10) O Anão de Cerâmica (conto)

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Autora: @Kit_Kety

Sinopse:

Um início que precisa ser melhorado

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Um início que precisa ser melhorado

A ideia da primeira frase é apresentar uma protagonista entediada com a realidade e, por isso, dispersa em pensamentos

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A ideia da primeira frase é apresentar uma protagonista entediada com a realidade e, por isso, dispersa em pensamentos. Mais quais pensamentos? E por que ela acha que a realidade é uma chatice? Achar a realidade um saco, muitas pessoas acham; mas cada um tem seus motivos. Esses são pontos importantes de se definir antes da introdução de um evento incomum na história (os barulhos que ela ouve). A segunda frase e as posteriores não deixam claro o que seriam esses sons de "esbarro". Essa descrição está muito vaga. Se é alguém esbarrando em algo, deveria haver também uma exclamação dessa pessoa. Então como a personagem considerou isso como um som de esbarro? Faltou também uma descrição do ambiente ao redor da personagem, pois o que está em tópico é um som estranho em algum lugar da casa. Mas onde a personagem se encontra em relação a esse som? Na varanda? Na sala? No quarto da avó? E se o som ocorre várias vezes, o texto poderia explicitar em quais lugares da casa a protagonista achava que ele vinha. E "resolveu usar o sentido da audição" é uma forma complicada e desnecessária de dizer que ela simplesmente se levantou para averiguar a origem do som. Na parte em que se diz "À princípio fora ignorado", não use a voz passiva, e sim a ativa. "À princípio, ela o ignorou" (ou seja, não diga que o som foi ignorado, mas que a personagem ignorou o som). Alterações gramaticais: "vagueava em pensamentos, dispersa do mundo real..." ; "para ver. Resolveu".

Atentar-se aos efeitos do ponto de vista

No parágrafo entre as falas, recomendo, ao final, contar brevemente que ela escutou de novo o barulho e especificá-lo

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No parágrafo entre as falas, recomendo, ao final, contar brevemente que ela escutou de novo o barulho e especificá-lo. Logo depois, você revela que o barulho vinha de um gnomo pendurado no lustre de velas, portanto, faria sentido antes você descrever que tipo de barulho ele está fazendo (que tipo de ruído faz alguém pendurado num lustre). O que faltou na história até esse ponto foi a autora dar pistas ao leitor sobre os barulhos que a personagem escutava. Quando é revelado que é um gnomo, é um bom momento para descrevê-lo, incluindo a altura aproximada, o que é feito só depois. O choque de ver um gnomo de cerâmica foi estabelecido em apenas uma frase, e, logo em seguida, a personagem faz uma pergunta que parece ter sido feita após ela ter naturalizado mais ou menos o seu encontro com um ser fantástico, o que não me convenceu. Depois que ela naturalizasse isso, sua mente seria capaz de raciocinar melhor e analisar a situação de forma um pouco mais racional, e aí perceberia que se esse o gnomo caísse daquela altura, ele provavelmente se quebraria no chão; e é por isso que o trecho "entre a vida e a morte" está deslocado no contexto da cena, pois, numa narração do ponto de vista de Estefânia, dificilmente ela iria perceber esse detalhe enquanto estivesse espantada. Também há um problema de ponto de vista no parágrafo após a fala da personagem. Alterações gramaticais: "Correu em disparada e, ao chegar e olhar para cima, viu que..."; "o anão de aproximadamente 15 cm deixou para trás..."

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Projeto Vinte LinhasWhere stories live. Discover now