Love Between Arrows-Daryl Dixon

31~Maldita tempestade

.
.
.
Elizabeth Grimes.
.

2 semana depois.

A lua brilhava no céu norturno e isso me deixava hipnotizada. Havia passado duas semana desde a fazenda.

Nesses poucos dias já haviamos ficado em três casas diferentes. Essa era a quarta.

É óbvio que isso não será mais novidade nas próximas semanas, tenho certeza que vai se tornar mais comum do que imaginamos.

A primeira casa ficamos por dois dias, até que vimos zumbis se aproximando, mais do que davamos conta. A segunda por apenas uma noite, teto caiu e tivemos que sair antes do amanhecer. A terceira ficamos três dias mas os zumbis marcaram presença novamente. Os outros dias ficamos nos carros mesmo. Haviamos achado cobertas e agasalhos. Forramos todos os carros para dormimos. Eu dormia com Amy, Pietro e Beth no Jeep, nada de novo.

Daryl dormia na carroçaria da caminhonete, de puro contra gosto. Apesar de ter virado amigo de Johnny -por mais que Daryl insistice em falar que eram colegas. Daryl demorou dois dias para dar o braço a torcer.

Deve ter percebido que não dava pra dormir em cima de uma moto.

Eu e Carol enchemos a carroçaria de cobertas para ficar o mais quente possível. Eu havia achado alguns suéter's e casacos em uma das casas e dei dois de cada a ele.

Eu, Lori e Maggie cuidamos na separação de agasalhos, enquanto Carol, Amy e Beth cuidavam da organização dos carros.

Apesar de ainda pequena, já era visível uma pequena elevação no abdômen de Lori. Em uma das noites um grande debate se formou. Menino ou menina.

Carl jurava ser menina enquanto Sophia dizia ser um menino. Amy, Beth e Pietro ficaram no time do Carl e eu, Maggie e Carol ficamos com a Sophia.

Iria ser um menino e nasceria a minha cara igual o Carl.

T-Dog, Glenn e Hershel também achavam que era menino. Até Daryl entrou na brincadeira, mas para minha insatisfação, o mesmo votou em menina.

Daryl estava testando minha paciência na última semana. Não só com piadinhas que me irritavam mais também com provocações. Tipo o dia que ele me chamou para caçar e fizemos tudo, menos caçar.

É óbvio que não houve sexo.

Senti minhas bochechas queimarem. Pelo menos estavamos seguindo o concelho de Pietro.

A madeira rangeu atrás de mim e me virei. Carl.

-Deveria estar dormindo.—Falei para o pirralho que deu de ombros e se sentou ao meu lado na janela.

-Você também.

Carl olhou tudo a sua volta. Estamos na janela de um dos quartos, esse quarto ficou vazio. A insônia me pegou de vez essa noite.

-Abusado.—Falei dando um tapa em seu chapéu. Carl sorriu um pouco.

Carl me olhava uma vez ou outra, parecia querer falar algo.

-Desembucha, criatura.—Falei olhando o pequeno.

Carl suspirou e se aprumou ficando de frente para mim.

-Dale morreu por minha culpa.—Carl soltou a bomba como se fosse uma pena. Olhei assustada para o garoto.—Eu vi aquele mesmo zumbi naquela manhã em um lago perto da fazenda, eu ia mata-lo, mas fiquei com medo.

Carl batucou os dedos na madeira e continuou.

-Se eu tivesse matado ele, Dale estaria vivo e–

-Para!—Falei autoritaria.