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11 de fevereiro de 2024São Paulo, Brasil

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11 de fevereiro de 2024
São Paulo, Brasil

Eu estava vendo os vídeos do carnaval e não vou negar que estou morrendo de vontade de estar lá.

Mas, nesse momento, estava deitada na cama do meu namorado, esperando o bonito sair do banheiro.

Ele deve ficar mais tempo lá do que comigo.

As vezes desconfio que ele deve bater uma lá, mas deixa quieto.

Continuei vendo os vídeos e comecei a imaginar a sensação de estar lá. Mais cedo, eu já estava quase saindo daqui para ir pra lá, mas depois de certas coisas, a vontade diminuiu mais.

A porta do banheiro se abriu e me virei tão rápido que tenho certeza que o que o estralo que acabei de escutar foi do meu pescoço.

Socorro.

E nem estou pedindo socorro pelo meu pescoço, e sim por causa desse Deus Grego que saiu do banheiro.

Ô glória.

Vamos ser sinceros, para que um Ares se tem um desse?

Eu até daria de novo, mas sou um ser humano.

Piquerez foi se vestir e quando voltou, se jogou ao meu lado, me abraçando.

— Seu cabelo está bagunçado.  — Disse, passando os dedos pelos meus cabelos soltos.

— Por que será, né?  — O encarei, que riu e logo se levantou, pegando um pente e voltando.  — Vai pentear o meu cabelo?  — Perguntei sorrindo, amo quando ele faz isso.

— Sim, vai que seja uma menina, já estaria treinando.  — Me sentei - dessa vez na cama. -, logo sentindo meu namorado começando a pentear.

Apesar que esteja bagunçado, estava meio molhado ainda, já que tinha lavado antes do estrago que Piquerez fez.

Assim quando ele terminou, me deitei na cama na hora, me deu sono.

Piquerez deitou no meu peito e começou a passar a mão na minha barriga, com um sorriso.

— Acha que vai parecer comigo ou com você?  — Perguntou.

— O correto seria se parecer comigo, irei carregar 9 meses na barriga, irei ser rasgada e terei que amamentar. Nada mais justo que isso, né?  — Comecei a fazer um carinho na cabeça dele.

— É, realmente.  — Deixou um beijo na minha barriga, depois me olhou com um olhar que eu conhecia muito bem.

— Você não cansa?  — Perguntei rindo.

— Não.  — Riu, deixando um beijo na minha boca dessa vez.  — Tá com fome?  — Perguntou.

— Sim!  — Respondi. Eu realmente estava, o bom é que ele perguntou logo. Tem hora que eu odeio pedir as coisas para as pessoas.

Meu namorado saiu do quarto, indo para cozinha, enquanto eu fiquei abraçada com a foto do Berlim, estava com saudades dele.

Berlim tinha ido pro Uruguai junto com a família de Piquerez, acredito que até a sem coração da Mel deve estar com saudades dele.

Meu celular tocou e eu obviamente atendi após ver que era a minha mãe, vai que aconteceu alguma coisa com a Maju ou até com ela mesma.

Lana?  — Escutei a voz da Maju, que, por incrível que pareça, estava baixa.

A família do meu pai só fala alto e a Maju puxou a eles, então para mim, ela falar baixo assim é um milagre.

— Oi, Ju, o que foi?  — Perguntei.

Você vem para cá ainda hoje?   — Escutei o latido de Mel. Ela, com certeza, estava lá na minha humilde residência.

Humilde e bagunçada.

— Acho que não, princesa, por quê?  — Me ajeitei na cama, guardando a foto de Berlim no cantinho.

Quero te contar uma coisa...  — Disse.

— Pode contar!  — Incentivei.

O Piquerez está perto?  — Perguntou, logo mandando Mel parar de latir.

— Não! O que você está comendo?  — Perguntei curiosa.

Seus chocolates.  — Paralisei, em choque.

Arregalei os olhos indignada. Porra, meus chocolates? Tanta coisa para comer e pega logo os meus chocolates?

— Por que você pegou eles? Eu deixei?  — Perguntei furiosa.

—  Pode deixar a bronca para depois? Já já a nossa mãe chega aqui me pedindo o celular!  — Pediu, o que me fez bufar.

— Fala, sua ladra de chocolates!  —  Incentivei.

Sabe a minha amiga? Então, ela tem um irmão gêmeo, tem a mesma idade que ela e eu estou gostando dele.  — Contou e eu ri.

Minha irmãzinha tá apaixonada...

Fase em que toda criança passa. A paixão na infância é algo tão inocente, mas também tão bom...

— Qual o nome dele?  — Perguntei curiosa.

Quando eu te ver pessoalmente te conto.  — Disse, e eu ri novamente.

— Não acredito que a maior feminista mirim está gostando de alguém!  — Zoei, vendo Maju rir.

Não conta para ninguém, você é fofoqueira e todo mundo sabe! Então, fique calada!  — Mandou.

— Sim, senhora!  — Vi Piquerez entrando no quarto, então fiz questão de me despedir.  — Depois você me conta direito, tá?  — Pedi.

Tá! Tchau, Lana!  — Se despediu.

— Tchau, Ju!  — Logo desliguei a ligação.

— Era a Maju?  — Perguntou, dando um beijo na minha bochecha.

— Sim!  — Comecei a comer.

Quando ele se aposentar, pode virar cozinheiro.

— O que ela disse?  — Perguntou comendo também.

— Não te interessa, curioso!  — Brinquei, alcançando o controle.

— Qual é o desenho da vez?  — O encarei, lhe dando língua.

Atualmente, só estou assistindo desenho. Não sei se é por influência da Maju ou é o futuro me avisando que eu tenho que começar a assistir, porque agora terei um filho e vou ter que assistir.

Acredito eu que são os dois, então fiz exatamente o que o meu divo preferido disse, coloquei um desenho.

Vivendo uma fanfic | Joaco PiquerezWhere stories live. Discover now