Elizabeth Marie Swan, irmã gêmea mais nova de Bella, é a garota que teve o azar de estudar em um dos melhores colégios de Nova Orleans e acabar sendo transformada em vampira. Agora, tomada pelo triste desejo de se despedir de quem ama, ela volta par...
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Dou algumas batidas na janela do carro, assustando sem querer a minha irmã. Ela parecia uma pilha de nervos quando destravou a porta, me olhando com aqueles olhos esbugalhados que ela dava toda vez que percebia que cometeu um erro.
— Me desculpe! — começou a falar assim que me sentei ao seu lado — Eu realmente não percebi. Pensei que ele tinha mudado. Nem me toquei o que seus olhos... — a interrompi, não estava com cabeça para pensar em Laurent agora e de qualquer jeito Bella fez bem ao tê-lo chamado.
— Está tudo bem, Bells. — A tranquilizo — Eu o hipnoitizei, agora ele é nosso amigo e se alimenta apenas de animais.
— Liz... isso é ótimo! — exclamou após um tempinho, quando finalmente entendeu o significado das minhas palavras.
Eu assenti, sem conseguir dá tanta importância. Ainda estava extremamente nervosa com o que tinha acontecido, mas pelo menos eu iria embora logo.
— Mas só porque eu estava com você, Bella. — digo, em um tom bastante sério e preocupado — Entende isso, não é? Não se envolva nesse mundo sobrenatural, fuja dele. Não entre em florestas. Não faça nada que possa te matar. Não vou está aqui daqui poucas semanas.
Ela revirou os olhos, sabia que minha irmã ainda não queria que eu fosse, ela sempre tentava me convencer a continuar nessa cidade com vários argumentos, mas mesmo assim acenou em concordância. Não me aliviou, Bella é um grande ímã para problemas.
Suspiro, muito cansada. Minha mente parecia girar e girar enquanto pensava em Jacob. Ultimamente só conseguia pensar nele, mas agora, as emoções que vinham junto dos pensamentos pareciam ainda menos agradáveis de se ter, principalmente agora que eu tinha contado a ele que sou uma vampira. Bem, a ele e aos outros.
— Acho que já podemos ir para casa. — digo, encostando a cabeça na janela fechada.
— Ah, é verdade... — murmurou, girando a chave e dando a partida no carro.
Ela pareceu perceber que tinha algo de errado comigo, porque ficou em silêncio por um longo tempo enquanto dirigia. Porém, como nada bom nesse mundo dura tanto tempo, ela logo voltou a falar.
— O que aconteceu para você ficar desse jeito? — perguntou, sua voz preocupada enquanto me espiava pelo canto dos olhos.
Respirei fundo, não aguentava mais guardar tudo para mim e resolvi compartilhar com ela uma parte do meu incômodo.
— Sabe aquele lobo que você viu? — perguntei, ela assentiu.
— Laurent o matou? — supôs, como uma afirmação e eu estremeci no mesmo instante, aterrorizada com seu comentário.
— É claro que não! Meu Deus, que horrível. Nunca mais fale uma coisa dessas. — brigo, desencostando a minha cabeça da janela, completamente agoniada apenas com a hipótese.
