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Acordo rapidamente me sentando na cama ofegante e ao mesmo tempo aliviada por tudo ter sido apenas um pesadelo

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Acordo rapidamente me sentando na cama ofegante e ao mesmo tempo aliviada por tudo ter sido apenas um pesadelo.

Pego meu celular no meu pequeno criado mudo marrom vendo que estava atrasada.

-droga!—murmuro me levantando rapidamente da cama e indo em direção ao banheiro fazendo minhas higienes e tomando um banho rápido.

Hoje é meu primeiro dia de aula, sigo agradecendo por finalmente ser meu último ano naquele escola da qual considero como um inferno.

Saio do banheiro indo até meu armário pegando uma calça jeans preta e uma blusa de frio moletom. Pego minha mochila e logo saio do meu quarto descendo as escadas pulando os nove degraus de dois em dois.

Vou até a cozinha pegando apenas minha garrafa de água e uma pera para que enfim pudesse ir para escola. Assim que abro a porta de minha casa, me deparo com meu pai machucado e com uma garrafa de whisky em uma de suas mãos.

-sai da minha frente sua garota imunda—manda o mesmo me empurrando fazendo com que eu caia no chão. Sinto meus olhos arderem sinalizando que lágrimas iriam cair, mas antes que isso adviesse eu me levando rapidamente e logo seguindo em direção a escola rapidamente.

Chegando ao local, vejo o porteiro logo me encarar impaziente. Tento passar pelo mesmo torcendo para que não me abordasse, mas sou surpreendida pelo puxão em meu braço.

-já começando o primeiro dia atrasada senhorita lena?—pergunta o mesmo com o olhar autoritário.

-desculpa senhor Stevan, e que...—antes que eu pudesse terminar de dizer sou interrompida pelo mesmo.

-irei te livrar dessa apenas hoje—diz o mesmo me soltando e fazendo sinal para que eu seguisse em direção a sala.

-muito obrigada senhor Stevan—agradeço ao mesmo e indo rapidamente a minha sala que agora será a sala 305, mas antes vou até meu armário pegando só o necessário e guardando oque não irei usar.

Ao chegar em minha sala, bato na porta de madeira que se encontrava fechada. Quando me preparo para bater na mesma novamente ela é aberta revelando uma mulher loira da qual usava óculos.

-no primeiro dia já atrasada senhorita Lena—diz a senhora clarck, minha professora de história.

-desculpe senhora clarck—murmuro esperando a mesma me deixar entrar.

-só dessa vez, agora entre—diz sorrindo e logo dando passagem para que eu entrasse.

Encaro a sala cheia de jornais e páginas de livros colados na parede, a senhorita clarck amava deixar sua sala enfeitada. Sento-me na terceira carteira da penúltima fileira, já que era a única que ficava longe da de Lucy e suas cadelinhas.

-e eu pensava que a sofredora não viria mais a escola depois de ter sido humilhada pelo seu "namoradinho"—escuto lucy dizer e todos rirem fazendo uma onda de sentimentos ruins surgirem e a vontade de correr só de imaginar que terei que suporta esse inferno mais um ano.

Meu "namoradinho" da qual Lucy referiu-se, é um garoto do qual eu confesso que gostava anonimamente até que eu descobri que ele também "gostava" de mim, e então a gente começou a ter algo. Mas tudo não passava de fingimento, Arthu só queria saber tudo sobre mim para espalhar para escola toda em mandado de Lucy. Ele espalhou vários cartazes dizendo como meu pai era um alcoólatra que havia matado minha mãe e que para que eu conseguisse me sustentar fico me prostituindo. Sim...ele inventou algumas coisas. Agora a escola toda me enoja como se eu realmente fosse uma puta.

Saio de meus pensamento após escutar o sinal avisando que era a hora do intervalo. Mas antes que eu pudesse levantar de minha cadeira avisto Lucy e suas 2 cadelinhas, Lola e Mary virem até mim.

-você continua aí sua vadia—diz Lucy apoiando suas lindas mãos em minha mesa.

-mais que merda—murmuro sentindo minha respiração fica descontrolada.

—ah meu Deus! Ela vai chorar—diz Lucy fazendo Lola e Mary rirem.—olhe eu sei que sua vida e uma merda, mas não precisa chorar.

-mas que merda! Estou cansada de vocês! Será que dá para me deixar em paz ao menos um dia?—digo vendo as mesma começarem a rir.

-ai calma vadiazinha não precisa se descontrolar assim—diz Lola sorrindo, até que sou surpreendida com um tapa em meu rosto.

-nunca mais ousa falar com a gente nesse tom sua vadia imunda—diz Lucy me dando outro tapa. Eu apenas a encaro com ódio desejando voar na mesma e soca-lá até que ela morresse, mas se eu fizesse isso sofreria mais, já que a escola toda trata Lucy como se ela fosse uma rainha.

-ainda estão aqui meninas—diz a professora entrando na sala com um copo de café em uma de suas mãos. Assim que vejo que Lucy se distraiu respondendo a professora me levanto rapidamente saindo da sala.

(...)

As aulas já haviam acabado. Como de costume eu estava sentada em um banco da praça próxima de minha casa. Amo ficar aqui, já que é o único local que sinto paz.

Sinto minha barriga roncar pela fome após o delicioso cheiro de comida dominar o lugar pelo fato de ter um restaurante a frente.

Preciso urgentemente encontrar um emprego, pois faz tempo que não sei oque é comida de verdade. O meu querido pai vive gastando seu dinheiro com mulheres e bebidas. E não! Eu não sei onde ele consegue tanto dinheiro.

Tínhamos uma vizinha que nos ajudava, mas a mesma foi assassinada. Pobre senhora...até hoje não sabemos o porquê e quem foi o assassino. Mas desde então as coisas em minha casa ficaram feia, estamos devendo aluguel, água, luz e a comida já está acabando. Já faz um mês que isso veio a acontecer.

Resolvo ir para casa, já estava escurecendo. Fecho meus olhos sentindo uma onda de vento passar por mim. Eu amo isso!

—ei mocinha! Pegue. Estamos contratando—encaro o homem com uma fantasia de garrafa de cerveja me entregar um Panfleto. Pego o mesmo vendo que estavam contratando garotas de dezesseis anos aos vinte e quatro, para trabalhar em uma boate como garçonete.—apenas leve sua identidade, não precisa de mais nada.

-ok...obrigada—agradeço ao mesmo e continuo meu caminho até minha casa.

Isso foi loucura!! Era como se ele pudesse ler meus pensamentos.

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