Alana Fernandes, uma estudante de direito e nas horas vagas uma leitora de fanfics no Wattpad recebe uma bolada de um jogador no aquecimento em um jogo do Palmeiras.
Um feliz Ano Novo adiantado para vocês, que o próximo ano seja de paz e muita alegria! 🤍
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03 de dezembro de 2023
São Paulo, Brasil
Coloquei um vestido preto curto tomara-que-caia e preferi deixar meu cabelo solto mesmo.
Eu iria usar uma calça, mas um vestido sempre ajuda em certas ocasiões, sabe?
Encarei a minha barriga e mordi os lábios, achando que eu engordei mais, mesmo estando imperceptível.
Eu sei que não é uma criança porque desde daquele dia lá com Piquerez, estou fazendo testes de gravidez por precaução e todos estão dando negativos, graças a Deus!
Eu nunca confiei em um remédio, muito menos em uma camisinha. Motivo? Não faço ideia!
Eu precisava eliminar diversas comidas que está na minha geladeira, porque elas que são as culpadas.
Mandei uma mensagem para minha mãe avisando que eu estava saindo, porque se eu fosse para a casa dela, não sairia nem tão cedo!
Sai do apartamento e fui em direção ao elevador, entrando no mesmo.
Eu achei que a viagem iria direto, porém, parou no 5° andar e um homem entrou. Mentira!
Era o filho da puta do meu ex!
Sim amigas, o meu ex que me deu um belo de um chifre acabou de entrar no elevador no qual onde estou!
Meu Deus, será que ele mora aqui e eu não sabia?
- Alana! Quanto tempo, né? - O ignorei. - Está mais linda do que antes...
Tentei me segurar, porque se não eu iria dar um belo de um soco nessa cara de vagabundo dele!
Percebi algumas olhadas dele para mim, mas tentei ignorar a sua presença porque se não eu iria bater nele!
O que me surpreende é ele não ter nenhuma mulher ao seu lado, porque pelo que parece ele está solteiro, mas nunca sozinho!
Nunca torci tanto para esse elevador chegar logo no térreo.
Assim que chegou, sai dali rapidamente e fui até o carro do Uber que já estava ali!
Entrei no carro e abri um sorriso para o moço, logo ele começou a dirigir para o apartamento de Piquerez.
Eu avisei para Piquerez que já estava chegando e ele respondeu com um "ok".
Quando chegamos, paguei o moço do Uber e sai do carro, indo em direção a portaria, já me liberando para entrar.
No elevador eu fiquei me encarando no espelho, uau, estava uma gostosa!
Quando cheguei no andar dele, caminhei em direção a porta 22 e bati na porta, não demorando muito para ele abrir.
Joaco usava uma camisa social preta e uma bermuda jeans clara, segurava também a sua nova companheira:
A muleta.
Dói ve-lo assim, mas infelizmente isso acaba acontecendo!
- Não vai me convidar para entrar? - Perguntei colocando minhas mãos para trás, vendo o mesmo me secar descaradamente.
- Desculpe! - Deu um espaço para eu entrar, o que me fez rir.
- Cadê o Berlin? - Perguntei percebendo que ele não estava aqui.
- Nossa, veio aqui e já procurou o Berlin, nem queria saber se estou bem ou nem me deu um beijo! - Fez um drama.
Ri e caminhei em sua direção, envolvendo meus braços em volta do seu pescoço.
- Mas eu já te beijei hoje...
- E daí? - Perguntou e ri, logo o beijando.
Sua mão apertou minha cintura enquanto eu brincava com a sua corrente prata.
Quando nos separamos fomos direto para a cozinha. De acordo com Piquerez, foi ele que fez esse risotto de camarão.
Pelo que parece, ele tinha perguntado para a minha mãe se eu tinha alergia a camarão, ai como minha mãe disse que não, ele fez.
E estava uma delícia!
Quando a gente se casar, eu já sei quem irá cozinhar!
A gente conversou sobre o Palmeiras e ele concordou comigo que já era para ter entregado a taça hoje, já que é impossível o Atlético e o Flamengo fazerem diversos gols!
Também falamos sobre as nossas famílias e acontecimentos das nossas vidas.
E olha... Algo que Piquerez não é, é tímido! Sempre foi só a cara mesmo!
Prendi meu cabelo em um coque, espero que esteja arrumado! Cara, tava um calor enorme e estava impossível aguenta-lo!
Piquerez ficou me encarando por longos minutos e não vou negar que estava ficando envergonhada com esses olhares.
- O que foi? - Perguntei com um sorriso de lado.
- Nada! Quer a sobremesa? - Perguntou e eu assenti, parecendo uma criança.
Logo Piquerez trouxe sorvete de chocolate com calda de morango, e tomei a liberdade de dar um beijo nele.
Enquanto tomávamos o sorvete, percebi que Joaco estava nervoso.
- Ei, está tudo bem? - Perguntei vendo o mesmo morder os lábios.
- Está. - Ele viu que não acreditei em sus resposta e então, respirou fundo. - Era para eu fazer isso se fossemos jantar no Terraço Itália, mas... - Abri a boca em choque, ele iria me levar no Terraço Itália?
Joaco tirou algo do seu bolso e eu percebi que era uma caixa preta. Um sentimento de esperança cresceu em mim e comecei a ficar nervosa já imaginando o que seria.
Piquerez abriu a caxinha e eu abri um sorriso ao ver que tinha alianças da cor prata. Senti meus olhos ficarem marejados e encarei Joaco, o vendo sorrir.
- Não sou bom com palavras, mas você quer namorar comigo? - Ainda bem que eu estava sentada, se não iria desmaiar.
Minhas mãos soaram, meus lábios secaram e as lágrimas caíram dos meus olhos.
- Sim! - Respondi enquanto sorria.
Vi Joaco colocar o anel em meu dedo anelar e logo me chamando para me sentar em seu colo, e assim eu fiz.
Eu e Piquerez ficamos nos encarando por algum tempo até que colamos os nossos lábios em um beijo apaixonado.
A felicidade era tanta que é difícil até descreve-lá!
