IV

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Hey babies, vocês estão gostando?!
Fiz a colagem na mídia pra ajudar na imaginação de como é o Harry e o Louis de BWBB. E nesse capítulo, vocês vão utilizar bastante da imaginação.
Hope you like it!! x Milo

-x-

["Boa noite." Ele encerrou o assunto.

Bufei e voltei a me virar pra cima, tentando vencer minha curiosidade e dormir.]

No dia seguinte, após o almoço, ficamos sozinhos na cozinha após terminarmos de ajudar a tia Jay a tirar a mesa.

"Quer comer alguma coisa de sobremesa, Harry?" Ele ofereceu, indo em direção à geladeira. Concordei com a cabeça e o segui.

"Como o quê?"

"Morangos?" O garoto sorriu, pegando uma caixa de morangos e colocando em cima da bancada, abrindo a caixa.

Acompanhei com os olhos enquanto ele mordia a fruta; parecia até em câmera lenta, e ele não desviara o olhar de mim por nem um segundo sequer.

"Quer?" Louis ofereceu novamente, após mastigar o pedaço mordido.

Porém, uma de suas sobrancelhas havia se arqueado, e ele me encarava como se oferecesse mais que apenas o morango. Sorri pelo canto de meus lábios e caminhei até meu primo, pegando a outra metade de seu morango mordido, que estava em sua mão. Quando a coloquei na boca, Louis ficou olhando paralisado para os meus lábios, e eu passei minha língua por eles para atiçá-lo. Tomlinson desviou o olhar na mesma hora.

"Alguma coisa errada, Louis?" Provoquei. Ele me olhou. Então, sem aviso, meu corpo foi prensado contra a bancada da cozinha.

"Você." Ele murmurou sério, seus olhos brilhando estranhamente.

"Eu?" Perguntei com sarcasmo. "O que há de errado comigo?"

"Você não estar comigo." Ele sussurrou, sorrindo pelo canto de seus lábios e os roçando pelos meus.

"Você está louco."

Não foi uma pergunta.

"Completamente." Ele respondeu, ainda com aquele brilho nos olhos.

"Você tem noção de que nossos pais podem entrar na cozinha a qualquer momento?" O lembrei.

"Quer subir?" Ele sugeriu, apertando suas mãos em minha cintura e juntando a minha à dele.

Não era uma boa ideia. Não que eu quisesse que ele parasse, mas eu estava realmente preocupado em ser pego no flagra, e ainda mais com o meu próprio primo. Isso poderia estragar o ano-novo, e seria a pior lembrança de Natal para a nossa família, que provavelmente não se encontraria mais. Ou talvez eu fosse apenas muito pessimista. Não conseguindo pensar em nenhuma outra resposta que fosse me satisfazer, tudo que eu sussurrei de volta foi:

"Quero."

No momento seguinte, eu estava sendo arrastado por ele pra fora do cômodo. Passamos discretamente pela sala de jantar, e eu agradeci mentalmente que nossos pais pareciam concentrados enquanto assistiam futebol americano na sala de estar.

Droga, o Green Bay Packers estava jogando.

Eu iria perder o jogo.

Já no corredor de cima, sem sinal de nenhum familiar, fui novamente prensado - dessa vez contra a parede - e Louis levou seus lábios ao meu pescoço, o beijando com urgência.

Dane-se o Green Bay.

"Louis..." Foi tudo o que eu precisei murmurar.

"Desculpe." Ele murmurou de volta, parando de me beijar e puxando-me pra dentro da próxima porta, a de seu quarto.

Boys Will Be BoysWhere stories live. Discover now