8) Ela Tem a Alma de Primavera (espiritual)

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Autora: @Anaju_Siilva

Sinopse:

Uma epígrafe mal escrita

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Uma epígrafe mal escrita

Uma epígrafe no começo do livro pode ser um bom recurso para pincelar a temática da história, porém é crucial que ela não contenha erros, por se tratar do primeiro contato do leitor com o livro, e também por ser, geralmente, uma citação de outro a...

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Uma epígrafe no começo do livro pode ser um bom recurso para pincelar a temática da história, porém é crucial que ela não contenha erros, por se tratar do primeiro contato do leitor com o livro, e também por ser, geralmente, uma citação de outro autor. Nesta epígrafe apresentada, não consegui identificar a autora e nem a citação, mesmo pesquisando no Google, o que não é um problema (pode ser uma pessoa querida à autora ou mesmo uma personagem do livro dela ou de outro autor). O problema mesmo são os erros de revisão, e eles já são o bastante para o leitor fechar o livro, pois as chances de ocorrerem mais erros nas próximas páginas são altas. Revisando-a, ficaria assim: "Quando as pétalas caem em questão de segundos, tenha a certeza de que elas já estão se preparando para um novo renascer, uma nova era, um novo recomeço. Uma nova estação está prestes a começar, e a última música será finalizada." (em termos de copidesque, eu substituiria "um novo renascer, uma nova era, um novo recomeço" simplesmente por "renascer", para evitar a redundância de ideia.


Ainda antes da primeira linha...

Ainda antes da primeira linha

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Outra epígrafe? Ok. Esta, além de ser uma autora conhecida que pode emprestar alguma distinção à história, também está atrelada a uma estrutura regular, pois reparei que todos os capítulos têm início com uma epígrafe. Sendo assim, aquela epígrafe inicial do livro me parece desnecessária, pois faz o leitor passar por duas epígrafes para, então, chegar à primeira linha da história em si. Vale reconsiderar se aquela epígrafe inicial é estruturalmente importante para o livro. Uma outra coisa que recomendo mudar é o fato de esse primeiro capítulo ser um prólogo. O prólogo só deve ser usado se ele se destacar estruturalmente fora da estrutura dos capítulos da história. Em outras palavras, ele deve apresentar algo ou ser escrito de forma que não se encaixe na estrutura dos outros capítulos. Para saber se um prólogo é válido ou não para uma história, basta que o autor faça a seguinte pergunta: "Esse prólogo pode ser o primeiro capítulo da história?" Se sim, não o chame de prólogo; trate-o como o primeiro capítulo do livro.

Problemas de revisão

Esse trecho poderia estar tudo compilado num único parágrafo, para evitar seu visual bastante fragmentado

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Esse trecho poderia estar tudo compilado num único parágrafo, para evitar seu visual bastante fragmentado. Além disso, possui muitos erros gramaticais. Após uma revisão, ele ficaria assim:

E se eu lhe dissesse que não acredito no "felizes para sempre"? Que minha história de amor se transformou em dor? Sim, em dor. Talvez eu nunca tenha conhecido o amor verdadeiro. Talvez eu esteja enganada mais uma vez. Por isso, e pelas tantas outras vezes, permaneço ainda aqui com o coração desfalecido. Aguardo minha alma florescer. O florescer da primavera dentro do meu ser. Enquanto essa estação não chegar, estarei dormindo, dormindo sozinha aqui.

Outros problemas

O livro, de repente, muda da tipografia 'redonda' para a 'itálica', e também de uma narração de primeira pessoa para terceira pessoa

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O livro, de repente, muda da tipografia 'redonda' para a 'itálica', e também de uma narração de primeira pessoa para terceira pessoa. Não me parece estruturalmente adequado, pois não há caracteres que marquem uma separação entre esses dois trechos nem uma ponte narrativa mais sólida entre eles que justifique a troca do narrador. Reparei que essa estrutura se repete ao longo da história, o que, de certa forma, demonstra alguma intenção da autora, no entanto, essa intenção não se apresenta de forma clara ao leitor, o que vai fazê-lo ficar confuso sobre a razão de haver duas narrações distintas. Por que a necessidade de usar um narrador em terceira pessoa? Essa cena em terceira está acontecendo na data e local especificada no capítulo? A tal da Lively é a narradora em primeira pessoa do trecho anterior?

Além dessa confusão, os problemas de revisão também não tornam esse trecho apresentável. Outro defeito é o resumo de cada personagem nessa cena, contando de uma só vez quem eles são, em vez de fazer a história mostrar quem eles são. Tais descrições mais parecem uma ficha de personagem do que uma apresentação orgânica deles dentro da história, e devem ser evitadas. 

Projeto Vinte LinhasWhere stories live. Discover now