Capítulo 8

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Fiquei parada na entrada do quarto tentando decidir se deveria continuar com a visita íntima até o final ou ir embora

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Fiquei parada na entrada do quarto tentando decidir se deveria continuar com a visita íntima até o final ou ir embora.

Eu posso ir embora? Nem sei se é permitido sair antes do horário.

E se eu puder sair? Como vou para casa se combinei com o Rato dele vir me buscar só pela manhã?

Caramba, estou tão ferrada!

O homem à minha frente parecia aborrecido demais e ficar sozinha com ele não deveria ser uma boa ideia.

— Tu tá esperando um convite formal pra entrar, Emília? — Chorão perguntou, nitidamente impaciente.

Fui empurrada pelo carcereiro para dentro do quarto e ouvi a porta sendo trancada pelo lado de fora.

O quarto era coberto com azulejos brancos, havia uma cama de casal e uma mesa pequena onde deixei as duas sacolas.

— Você não precisa agir como um estúpido comigo — reclamei, cruzando os braços.

— Por que tu tá vestida com a blusa do meu irmão?

— Ele me fez trocar dentro do carro, porque disse que não poderia entrar com a blusa que eu tinha escolhido.

— Você deixou o Rato te ver nua?

— Eu tava de sutiã.

— NA FRENTE DE OUTRO HOMEM?

— Outro homem? — Ri sem humor e rebati: — Você fala como se tivéssemos algo sério sendo que eu só tô nessa merda por causa do dinheiro!

— Eu sei que tu tá aqui pela grana, Emília. Não precisa me dizer o óbvio nesse caralho que eu não sou burro.

— Então, para de me tratar como se eu fosse a sua mulher, porque eu não sou e nem quero ser nada pra você.

O homem branco, coberto por tatuagens, avança em minha direção, claramente dominado pela raiva.

— Tira as tuas roupas e deita na cama de pernas abertas — Chorão mandou e eu arregalei os olhos. — Vou te foder a noite inteira como a prostituta que você é.

— Nem um cafezinho antes? — ironizei, forçando um sorriso, fingindo que não estava com medo dele.

— O cafezinho são os vinte mil que tô te pagando!

— Mas é que...

— Mas nada, caralho! Não foi tu que pediu pra eu te tratar como qualquer uma agora há pouco? Então, fica pelada e abre as tuas pernas de uma vez!

Sem outra alternativa, obedeci ao seu comando e comecei a me despir.

Tirei a minha blusa mesmo estando muito envergonhada e logo em seguida, a minha calça legging.

Fiquei apenas de sutiã e calcinha na frente do moreno.

Involuntariamente, algumas lágrimas começaram a cair no meu rosto e eu tentei escondê-las, mas o Chorão percebeu e me encarou com dó.

— Não vou te forçar a nada, Emília. Só quero ter certeza de uma coisa...

Chorão agarrou as laterais do meu corpo e fui empurrada com cuidado para cima do colchão.

Estava com o meu corpo tremendo quando deitei de costas no colchão e ele abriu as minhas pernas e posicionou o seu rosto no meio das minhas pernas.

Encarei o teto e comecei a orar mentalmente para que esse pesadelo acabasse rápido, porque não ia suportar muito tempo ali com aquele imbecil.

Chorão ficou alguns minutos olhando a minha buceta e por fim, disse:

— Queria ter certeza que você ainda era virgem.

— Achou que eu tinha dado pro Rato? — perguntei levemente indignada, levantando meu tronco e me apoiando nos cotovelos.

— Foram meses longe um do outro e você poderia muito bem ter se envolvido com outro cara.

— Não me envolvi, porque o único homem que fiquei foi o que me fez de refém por 72 horas e me traumatizou pelo resto da vida.

— Eu quero terminar o que não acabamos naquele dia. — Suas mãos alisaram as minhas pernas. — Desde que te conheci, eu penso em ser o teu primeiro homem, Emília.

— Chorão...

— Pra você, é Henrique. Quero te ouvir gemendo o meu nome.

— Claro, você é quem manda.

— Mas você quer isso tanto quanto eu. — Ele começou a acariciar o meu clitóris e eu joguei a minha cabeça para trás.

Fiquei um pouco intimidada quando senti o Chorão deitando-se sobre mim e começou a beijar todo o meu corpo, desde o pescoço até a minha intimidade.

Quando sua língua encostou no meu clitóris e começou a se movimentar, eu senti um leve incômodo.

Fiquei pensando o quanto eu jurava que sexo oral fosse bom, mas o que ele está fazendo ali não é nada prazeroso.

Começo a me contorcer e grunhir por estar odiando aquilo e ele para.

— Qual o problema, coração? — Ele parou e me encarou com o cenho franzido.

— Esse negócio aí tá ruim.

— Porra, não vai me dizer que você é sapatão!

— QUÊ? NÃO!

— Você é a primeira mulher que não gosta do meu oral, então com certeza tem alguma coisa errada contigo.

— Ou talvez o teu oral não seja bom. Você já pensou nessa possibilidade?

— Tá insinuando que as outras minas fingiram que era bom?

— É uma possibilidade, não é?

Dou de ombros e ele sobe devagar até ficar face a face comigo.

— Não, não é uma possibilidade, Emília. Modéstia a parte, se tem uma coisa que sei fazer além de matar, roubar e traficar é chupar uma buceta.

Ouvir a palavra matar fez meu coração errar a batida.

— Com certeza o problema não tá em você. Talvez, eu realmente goste de mulher.

Me ajeitei embaixo dele e sem querer, o seu pênis duro encostou em cima do meu clitóris me fazendo gemer, então ele começou a esfregar o pau na minha buceta ao perceber que gostei.

— Seu pau aí é bem melhor que a sua língua.

Mesmo eu não querendo demonstrar,  comecei a gemer sem pudor e rebolar.

Ele percebeu e continuou roçando seu pau na minha buceta e logo, o meu corpo estava implorando por mais contato.

— Quero meter em você, Emília. Me deixa ser teu primeiro homem.

Acho que não deveria estar curtindo tanto esse momento.

Acho que não deveria estar curtindo tanto esse momento

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ATRAÍDA PELO TRÁFICOWhere stories live. Discover now