Soul's connection

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SMS enviada

Acabou de chegar comida mexicana para dois e a Eleanor está fora.

Segunda-feira, 9:23 P.M.

O caso, que hoje ficou praticamente resolvido, estava a ser dos mais misteriosos uma vez a envolvência da máfia e demasiadas coisas ilegais para alguém querer falar. O tempo que estive na esquadra deu para me actualizar e analisar, ajudando um pouco na resolução e futura investigação de ruas suspeitas. A adrenalina apoderou-se do meu corpo dando-me uma boa sensação, todavia o facto de estar num óptimo dia e consciente da realidade fiquei apenas com vontade de partilhar a noite com boa companhia e boa comida, recompensando um pouco Jack que tem sido maravilhoso.

Já tinha tudo preparado para jantarmos quando Jack chegou com um saco enorme no ombro e um sorriso quase tão grande no rosto. O cansaço era notório - também depois de um treino de rugby não se podia pedir muito mais - e o seu saco foi pousado perto da porta de entrada para, em seguida, me puxar e dar um beijo na bochecha. Levei-o para a mesa enquanto ele me questionava acerca do meu dia.

- Fui ao ginásio ver jeitosos, estive com a Eleanor, tomei café com o Mason e liguei ao meu pai antes de chegar a esquadra. – Disse ao preparar-me para comer. – E tu?

- Estive na empresa, tive treino e tomei banho rodeado de jeitosos. – Gozou comigo antes de comer um bocado. – E então como correu a chamada?

- O meu pai continua igual e qualquer dia tenho de ir a Portugal. Ah, houve mais uma vítima no nosso caso mas acho que já está quase tudo resolvido.

- Gostava de ir contigo! Isso quer dizer que...- Bebeu rapidamente certamente devido ao picante. – Fogo Jennifer!

Ri dele, a comida picante é das minhas favoritas e sendo mexicana é ainda melhor logo é normal que esta seja caliente. Ele já devia saber!

- Tenho a língua adormecida e os lábios estão a ficar, não tem piada! – Gargalhei baixinho e continuei a comer na esperança de ele prosseguir a conversa. – Então a noite é só nossa, sem James a interromper certo?

- Em princípio sim. – Sorri-lhe após beber um pouco e reconheci no seu olhar, no seu sorriso e nos seus movimentos a cumplicidade que criamos.

Agradeci, desta vez em voz alta, o facto de o ter comigo e ele gargalhou. Eu não tinha de agradecer, todavia era bom e importante relembrar às pessoas que são importantes. Quem diria que ia estar confiante e apaixonada em frente ao rapaz das corridas, a deliciar-me com comida mexicana e gargalhar com os seus gestos ingénuos e descontraídos. Nem eu o diria. E eu sou bastante sonhadora!

Pouco depois, estava já sentada no colo dele e, enquanto nos beijávamos, mexia no seu cabelo sedoso.

- Nem sei como estou a beijar-te, os meus lábios estão...

- Apetecíveis...-Interrompi-o com um sussurro e sorri-lhe.

Puxou-me para mais perto, encostando as nossas intimidades, e ainda meio a sorrir beijou o meu pescoço com desejo. Deixou a língua escapar e o seu toque fez-me arrepiar ainda mais e soltar um pequeno gemido. Se tê-lo já é bom, poder desfrutá-lo é ainda melhor...e ainda mal começamos. Jack riu baixinho e eu levantei-me.

- Não sejas tonto.

Subtilmente deixei-o, fui até ao quarto e não foram precisos minutos para ver a sua figura adentrar a minha divisão com um ar atrevido e brincalhão. As suas mãos tocaram-me delicadamente na cintura, fazendo-me derreter, e ele envolveu o meu corpo com os seus braços musculados e beijou-me. Adoro a invasão de sensações quando ele me agarra assim, sinto-me dele, perto e desejada mas também sinto amada e apoiada, sem a protecção excessiva ou os ciúmes desnecessários. Por fim, passei os meus lábios nos dele, soltei o seu pescoço e trinquei o meu lábio a olha-lo enquanto retirava a sua camisola e descobria a sua pele.

Unforgettable 2Where stories live. Discover now