Alana Fernandes, uma estudante de direito e nas horas vagas uma leitora de fanfics no Wattpad recebe uma bolada de um jogador no aquecimento em um jogo do Palmeiras.
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19 de janeiro de 2024 São Paulo, Brasil
— Sem zueira, esse negócio consegue ser maior que minha cabeça! — Ana disse me mostrando o seu anel.
O quanto essa menina deve ter dado esses dias — que nem uma mensagem sobre o ocorrido me mandou. — é brincadeira.
Dá para ver que ela tinha dado só pelo andar da coitada, parece que foi atropelada ou torceu o pé e agora está mancando. Mas está claro que ela foi atropelada na base da pica mesmo.
— Maior que a sua cabeça? Impossível! — Brinquei rindo, recebendo um tapa vindo de Ana. — Tô grávida, não pode me bater! — A lembrei.
— Vagabunda! — Me xingou, logo começamos a rir que nem duas retardadas. — Já escolheu o nome? — Perguntou se referindo ao meu bebê.
— Tá muito cedo, não? — Abracei a minha almofada.
— Tá nada, menina! — Peguei meu celular e entrei no meu aplicativo de notas, onde tinha guardado alguns nomes para caso fosse menina e para caso fosse menino.
— Ó, tem esses nomes aí. — A entreguei meu celular.
— Alan e Joaquina iria combinar! — Disse o que me fez rir.
— Joaquina? Sai fora! — Me ajeitei em seu lado, lendo a lista junto com ela.
— Levi e Luana são nomes lindos. — Deu sua opinião, assenti, concordando com ela.
— Sim! Eu e Joaquín estávamos falando o mesmo! — Contei.
— Espero que seja menina, para eu ensinar ela a ser uma Ana Clara da vida e não uma Alana. — Disse e eu abri a boca em choque.
— Seu rabo, cadela! Se for menina, vai ser igualzinha a mim! — Afirmei empurrando seus ombros de leve.
— Tadinha dela! — Revirei os olhos.
— Vai cagar, Ana Clara! — Mandei tirando meu celular de suas mãos.
— Também te amo! — Fez um coração com as mãos.
Logo meu celular tocou, vi o nome do meu namorado na tela e estranhei.
