Capítulo 52

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Assim que desviamos o olhar, notamos vários homens em volta de nós apenas observando a discussão, Eros me olhou de canto de olho e pigareou.

-Essa é Minha Mulher, vocês não precisam saber o nome dela, por que não irão se dirigir a ela em momento algum, não olharão para ela, não tocarão nela nem que seja sem querer ou uma bala atravessará a cabeça de vocês sem querer, não irão respirar perto dela, se eu pegar alguém fazendo essa porra eu vou meter bala em todos vocês- ele falou os encarando seriamente. -Entenderam?- ele perguntou elevando levemente o tom de voz.

-SIM SENHOR KHÁOS-  todos responderam coletivamente.

-Ótimo- ele se virou para mim e me esticou a mão direita.- vamos mea dea.

Segurei sua mão e seguimos para um elevador que estava ao lado da escada, entramos no elevador e ele apertou o botão do último andar, eu fiquei em silêncio mortal até chegarmos no último andar.
Saímos do elevador e começamos a passar por um corredor um pouco escuro, até a última porta do corredor que pegava a parede inteira e era inteiramente vermelha que se destacava em meio as portas brancas.
Ao entrarmos na sala, havia uma mesa com 11 lugares, dez desses lugares estavam ocupadas por diversos homens vestidos em ternos azul escuro quase preto.
Eros me guiou até a única cadeira na  ponta da mesa e se sentou me puxando para sentar em sua coxa esquerda, ele mexeu em seu bolso traseiro e pegou seu celular e fones de ouvidos, ele me estendeu e falou para mim ficar a vontade.
A reunião começou e meu fone estava em volume baixo enquanto eu assistia um filme aleatório de terror, mas logo tirei o fone discretamente quando ouvi um dos homens falando sobre mim.

-... Você sabe que ela pode atrapalhar nossos planos.- um barbudo ridículo falava.

Me sentei direito no colo de Eros e me inclinei na mesa tirando os fones lentamente.

-Sabia que é feio falar de uma pessoa como se ela não estivesse aqui?- eu arqueei uma sobrancelha.

-Eu não estou falando com você menina, continue quieta.- ele falou em tom arrogante.

-Eu estou falando com você, estou doida para você me fazer ficar quieta barbudo ridículo, o pior é querer ter argumento com essa barba que vai até o saco se duvidar, cosplay de Albus Dumbledore.- eu falei irritada, pude ver alguns homens segurando o riso e o cosplay mal feito ficar vermelho de ódio.

Ele abriu a boca para falar alguma coisa, mas eu fui mais rápida e peguei a arma do Eros, distravei e atirei na cabeça dele, Para uma primeira vez atirando eu fui muito bem, eu estendi a a arma para o Eros novamente e dei um beijo na bochecha dele para diminuir seu estresse.
Ele não deu atenção para o corpo e nem para o sangue que suja-vá o chão, ele continuou a reunião calmamente enquanto eu assistia.
Depois de quase 4 horas de reunião, nós fomos para fora do prédio.

-Vamos pegar um Jeep, vai começar a chover.- entramos no galpão e entramos no Jeep preto.

Quando estávamos na estrada, começou a chover e eu olhei para o parabrisa distraidamente reparando que estávamos sendo seguidos por dois carros e três motos.

-Eros, eu realmente espero que tenha uma metralhadora ou algo assim nesse carro- eu falei ainda olhando para o parabrisa, ele olhou pelo retrovisor e percebeu que estávamos sendo seguidos.

-Em baixo do banco traseiro-

Eu me abaixei para não me verem e peguei a arma, voltei para o banco da frente e lembrei que não sei atirar direito.

-Eros, deixa eu assumir o volante-

-Vou confiar em você, mas pelo amor de Deus não capote esse carro.-

-Deixa de ser besta e sai daí logo-

-Segura o volante pelo menos caralho-

-Sai daí logo Eros, não temos tempo para isso porra-

-senhor me ajude- ele sussurrou.

Ele soltou o volante e pegou a arma rapidamente se sentando no meu lugar, eu sentei no lugar dele e coloquei o cinto e mandei ele fazer o mesmo, segurei o volante fortemente e suspirei.

-Se segura- Eros se segurou no banco com uma mão enquanto com a outra ele segurava a arma.

Eu virei com tudo indo contramão na pista e fiquei ao lado de um dos carros, Eros não perdeu tempo, atirou certinho na cabeça do motorista e na mão do atirador.
Faltava um carro, eu volto a dirigir certo na pista e procuro pelo retrovisor o carro que estava atrás de um carro azul escuro.
Eros colocou o tronco para fora do carro e começou a atirar no carro, mas acabou levando um tiro de raspão no antebraço.

-Porra, filho da puta do caralho- ele resmungava com ódio.

Eu olhei pelo retrovisor e vi o carro sair de trás do outro.

-Você consegue ficar de frente para eles?-

-Sim, cuidado com o outro braço, leva outro tiro que eu atiro na sua cabeça.- eu avisei e virei o volante com tudo.

Eros colocou o troco para fora do carro novamente, deu dois tiros no atirador um em cada ombro e um na cabeça, deu um tiro nas rodas, o carro começou a capotar e caiu em cima de duas motos que estavam nos seguindo também, arrumei o carro na pista novamente.
Só sobrou um, esperei para ver oque o Eros ia fazer, ele atirou no pneu da moto e ela também capotou por cima de um gol branco quebrando totalmente o vidro.

-Vamos para casa, pelo amor- ele suspirou cansado pelo esforço.

-E o seu braço idiota?-

-Eu ligo pro médico da máfia.-

-Beleza.

 Show de horrores - dark romance Where stories live. Discover now