XI

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Oi amores, tudo bem com vocês? Obrigada por todo apoio com BWBB, as always, vocês são incríveis. Inclusive já to sofrendo de saudade de tudo isso desde já. De vocês nas notificações, dos comentários, até de quem lê quietinho eu vou sentir falta, pois acreditem se quiser, eu já conheço alguns LOL.

Eu gostaria de dedicar esse capítulo (o penúltimo mwah) pra duas pessoinhas que sempre me deixam sorrindo muito com os comentários que deixam aqui: @bracketlarry e @demilone ♥

-x-

                  

[... Nossos olhos ficaram conectados por um momento, e o único som que interrompeu essa conexão foi o de mais uma batida na porta e outro chamado por nossos nomes.

"Hey, tio Mark"...

Continua...]

"Hey, tio Mark" Abri-a com um fraco e forçado sorriso. "Desculpe a demora, eu estava no banheiro e Louis meio que cochilou na cama, ouvindo música"

"Ah, mas também, olhem só a música depressiva que estão ouvindo!" Riu ele, ouvindo os últimos acordes da música. "Vamos jantar fora hoje. Vocês vêm?"

"Eu estou com um pouco de dor de cabeça, pai" Louis esfregou seu rosto por um momento, e ainda havia uma melancolia tão forte pairando sobre nós que eu facilmente acreditei nele, e quase cheguei a sentir dor de cabeça também.

Talvez aquela perspectiva de uma nova vida começando ali, naquele momento, mesmo que completamente certa, ainda fosse grande demais para nos acostumarmos a ela assim tão fácil. E eu sabia que algo teria começado se não houvéssemos sido interrompidos, eu sabia o que Louis estava prestes a me pedir em namoro.

"Vocês que sabem. De qualquer forma..." Mark deu de ombros, deixando o quarto.

Voltei-me para Louis, mas ele falou primeiro:

"Acho que realmente estou com dor de cabeça" Murmurou, sua mão pressionando sua testa de forma quase descrente. "Talvez tenham sido muitas lembranças e decisões em pouco tempo"

"O que quer dizer?" Perguntei fracamente.

Só faltava agora Tomlinson ter interpretado a interrupção de seu pai como um sinal divino. Pro inferno os sinais divinos.

"Preciso de um tempo. Esvaziar a cabeça" Suspirou ele, se levantando. "Nós continuamos essa conversa depois" Falou ainda em tom de murmúrio, passando por mim e atravessando a porta entreaberta.

Soltando um suspiro pesado, permiti que meu corpo desabasse sobre a cama, cobrindo meus olhos da luz de fim de tarde que invadia o quarto. Fiquei alguns minutos assim, quase adormecendo, mas, antes que eu o fizesse, meu celular, vibrando da mesa de cabeceira, me dispersou.

Por favor, seja ele.

Peguei o aparelho, demorando alguns segundos para conseguir identificar os números com clareza. Era um número desconhecido, então foi de forma confusa que eu atendi.

"Alô?"

"Styles? Harry Styles?" Uma voz conhecida soou.

"Sim, sou eu".

Era bastante conhecida, aliás.

Mas a ideia de que ele estava me ligando não entrou na minha cabeça, de modo que não tive completa certeza da minha sanidade até que o garoto confirmasse sua identidade.

"Aqui é o Zayn. Malik, lembra-se?" Arfei.

Como poderia esquecer?

"Zayn... Por quê...?"

Boys Will Be BoysWhere stories live. Discover now