Elizabeth Marie Swan, irmã gêmea mais nova de Bella, é a garota que teve o azar de estudar em um dos melhores colégios de Nova Orleans e acabar sendo transformada em vampira. Agora, tomada pelo triste desejo de se despedir de quem ama, ela volta par...
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Sorrio ao sentir uma carícia quente em meu rosto, envolta pelo seu aroma e acompanhada pelo ritmo de seu coração.
Abro os olhos, sentindo a felicidade irradiar meu coração. Se eu soubesse que sonharia com ele, não teria passado todas essas madrugadas acordada.
No sonho, ele está muito diferente. Seu rosto tinha amadurecido, como se Jake tivesse uns 22 anos agora, seu maxilar mais definido e seu cabelo cortado, infelizmente bem curto. Sua forma estava mais musculosa e eu me surpreendi com a capacidade da minha mente em deixá-lo ainda mais atraente. E o cheiro... o mesmo da campina, deliciosamente reconfortante.
Mesmo sendo um sonho, apenas fiquei em silêncio, o admirando e tentando não olhar descaradamente para seu abdômen e peitoral nu.
- Oi... - ele murmurou, baixinho, transmitindo toda a paz que eu precisei durante esse tempo. Sinto um arrepio de prazer ao ouvi-lo, reconhecendo imediatamente a voz que sentir tanta falta, mas que agora também estava mais grave.
Me afasto ligeiramente, concentrando-me para manter o sonho estável e não o mudar de repente.
- Deita ao meu lado. - peço, puxando suavemente a sua mão. Ele franziu as sobrancelhas e um pequeno pânico me pecorre; isso não poderia virar um pesadelo, certo? - Por favor. - imploro, com medo dele recusar.
Não vire um pesadelo. Não vire um pesadelo. Não vire um pesadelo.
Seu rosto suaviza e ele deita ao meu lado. Sorrio aliviada e me aconchego sobre seu corpo, o calor que ele emana é muito quente, mas extremamente agradável e acolhedor. Minhas mãos tocavam a sua pele e era impressionante o jeito como parecia real. Estava feliz, muito feliz, e esperava que eu conseguisse manter esse sonho o máximo de tempo possível.
- Você mudou de ideia? - questiona, cauteloso, seus dedos afagando meu cabelo.
Franzo o cenho, misturando o prazer de seu toque com a frustração de sua pergunta.
- Não vamos falar da realidade aqui, por favor. - peço, decidindo que seria melhor tê-lo como eu o conhecia. Esse corpo, provavelmente fruto da minha imaginação, não pode ser real. No entanto, a sensação de estar em seus braços era a mesma. Tudo parecia igual, mesmo sendo diferente.
- Realidade? - questiona, agora sua voz soava confusa.
- Sim. Isso é um sonho, mas está tudo bem. - digo para o tranquilizar, erguendo um pouco a minha cabeça para ver sua reação.
Venderia o ar do mundo para continuar olhando em seus olhos. Mesmo o quarto estando bastante escuro, conseguia ver sua expressão receosa muito bem, assim como sentir o frio na espinha passando como um impulso elétrico.
- Ah... droga. Não é um sonho, né? - pergunto, frustrada e ele balança suavemente a cabeça, negando. Me afasto rapidamente, sentando no canto da cama e escondendo o meu rosto com as mãos.
