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Por favor leiam a nota final!

*Jennifer a narrar*

Acordo com uns lábios macios a passearem no meu ombro e mantenho o meu corpo sonolento imóvel. Jack envolve-me mais nos seus braços e os seus lábios passeiam no meu pescoço suavemente, a sua respiração arrepia-me e um pequeno riso é solto. Inevitavelmente sorrio.

- Eu sei que já estás acordada.

Ele diz ao meu ouvido e acaricia a minha pele com alguns dedos. A sensação é maravilhosa e, depois de tanto tempo sem a ter, quero perder-me nela e sentir-me mimada.

- És linda.

As nossas pernas tinham-se entrelaçado pouco antes de ele me elogiar e beijar a bochecha. Quão parva fui ao ter-me privado de Jack? Privado destes sentimentos, de namorada dum apaixonado, de mergulhada no amor e da liberdade da felicidade.

- Amo-te.

Quebrei o silêncio e, embora adore sentir o calor de Jack nas minhas costas, voltei-me para ele. Fui presenteada pelo belo sorriso de Jack e olhei-o nos olhos. O azul dele transmite serenidade, a apatia viva e o carinho que por mim tem.

- Nem imaginas o quanto adoro acordar ao teu lado.

- Acordar ao meu lado ou primeiro que eu?

Fez-me cocegas, pois claramente tinha sido derrotado, e ri também.

- É espetacular ver-te acordar, acordar-te e...-observei-o expectante e ele sorriu-me.- E ter-te!

Agarrou-me mais, fazendo-me sentir o seu peluche e queixar-me, e dando ainda inicio a mais brincadeira.

(...)

Batida a porta e o arrependimento a assolar-me, percorri as ruas da cidade fria em direção à esquadra. Tudo estava a melhorar, Jack tinha assumido uma posição segura e posto de lado os ciúmes sem sentido que sentira na noite anterior ao ver-me ajudar Bruce, os casos mais complexos eram direcionados para James e consequentemente envolviam-me e às minhas estratégias e Eleanor tinha brilhado num dos maiores espetáculos da sua academia. No entanto, e como sempre acontece, seguidamente de muita felicidade vem o desgosto. A discussão entre mim e Eleanor, causada pelo imbecil do Bruce, não tivera lógica alguma não obstante nenhuma cedeu. Detestei discussões desde sempre e desde a vinda para as terras inglesas que pouco discutira. Esse foi um dos objetivos da minha viagem e foi cumprido numa enorme parte do tempo. Hoje, a maior discussão que tive em terras não lusas, deixou-me perturbada, especialmente por não ter cabimento e por eu ter permitido o meu orgulho reinar. O melhor era deixar as coisas acalmarem, falarmos novamente de cabeça quente não resolveria nada. Cocei o nariz frio e suspirei. Criminosos, prontos ou não, aqui vou eu!

(...)

O sorriso cínico do traficante tornara-se insuportável e a sua postura despreocupada evidenciava o quão tramado ele estava. Podia apostar que a sua vida é tão supérflua, de forma a não se importar com a diferença entre passar 5 ou 20 anos enfiado numa prisão.

- Estava ou não na frente da padaria? - Simplifiquei a questão.

- Onde é que preferia que eu estivesse?

Suspirei ao olha-lo nos olhos e formar uma nova estratégia, no entanto, a sua gargalhada estupidamente obscena mudou o rumo.

- Podemos continuar a brincar ou acabar já com esta palhaçada, o que é que deseja?

O meu corpo inclinou-se para a frente e o dele relaxou. Estúpido de merda!

- Uma cerveja sabia bem. – O possível assassino falou sério.

Unforgettable 2Where stories live. Discover now