Alana Fernandes, uma estudante de direito e nas horas vagas uma leitora de fanfics no Wattpad recebe uma bolada de um jogador no aquecimento em um jogo do Palmeiras.
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17 de janeiro de 2024 São Paulo, Brasil
Bem que meu pai disse que iria fazer minha mãe mudar de ideia.
Agora Alana estava se arrumando para comprar algumas coisas para o bebê ou a bebê.
Acho desnecessário comprar agora essas coisas, não sabemos o sexo do bebê ainda e então vai comprar a maioria das coisas a toa.
— Precisa ir mesmo? — Perguntei jogado na cama.
Eu estava meio puto com ela já que ontem a mesma me prometeu que iria rolar algo, e nem rolou porque de acordo com ela o dia foi cheio. O pior é que realmente foi.
— Preciso, amor! — Disse concentrada em passar aquele negócio no olho.
Não demorou muito para Alana do nada surtar, tipo, surtar mesmo.
— Que foi, cariño? — Pergunto enquanto rio do ato da minha namorada.
— Eu consegui! — Veio praticamente correndo até mim me mostrando seu olho.
— Conseguiu o que, sua maluca? — Perguntei.
— Fazer um delineado perfeito, olha! — Tem hora que eu facilmente confundo Alana com uma criança. — Calma, você me chamou de maluca?
Também facilmente confundo Alana com uma assassina daquelas séries da Netflix.
Uma vez a chamei de fugitiva do CAPS e ela quase me matou.
— Foi impressão sua, vida. — Lhe dei um selinho nos lábios mas recebi um tapa em agradecimento.
Fofa.
Berlim e Mel invadiram o quarto de Alana, um correndo atrás do outro, logo ambos subiram na cama.
— Desce! — Minha mulher mandou, encarando os dois cachorros que estavam me usando de proteção.
— Deixa eles, amor. — Alisei os dois cachorros.
— Três cachorros. — Zoou, o que me fez a olhar com a sobrancelha arqueada.
— Não gostei. — Fiz o famoso biquinho que eu sei que minha namorada não resistia.
Alana me beijou, óbvio que eu quis aprofundar, mas Alana não deixou.
