063 " algo errado"

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Sn Smith-

- vamos cair na real que quando você me viu pela primeira vez já criou até uma fanfic comigo, pode admitir! - falo convencida.

Vinnie e eu estávamos deitados aproveitando os últimos minutos que tínhamos juntos antes dele ir para o casarão.

Deveria ser umas 10:30 por aí... Não saímos do quarto deis de então, ficamos conversando e me permiti tirar um cochilo de uns 30 minutos, estava tão agitada e ansiosa que nem dormi consegui.

Afinal, não é todo dia que você tem um chá e é pedida em namoro no meio dele.

Estou tão orgulhosa de mim... Ninguém botava fé, falavam que eu ia namorar o primeiro que eu encontrasse por aí.

Acertaram.

Não agora falando sério, deixa eles descobrirem que eu tô com um loirinho, tatuado, forte e gostoso.

A cabecinha oca deles explodem.

- vai contar hoje para os meninos? - pergunto.

- tudo bem para você? Ou você quer contar juntos? - ele pergunta me olhando.

- não, para mim tudo bem. - falo e deixo um sorriso ladino brotar no canto do meus lábios.

Eu tô tão feliz, eoem.
Que estranho.

Ele segura meu queixo de leve e se aproxima depositando um selinho no meu lábio.

Seguro em seu pescoço e fecho meus olhos transformando aquele "simples" selinho em um beijo longo com mais intensidade.

Era tão louco sentir esses arrepios quando sua boca tocava na minha... Quando ele passa seus dedos por minha pele dando leves apertos na minha coxa, igual ele está fazendo agora.

Era incrível sentir essa conexão, mas era assustador ao mesmo tempo...

Tenho medo de me apegar muito, mas isso é inevitável! Ainda mais falando de mim.

As coisas nunca terminam como eu esperava, não sei se foi porque eu não tinha muitos amigos na adolescência e quando conseguia me enturmar, falava sobre minha vida inteira como se eu conhecesse a pessoa a anos. O que era péssimo! Depois de alguns dias a pessoa se distânciava e eu sentia que tinha um pedaço meu ali com ela, e sempre pensava " mas que porra! Eu tenho que fechar minha boca " por isso comecei a me sobrecarregar com os problemas das outras pessoas.

Mas eu nunca aprendia.
E isso se repetia, até que você se acostuma
E passa nem ligar mais para isso.

Mas no fundo...

Em questão de amizades elas não duravam mais de um ano, era só para aquele ano no colegial, no próximo ano era novos colegas e isso se repetia.

Quando sai da escola passei a não me importar tanto com isso, comecei a me preparar para a vida "adulta" faculdade, carteira de motorista, procurar um emprego e claro uma moradia. Eu poderia muito bem ficar naquela gigantesca casa com meu pai, mas eu iria depender dele, e não era aquilo que eu queria. Não importa o dinheiro que ele tinha, foi ele que suou para conseguir e pode me dar uma vida tranquila enquanto eu morar debaixo do seu teto. O que eu não posso reclamar, porque eu sempre tive de tudo e do bom e do melhor. Mas eu sempre quis ter meu próprio dinheiro com meu suor e poder dar uma vida igual e até melhor do que eu tive para meus futuros filhos, se eu tiver.

Claro que eu sou MUITO grata a meu pai por todas oportunidades que ele me deu: um estudo com uma qualidade e aprendizado ótimo, cursos de língua estrangeira, cursos para me preparar e adicionar no currículo.

Ele me ajudou a montar e dar um início no meu futuro.

Ainda não consegui raciocinar que ele não está mais aqui... Mas pensar nisso me deixa angustiada por isso prefiro lembrar das nossas memórias felizes, quando eu pensar que ele se foi.

𝑶 𝒔𝒆𝒒𝒖𝒆𝒔𝒕𝒓𝒐༄ - Vinnie HackerWhere stories live. Discover now