Lua Imortal - Híbridos Puro Sangue 《3° Livro》

Capítulo 09 - Marcada

  Gente do céu!
Eu sei, eu sou uma vaca insensível!!!
Me perdoem pela demora, eu sei, desta vez eu exagerei.

1 mês! 😱😱

Mas eu vou recompensar esse atraso. Me pediram para fazer uma maratona de capítulos. E devido a minha demora eu vou fazê-la.
Pretendo publicar vários capítulos essa semana.

A noite publicarei outro cap, preciso revisar ele primeiro, assim que acabar eu publico. ♡♡

Pode ser?!

Miiiiillllll perdões por ter demorado tanto, mas chega dessa palhaçada, ninguém merece ficar esperando.

Agradeço pelos vários recados que recebi, foram muito gentis, mas da próxima vez podem me xingar!! Kkkkkkk...

Boa Leitura, até daqui a pouco.

🔱 Pov. Ardena 🔱

   A madrugada consumia os céus de Suddeny, meus pensamentos trilhavam estratégias cruéis. Havia uma vontade crescente em mim, eu queria matá-lo ou apenas causar-lhe as dores nas quais fui ferida.

   A porta do quarto nunca esteve tão próxima como naquela noite, no quarto onde o rei dormia com a rainha. Eu quis entrar e executar os planos que eu havia planejado, mas não o fiz. Não era a hora. Ao invés disso, eu segui para o meus aposentos, onde o Imperador descansava.

   As portas duplas e grandes deram um leve ranger quando as abri. O cômodo recém bagunçado ainda se mantinha do mesmo, de maneira em que apenas as cortinas se moveram trazendo escuridão aos poucos pontos de luz, aclarado apenas pelo vão das portas da sacada onde recebia um corpo tenso.

   Seus cabelos não tão mais claros estavam molhados, mostrando seu recente banho. As velhas calças de moletom cinza cobriam a parte inferior de seu corpo bem trabalhado. As mãos se aqueciam nos bolsos ainda que seu tronco exposto se arrepiava ao vento frio da varanda.

   — Se arrependeu? — sua voz rouca soou em um tom baixo ainda mais áspera. — Dei-lhe a chance de se vingar do meu pai e você a desperdiçou?

   — Já tivemos muito estresse por um dia. Talvez amanhã ou na próxima semana, quem sabe até em outra vida — pela ausência de seu rosto concentrei-me em suas largas costas.

   — Sábia escolha — elogiou erguendo um pouco mais o queixo. — Você está bem?

   — Eu que deveria lhe perguntar isso.

   — Por que não estaria? — me aproximei ouvindo as batidas tranquilas de seu coração.

   — Ser o Imperador não era bem o seu sonho de infância.

   — E quais eram os seus sonhos de infância? — ele olhou-me por cima dos ombros. — Deixe-me adivinhar. Ser livre?

   — É! Eu sempre quis a liberdade que tanto falam — respondi colocando-me ao seu lado.

   — É uma pena que nunca a terá, não quando carregar as minhas algemas
— seus olhos verdes encararam a minha barriga.

   — Está dizendo que os nossos filhos são algemas? — não pude esconder por completo a minha perplexidade. Isso chamou seu olhar ao meu. Havia tantas sensações que esvaiam de seus olhos esverdeados. As bordas negra sua íris deixava seu olhar mais sombrio do que de costume.