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11 de dezembro de 2023São Paulo, Brasil

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11 de dezembro de 2023
São Paulo, Brasil

- Levanta, Alana! - Escutei a voz da minha amiga.

- Não quero! - Minha voz estava abafada já que minha cara estava contra o travesseiro.

- E desde quando você tem querer?

Já era quase as dez da noite e Ana está me chamando para ir em uma balada.

Estava com uma preguiça imensa até para ir no banheiro, imagina para ir em uma festinha qualquer?

Tinha três dias que Piquerez tinha viajado. Naquele mesmo dia no qual conversamos sobre filhos, a noite ele foi junto com seu pai para o aeroporto.

Eu estava sentindo falta dele, mas não tanta, já que só tem 3 dias.

- Desde sempre! - Abracei meu travesseiro e fechei os olhos, mas logo fui jogada no chão.

- Vamos, Lana, por favor! Eu não quero ficar sozinha lá! - A encarei com a sobrancelha arqueada.

- Sozinha? Sozinha quem vai ficar sou eu! Você vai atrás de algum macho e eu vou ficar sozinha! - Me levantei com dificuldade do chão.

- Começou a namorar, aí! - Taquei um travesseiro nela.

- Desde quando eu não namorava ficava sozinha, Ana Clara! Esqueceu? - Perguntei cruzando os braços.

- Você sempre foi chata hein! - Se jogou na minha cama.

- Não era eu que tinha que levantar? - Coloquei as mãos na cintura, vendo Ana levantar rapidamente.

- Você vai? - Perguntou animada.

- Vou! - Ana me abraçou e logo me mostrou a roupa que ela já tinha escolhido para mim.

A bonita resolveu me arrumar e eu agradeci, estava sem paciência para isso.

A roupa escolhida era um vestido preto, ele era curto e de alcinhas.

No cabelo, Ana tirou a touca ridícula - segundo ela -de cetim e apenas partiu de lado e passou um óleo capilar, já que meu cabelo já estava pronto.

A maquiagem foi bem básica, se fosse pelo lado dela, era bem mais elaborada.

Saimos do meu apartamento e fomos até o seu carro que estava no estacionamento, entramos e logo ela começou a dirigir em direção a tal balada.

Quando chegamos lá, a primeira coisa que fizemos foi ir para o bar, pegando nossas bebidas.

Optei pegar um drink sem álcool, alguém precisa cuidar dessa maluca alcoólatra.

- Assim, a gente não veio aqui para ficar só bebendo né? - Disse já me puxando para pista.

Eu era terrível dançando, Mel sempre me julga quando eu danço, imagina as pessoas?

Ana começou a se balançar, eu estava tão dura que nem se mexer tava conseguindo.

- Se balança, criatura! - Pegou me minhas mãos, me incentivando a me mexer e não demorou para eu estar dançando com ela.

Tomei um susto ao ver um homem se aproximando de Ana Clara que eu sabia muito bem quem é.

- Opa! - Gabriel Barbosa, mais conhecido como gabisemgol.

Se fosse o outro lá não me incomodaria tanto!

Esse cara é insuportável, puta que pariu!

- Gabi, esse aqui é a Alana, minha amiga e Alana, esse é o Gabriel! - Nos apresentou.

Eu apenas dei um sorriso mais falso do que a própria palavra falsidade. E ele percebeu.

Apenas me virei e sai dali ao perceber que iria ficar de vela. Fiquei perto do bar enquanto bebia até escutar um barulho de notificação em meu celular.

Quando abri minha bolsa, acabei pegando minha carteia ao invés do meu celular e fiquei me matando ali para encontra-lo.

Quando achei, era mensagem da minha mãe, na verdade era um áudio e nem dá para ouvir nesse barulho.

Sim, comprei um celular novo! Com que dinheiro? Da minha mãe!

Óbvio que depois iria paga-la, não iria deixa-la na mão!

Eu enviei para a minha mãe uma mensagem dizendo que eu não podia escutar áudio, mas adiantou alguma coisa? Ela mandou outro.

Enviei outra mensagem para ela dizendo que não podia escutar áudio e dessa vez ela percebeu, enviando uma mensagem perguntando onde eu tô e eu disse que estava em uma festa com Ana Clara.

Minha mãe literalmente surtou, me dizendo várias coisas entre elas que Piquerez tinha me ligado e eu não tinha visto.

Agora o bonito resolveu aparecer...

Minha mãe me mandou um vídeo no qual Maju estava conversando com Piquerez, não deu para ouvir, mas pela cara dela tava falando alguma coisa de mim.

Dona Fernanda disse que era para eu ir para casa, que agora eu estou namorando e não posso ficar saindo desse jeito.

Agora eu me pergunto, eu não posso e ele pode né?

Eu vi muito bem no Instagram daquele amigo safado dele os dois em uma festinha lá no México, tanto que eu mandei mensagem para ele e o mesmo fez questão de me ignorar, só viu hoje.

Avisei para minha mãe para avisar para Joaquín que depois eu falaria com ele. Avisei também que meu celular estava descarregando, então me despedi da mesma e desliguei meu celular, guardando na bolsa.

Achei ridículo isso que minha mãe falou, só porque estou namorando quer dizer que não posso mais sair?

Ai não, né?

Fiquei mais algumas horas naquele lugar, mais ou menos até as duas da manhã. Ana sumiu com Gabriel então fui embora sem ela mesmo.

Quando falei com a minha mãe, vi sua mensagem dizendo para se eu quiser embora, posso ir sem ela.

Até que eu consegui me divertir, fiz algumas amizades e me entupi de refrigerante.

Eu peguei um Uber, já que percebi a ausência do veículo de Ana.

Deixei para pagar a corrida em outra viagem, estava dando muito caro e eu não tinha dinheiro suficiente para pagar aquilo.

Quando cheguei em casa, a primeira coisa que eu fiz foi ir tirar essa maquiagem e essa roupa, estava me incomodando já.

Prendi meu cabelo em um coque após o meu banho e coloquei um pijama qualquer.

Eu tinha colocado meu celular para carregar na sala, mas ainda dava para escutar o barulho de alguém me ligando.

Não fui para a sala busca-lo, estava cansada demais para isso e então fiz algo que toda pessoa que chegou de um lugar sente vontade:

Se jogar na cama e dormir.

Vivendo uma fanfic | Joaco PiquerezWhere stories live. Discover now