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02 de janeiro de 2024São Paulo, Brasil

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02 de janeiro de 2024
São Paulo, Brasil

Eu acabei de pousar em São Paulo.

Foi antes do dia esperado? Foi, mas me senti na obrigação de vir.

Já faz dias que não consigo falar com Alana, nem no ano novo ela me mandou mensagem. Nem ela, nem a mãe, nem a Maju e nem a Ana Clara.

Eu estava preocupado, queria saber o que tinha acontecido.

Nem minha mãe e nem minha irmã gostaram de saber que eu iria voltar antes, mas meu pai me apoiou.

Meu celular tocou e eu fui ver quem era. Vi que era minha mãe e logo atendi.

Has llegado, hijo? (Já chegou, filho?)  — Minha mãe perguntou.

. Me voy directo a casa de Alana!  — Respondi já pegando o primeiro táxi que vi.

Cuídate y mantenme informado! (Cuidado e me mantenha informada!)  — Disse.

— Ok.  — Me despedi dela e desliguei.

Falei para o cara o endereço e ele começou a dirigir até a casa de Alana.

Eu estava curioso para saber o que era. E com medo também pelo o que me esperava.

Mandei uma mensagem para a dona Fernanda perguntando se Alana estava em casa, recebendo uma afirmação.

A virada do ano foi cheia de surpresas. Minha tia descobriu que estava grávida e meu amigo, Fábio, revelou que estava em um relacionamento.

Hoje mesmo ele terminou com a menina.

Eu acho que Alana não gosta dele, na verdade, eu tenho certeza.

Mas não julgo, ele só anda em festas e quer me puxar para ir também. Eu ia junto com ele, mas geralmente ficava com minha irmã, já que ele pegava várias mulheres e me abandonava.

Assim que chegamos no apartamento, paguei e sai do carro, indo até a entrada do apartamento.

Já que o cara me conhecia, me liberou e fui até o elevador, subindo.

Não sei o porquê, mas do nada minha mãos começaram a suar e meu coração começou a bater mais rápido.

Por que quando queremos fazer alguma coisa o tempo passa devagar?

Parecia que o andar de Alana era na puta que pariu.

Assim quando cheguei, fui praticamente correndo até a porta do apartamento dela.

Tá com medo dela fugir?

Sim, estou.

É capaz da mãe dela ter a contado que tinha perguntado dela e ela, que provavelmente não quer me ver, ter fugido.

Bati na porta e a única coisa que escutei foi o latido de Mel.

Provavelmente ela está aí. Alana é louca, mas não ao ponto de deixar Mel sozinha.

Logo a porta foi aberta, o que me fez tomar um susto ao ver minha namorada com uma cara terrível, toalha no corpo e no cabelo.

Parece que um caminhão passou por cima dela.

— Piquerez? Tá fazendo o que aqui? Não deveria estar no Uruguai?  — Perguntou com os olhos arregalados.

, mas você não me responde mais!  — Respondi cruzando os braços, vendo minha namorada dar espaço para eu entrar.  — Por quê?  — Perguntei.

— Por que o quê?  — Perguntou.

— Por que você não me responde mais?  — Perguntei e vi minha namorada se sentar no sofá, logo eu a acompanhei.

Alana respirou fundo, colocando a mão no rosto. Minha namorada estava nervosa para caramba, dava para ver de longe.

— Diz para mim, cariño, o que aconteceu?  — Toquei em suas costas hesitante.

Vai que ela me dá um tapa!

— Tenho medo de dizer.  — Sua voz estava falha e ela parecia que estava segurando o choro.

— Conta para mim, mi amor.  — Alana me olhou e eu tirei minhas conclusões que ela estava realmente chorando.

A primeira reação de Alana foi me abraçar bem forte e desabar em meu ombro.

Alana disse algo que eu não consegui escutar, a encarei confuso.

— O que disse, amor?  — A perguntei, fazendo um carinho em seu rosto.

— Estou grávida!  — Disse mais alto dessa vez.

Eu fiquei em êxtase por um longo tempo. Caralho, ela estava grávida...

De mim.

Vivendo uma fanfic | Joaco PiquerezOnde as histórias ganham vida. Descobre agora