XII

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Cheguei, com o último capítulo de BWBB, e meus lencinhos já estão em mãos porque eu to bem tristinha com a despedida, sério. AHHHH :( O capítulo ta pronto tem uns dois dias mas eu to enrolando, não quero dar tchau!!!

Eu queria agradecer de todo meu coração a todos vocês que acompanharam até aqui, que leram a história, e passaram carinho seja através de visualizações, votos, comentários ou mensagens fofinhas. Já tive vontade de parar, mas graças a vocês...cada um de vocês, eu segui. Fico muito feliz de poder ter trazido essa história que eu tanto amo pra vocês, e mais feliz ainda pelo fato de vocês terem gostado e me dado uma resposta tão positiva. Um grande OBRIGADA.

Quem sabe a gente se encontra de novo em projetos futuros? Ou vocês parem pra ler trabalhos meus mais antigos? Enfim, um beijo enorme.

Sem mais enrolação, vamos ao capítulo...

-x-

                  

[...Não.

Aquilo não podia estar acontecendo.]

Dois longos e dolorosos dias se passaram. Dois dias longe de Louis, dois dias convivendo com a dor de um coração estraçalhado. Ninguém falava. A casa dos Tomlinson nunca fora tão silenciosa e com um clima tão pesado.

Meus pais achavam que eu estava em choque por ter descoberto que meu primo gostava de caras, e, por isso, não me manifestava de forma alguma. Meu pai até queria adiantar a nossa viagem para casa, mas mamãe insistiu em ficar para ser um ombro amigo para Johannah, que era uma das que mais estava sofrendo ali, não pela orientação sexual do filho, e sim por ele ter saído de casa antes mesmo de seu pai o ter mandado.

E, ah, eu tinha certeza que ele mandaria, de qualquer forma. Mark, de todos da casa, era o que, além de mim, menos estava falando. Ele mal olhava na cara de seus familiares, e eu me perguntava se era por culpa ou por vergonha, por ter um filho gay. Fizzy, assim como eu e Mark, parecia ter perdido a vida desde que o irmão se fora. Ela estava pálida e chorara às duas últimas noites inteiras, sendo consolada por minha irmã.

Eu sabia o quanto ela era próxima de Louis, até porque ela o apoiava em sua orientação sexual e, àquela altura, já era óbvio que ela sabia sobre isso. Perguntei-me por que ela não tentava conversar com seus pais, mas eu mesmo tinha a certeza de que era muito cedo para isso. Ela não estava em condições de debater o assunto de forma racional, e muito menos seu pai em condições de ouvir qualquer coisa que fosse sobre aquilo.

Eu, por vez, estava completamente perdido e machucado. Passara os dois últimos dias inteiros deitado na cama de Louis, olhando atônito para o teto, tentando não pensar sobre a dor que queimava em mim. E eu sabia que a dor não fora causada pela ida dele, mas sim por suas palavras fortes, raivosas, irracionais e cruéis, que ainda me faziam sentir um vazio no peito sempre que eu revisava nosso diálogo mentalmente.

Além disso tudo... Eu sentia a falta de Louis mais do que qualquer outra coisa. Naquele momento, me perguntei onde ele estaria e o que estaria fazendo. Ou pensando. E foi naquele exato minuto que meu telefone, jogado de qualquer forma sobre a mesa de cabeceira do garoto, começou a tocar.

Louis' POV

Deitado na cama de Niall, fitando o teto de maneira estática, soltei um longo e dolorido suspiro. A dor em meu peito queimava como a de uma ferida aberta, e a falta da presença de Harry não adiantava nem um pouco para ajudá-la a cicatrizar.

Estava tudo uma merda, era verdade. Mesmo assim, eu o queria ali comigo. Afinal, se já estava tudo ferrado, tê-lo em meus braços novamente não poderia piorar muito a situação. Depois que eu chegara à casa de Niall, naquela noite, o garoto me recebeu com poucas palavras, apenas ouvindo minha versão de tudo o que acontecera e, em seguida, me dando um remédio para dormir.

Boys Will Be BoysWhere stories live. Discover now