Prólogo

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17 de outubro, 2017.

Esta é a minha história. Uma história sobre alegrias e tristezas, amores e ilusões, mas acima de tudo, é sobre a liberdade, sobre viver cada dia como se fosse o último. Sobre como perdemos tempo em nossas vidas com futilidades e situações em que não nos levam a nada, não nos acrescentam em nada.

Mas isso é depois...

Tudo começou no dia em que passei mal no serviço.

Logo eu, uma mulher que nunca se deixou abater por nada. Que chega ao trabalho de segunda a sexta feira, meia hora antes de começar o expediente, que nunca falta com nenhum compromisso, que nunca precisou pedir ajuda, pois sempre conseguiu resolver todos os seus problemas sozinha, que nunca faltou o serviço e muito menos saiu mais cedo. Eu, Luna, tive que me ausentar naquele dia. Tive que ir contra todos os meus princípios. Tive que pedir socorro.

Sempre fui uma mulher saudável, e apesar, de estar na maioria do tempo, dedicando-me ao trabalho ou na companhia de meu noivo, sempre fui muito cuidadosa com a minha saúde. Ou seja, nada explicaria o fato de ter que passar por isso. Sempre fiz uma alimentação correta, pratico academia, e cuido da minha vaidade, como: ir à manicure toda a semana, cuidar do meu cabelo regulamente, e estar sempre com a pele bronzeada. Sim, talvez essa última vaidade tenha me causado isto. É mais provável que sim.

Meu noivo se chamava Logan, dois anos mais novo que eu, mas nada que atrapalhasse nosso relacionamento. Um pouco imaturo, talvez, e com seus vinte e oito anos, trabalhava como barman em um restaurante noturno, enquanto cursava faculdade de educação física durante o dia. Já era para ter se formado, mas repetira várias matérias por conta do trabalho. Ele chegava muito tarde em casa e ficava deveras cansado durante as aulas. E apesar de seu jeito um pouco irresponsável de ser, o oposto de tudo que eu era, ele fazia minhas noites tediosas serem mais divertidas e emocionantes, apesar de nos encontrarmos apenas nos finais de semana. Nós nos dávamos bem, estávamos juntos há três anos, nossos amigos nos apelidaram de LL e iríamos nos casar dentro de quatro meses. Ao menos, era o que eu acreditava.

Sou designer gráfico, quer dizer, era. Meu trabalho consistia na criação de marcas, logotipos, flyers, banners, enfim, tudo que dizia respeito à produção gráfica, era o meu trabalho. Eu amava o meu trabalho e perdia-me horas de frente para o computador com o único objetivo de criar o melhor design para o meu cliente. Meu chefe era maravilhoso e apreciava o modo como eu trabalhava, ele sempre me encaminhava os melhores clientes, o que despertava alguns olhares invejosos na empresa.

Bem... Tudo começou no dia vinte e três de fevereiro, nunca irei esquecer-me desta data. Iniciou apenas com uma leve dor no peito, seguida de falta de ar. Já havia sentido isto antes, porém negligenciei minha saúde, adiando sempre uma consulta médica. Estava muito atarefada no trabalho e com vários projetos para finalizar. Sei que não são desculpas, sei que deveria ter ido ao médico no primeiro momento em que os primeiros sintomas apareceram. Entretanto, o que eu tenho, não apresenta sintomas tão perceptíveis, somente quando já está em nível avançado. E eu, já me encontrava no Estágio IV.

Não me arrependo de nada de minha vida, nem mesmo de ter descuidado da minha saúde, pois com isso, vivi momentos inesquecíveis e conheci pessoas incríveis, e se tudo der certo, ainda irei colecionar mais experiências. Ainda tenho esperanças e isso será algo que carregarei comigo até o fim dos meus dias.

 Ainda tenho esperanças e isso será algo que carregarei comigo até o fim dos meus dias

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Olá galerinha...

Como você podem ver, consegui adiantar o prólogo!

É um presente de Natal!

Espero que tenham gostado e que continuem com a leitura.

O próximo capítulo sairá no dia 03/01/18.

Não esqueçam... Se gostaram deste prólogo, comentem💬e votem⭐️! Ficarei muito feliz!

Bjoooooos

365 dias para viver (Em Pausa)Where stories live. Discover now