a TV e coloco no programa de desenhos que passava, eu e Bella ficamos assistindo e esperando o nosso pai descer para podermos jantar juntos.
— Liza, onde você estava? — ele perguntou, descendo as escadas.
— Estava na casa de um amigo, só que perdi a noção do tempo. — explico olhando para a tela da tv.
— Amigo? Eu conheço? — perguntou curioso e um pouco enciumado.
— Na verdade, não, ele mora em outro estado. Ele que trouxe minha moto e vai passar um tempo de férias aqui em Forks. — dou de ombros.
— Entendo. — disse e ficou mudo por um tempo, tiro os olhos do desenho e o espio, ele parecia nervoso.
— Qual o nome dele?— Bells perguntou sorrindo.
— Damon. — respondo.
Me levanto indo até o fogão quando percebo que o interrogatório havia começado e não daria mais para ver o desenho que passava. Vejo um macarrão com queijo numa travessa, a pego e coloco em cima da mesa.
— E os pais dele deixaram ele vim de outro estado para trazer sua moto? — papai perguntou se sentando na mesa, faço uma careta só de imaginar o quanto seria estranho um vampiro centenário precisar de autorização.
— Na verdade, ele já é adulto. Tem 25 anos. — digo e os dois me olham surpresos, os batimentos cardíacos do policial já estavam muito rápido. — O que foi? — me sento.
— Ele é muito velho para você. — afirmou rigoroso e eu estreito os olhos. Se levasse em consideração a verdadeira idade do Damon, ele estava certo, 173 anos era bem irreal para os humanos, mas ele continuava lindo e nos dávamos bem, então quem liga?
— Não acho e ele só é meu amigo mesmo. — claro que ele está classificado como amizade colorida, mas meu pai não precisa saber disso.
Me sirvo com o macarrão e começo a comer, estava muito, muito bom.
— Isso está maravilhoso! — digo e coloco mais uma garfada na boca. — Uh... Vou pegar o suco ou vocês preferem uma coca? — pergunto me levantando e abrindo a geladeira, escutando ambos dizerem coca.
O resto do jantar foi simples e mais calmo, sem parecer o interrogatório de antes, realmente eu não via problemas em responder suas perguntas. Acredito que devemos sempre contar logo a verdade para não nos complicar no futuro, com as mentiras. Pena que não podia aplicar isso na questão sobrenatural.
Eu iria passar a noite acordada, mas depois desse dia longo, resolvi dormir pra esquecer os turbilhões de pensamentos que tive. Sempre é bom dar um descanso mental para o nosso cérebro, mesmo ele não precisando.
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Acordei às 05:50 e aproveitei que todos estavam dormindo pra tomar meu banho primeiro e me arrumar.
