Capítulo 27

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Se você não gostar do plot desse capítulo, APENAS PARE DE LER. Não há necessidade de comentar que vai parar de acompanhar o livro ou não gostou, lide com qualquer frustração fora dos comentários. 🙌🏻💖

— Eu vou sair daqui a algumas semanas — Chorão puxou assunto depois de alguns minutos

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— Eu vou sair daqui a algumas semanas — Chorão puxou assunto depois de alguns minutos.

— Fico feliz por você e triste por mim que não vou ter mais um patrocinador. — Esbanjei o sorriso mais irônico que consegui na sua direção.

— Tu pensa que nosso acordo vai terminar?

— Achei que você ia contratar uma prostituta mais profissional, tipo aquelas que não fazem dramas da minha idade...— Ajeitei a minha postura, bufando de ódio. 

— Quero continuar te encontrando lá fora.

— Não sei se quero continuar a te ver, Chorão — confessei, respirando fundo. — Em um momento, você é o cara dos meus sonhos, e no próximo, você me lembra do meu pai.

— Desculpa ter sido um cuzão, coração. — Ele me puxou para deitarmos de lado, um de frente para o outro.

— Por que você não quer que eu venha no sábado? — indaguei, sentindo o meu coração apertar ao lembrar como ele me tratou.

— É o dia que a mãe do meu filho vem me ver — ele sussurrou, parecendo exausto. 

Meus olhos se arregalaram de surpresa e instinto me fez tentar me afastar, mas seus braços me puxaram para mais perto dele, prendendo-me em um abraço esmagador.

A incredulidade tomou conta de mim. Não podia acreditar que o Chorão tinha escondido de mim que era um homem casado. O choque inicial de sua revelação se misturou com uma sensação de traição e confusão, deixando-me atordoada e sem palavras.

— Você ainda tá com ela, então?

— Teoricamente, ainda somos casados, mas não temos nada como homem e mulher há muito tempo.

Ri sem humor e balancei a cabeça negativamente.

— Você me transformou em amante, Chorão.

— As coisas são complicadas, meu amor. Temos um filho juntos que amamos mais do que tudo, e não podemos simplesmente nos afastar um do outro.

— Me solta, por favor. — Empurrei seu peitoral com força.

— Fica calma, Emília. Seu pulso tá machucado.

ATRAÍDA PELO TRÁFICOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora