045

2.7K 248 9
                                    

09 de fevereiro de 2024São Paulo, Brasil

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.


09 de fevereiro de 2024
São Paulo, Brasil

Eram exatas 03:00 horas da manhã e eu estava morrendo de vontade de tomar um açaí.

Detalhe: Eu estava chorando.

Meus celular não parava de chegar notificação  — e nem foi por causa do gol do Rony.  —. O motivo de estar assim foi por causa que me viram ontem com o Piquerez no tal restaurante, até que demoraram para descobrir sobre nós.

Eu que pedi para Piquerez não me assumir publicamente, não queria que aquelas fãs malucas que achavam que ele namorava com elas me perturbasse.

Vou fingir que eu não era como elas.

Mas as nossas diferenças é que eu não atacava as meninas que ele ficava, diferente delas.

Já recebi algumas mensagens, ai eu me pergunto: Como acharam o meu insta?

Algumas pessoas me elogiavam, outras me chamavam de interesseira e outras escreveram um "sou uma corna conformada".

Entrei na minha DM e vi várias solicitações de mensagem, a maioria é o pessoal me chamando de bonita ou como o Piquerez era comigo, ou até mesmo se a gente realmente estávamos juntos.

Comecei a chorar mais ainda depois de pensar na possibilidade de mandar uam mensagem para Piquerez trazer um açaí, mas ele deve estar dormindo e eu não quero o incomodar.

Abracei Mel, que acordou assustada, mas logo voltou a se deitar, fechando os olhos enquanto eu fazia carinho na sua barriga.

— Filha, você tá grávida?  — Perguntei, mesmo sabendo que ela não me responderia.

Logo percebi que na verdade era comida, essa peste nem deve ter arranjado um namoradinho ainda. Eu acho.

Tomei coragem e mandei uma mensagem para Piquerez, pedindo um açaí e como era o esperado, ele não me respondeu.

Fiquei esperando por um tempo e como eu vi que ele não iria me responder nem tão cedo, me levantei e fui para a cozinha, abrindo a geladeira.

Socorro, eu preciso comprar algumas coisas, a bichinha chega está vazia, parece até a minha barriga agora.

Mas vale destacar que minha barriga está vazia porque estou fome, tá? Porque vazia, vazia ela não tá.

Caralho, tem um bebê na minha barriga. Tipo, um ser humano. Um ser humano como eu, como todos os seres humanos  — menos os estupradores.  — nesse planeta.

Jesus, como eu vou cuidar de um ser humano se eu não sei cuidar nem de mim?

Eu já cuidei da minha irmã quando ela era mais nova, mas não é a mesma coisa.

A fome que eu sinto não é fome, fome, é tipo aquela fome que você quer comer algo gostoso, sabe? Saindo do tradicional e comendo doces, salgados etc. Algo diferente!

Continuei vasculhando aquela cozinha toda e no final realmente não tinha nada, bufei e fiquei novamente com uma vontade enorme de chorar.

Quando sai da cozinha, rezei uns 100 Pai Nosso, o Salmo 91 e quase me ajoelhei agora após ver um homem na minha sala.

— Tá repreendido em nome de Jesus!  — Logo a luz de ascendeu, mostrando Piquerez rindo.  — Vai se fuder!  — O xinguei sentando no sofá com a mão no peito.

— Fala de Jesus e logo depois xinga? Que coisa feia!  — Piquerez se aproximou de mim, deixando um beijo em minha mão.

— Feia mesmo vai ser sua cara depois de eu te dar um murro!  — Piquerez riu.

— Que isso, amor, são os hormônios?  — Zoou, deixando outro beijo em minha mão.

— Te odeio!  — Cruzei os braços.

— Dorme que passa.  — Revirei os olhos.  — Eu até falaria que é para você revirar os olhos só na cama, mas eu gostaria de saber por que diabos você quer um açaí às três da manhã?  — Mel apareceu na sala e foi logo para o colo de meu namorado, que tinha se sentado ao meu lado.

— Acordei com vontade.  — Respondi, tentando alisar Mel, que me ignorou completamente.  — Você trouxe, né? 

— Claro, se não você me espancaria assim que me visse.  — Me levantei, indo até a mesa e pegando meu açaí.

— Quer?  — Ofereci.

— Quero.  — Respondeu, ainda com Mel no colo.

— Vai ficar querendo!  — Piquerez riu negando com a cabeça.

— Tá engraçadinha, né?  — Encostei a minha cabeça em seu ombro.

— Você me assustou, merece ficar sem açaí!  — Alisei o pelo de mel enquanto saboreava meu açaí.

— Só por isso?  — O encarei indignada.

—  Só? Eu achava que era o capeta!  — Afirmei, escutando a risada alta de Piquerez.

— Eu pareço ele?  — Perguntou aparentemente ofendido.

— Nunca o vi, graças a Deus! Mas com a luz apagada e um barulho estranho, achei que era.  — Como sou besta, lhe dei uma colher do meu açaí, que obviamente não recusou.

— Nossa, me senti ofendido!   — Fez um carinho no meu braço.

— Vamos assistir Barbie? — Perguntei sorrindo.

— A gente não assistiu um dia desses?  — Perguntou confuso.

— Sim, mas ali era Barbie e o segredo das fadas, agora a gente vai assistir Barbie Escola de princesa!   — Peguei o controle da TV.

— Enquanto você é uma adulta criança, a Maju é uma criança adulta.  — Brincou e logo eu voltei para o sofá, me jogando em cima dele.

Vale destacar que Mel já saiu do colo dele  — graças a Deus.  — e foi se deitar em sua caminha.

— Se essa menina me pegar para me humilhar, eu tô fudida!  — Pique riu, deixando um beijo em minha bochecha. Logo o filme começou e logo tratei de avisa-lo. — Amor, mas presta atenção no filme e tira essa mão daí!  — Digo me referindo aonde sua mão estava indo.

— Chata. — Sussurrou em meu ouvido, subindo a sua mão e agora acariciando os meus braços.

— Me chame de chata de novo e eu te jogo desse prédio, quer?  — Ameacei.

— Nossa, vida.

— Nossa nada, presta atenção!  — Mandei.

Jogo do Palmeiras e filmes da Barbie são momentos sagrados!

Vivendo uma fanfic | Joaco PiquerezOnde as histórias ganham vida. Descobre agora