Elizabeth Marie Swan, irmã gêmea mais nova de Bella, é a garota que teve o azar de estudar em um dos melhores colégios de Nova Orleans e acabar sendo transformada em vampira. Agora, tomada pelo triste desejo de se despedir de quem ama, ela volta par...
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Liz deixou minha casa sem se despedir direito, e isso me deixou inquieto. Nos últimos tempos, percebi que sua atitude mudou e, às vezes, sinto que ela está se afastando de mim de forma sutil. Temo que ela esteja com medo de ficar por perto porque percebeu que eu estou completamente apaixonado por ela.
Não sabia exatamente por que minha garota estava agindo dessa maneira, mas seja qual for o motivo, aquilo estava me machucando como nunca antes. Sentimentos de rejeição e angústia se misturavam, infernizando meu corpo e minha mente, afetando meus pensamentos e deixando-me ansioso.
Às vezes penso que seria mais fácil tentar esquecer tudo isso, todo esse amor avassalador que parecia querer me consumir, e por alguns minutos, fico motivado a seguir esse plano, pelo menos até a minha mente me trair; lembrando-me do rosto delicado dela, dos seus olhos tão intensos e lindos, da sua boca parecendo tão macia e atraente, da sua pele que sempre me dava vontade de explorar-la sob meus toques. Lembro-me do seu riso, do seu cheiro inebriante e da paz que sinto em seu abraço.
Elizabeth Swan era a garota mais linda que eu já tinha visto. Sua beleza era incomparável e, para meu azar e minha felicidade, Liz não era apenas fisicamente bonita, mas também ainda mais bela por dentro.
Antes dela ficar estranha, eu me sentia como um idiota apaixonado pela minha melhor amiga. Agora, sinto-me como um idiota apaixonado e machucado pela minha melhor amiga. Por que eu tive que complicar minha vida quando era criança? Por que não falei que nunca estive apaixonado por Bella e sim por ela? Agora, eu não poderia dizer nada, porque além de me rejeitar, como parece já estar fazendo, ela iria se afastar para sempre de mim.
Vejo a maçaneta da porta se mexer, me tirando dos meus devaneios e inconscientemente torcendo para que fosse ela, mesmo que meu lado racional soubesse que não era.
Meu pai entra em casa, empurrando sua cadeira de rodas com as mãos e percebe que eu estava parado no meio da sala, como um trouxa.
— Como foi com o Harry? — perguntei, indo até ele para ajudá-lo com sua cadeira.
Não sabia o que o velho estava fazendo na casa dos outros ultimamente, mas apostava que tinha algo a ver com o conselho ancião e a gangue idiota do Uley. Meu pai os defende com unhas e dentes, e aquilo me tirava do sério.
