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Estava indo para escola

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Estava indo para escola. Confesso que estava nem um pouco afim de ir...odeio a escola, sempre agradeço mentalmente por estar no meu último ano. Sim, eu pretendo fazer faculdade. E não, eu não sei ainda oque quero ser. médica? Não! Com certeza não. Ou talvez advogada...não, não, isso não é muito minha praia. Tá mais fácil eu ser líder de gangue. Hum...também não, ou talvez sim.

Saio de meus pensamentos ao sentir uma ardência em meu braço. Encaro o mesmo vendo um arranhão no mesmo. Não ligo muito, já que eu poderia ter esbarrado em algum lugar sem perceber.

Chego à escola vendo alguns alunos entrando rapidamente na mesma. Quanta animação.

-ande logo senhorita lena—diz o porteiro me apressando.

Mais que merda! Eu cheguei no horário. Encaro o mesmo rapidamente e entro na escola sem muita pressa.

Estava no banheiro quando Lucy entrou no mesmo me encarando como se eu fosse uma presa.

-lena! Quanto tempo não a vejo. Senti saudades—diz a garota beijando minha bochecha fazendo com que eu me afastasse.—que foi? Não gostou? Oh...você tem vergonha! Que fofinha.—diz Lucy com sarcasmos. Eu entranhei o fato de ela estar sozinha, mas não duvido nada que ela planejou algo com que fizesse que as meninas entrasse depois.

-tenho que ir—digo tentando sair antes que algo pior aconteça.

-lena. Eu sei que você tem uma quedinha por mim, e por isso ficou com vergonha. Mas saiba que isso é normal para garotinhas sem graça como você—encaro Lucy tentando processar se oque ouvi era real.

-Lucy isso não é verdade—digo sorrindo sem entender. Por alguns segundos pensei que ela estivesse zoando, mas assim que digo sua expressão que antes era convencida se mudou para ódio, ego ferido talvez. Eu realmente não estava entendendo nada oque estava acontecendo.

-mentirosa!—esbraveja a mesma apertando meu pescoço fazendo com que eu encoste minha costa na pia.—lena eu sei que você gosta de mim, você ficou com vergonha quando a beijei.

-Lucy eu não gosto de você! Eu não fiquei com vergonha eu só queria sair daqui—digo sentindo um dor em meu rosto.—droga! Por que você me bateu?

-vadia!—essa é a única coisa que lucy diz antes de sair do banheiro irritada.

-mais que garota louca! Como pode alguém ser assim?—digo me perguntando.

-realmente! Tem louco para tudo docinho—me assusto ao ver...Damion na porta do banheiro.—não prescissa ficar assustada eu não sou um assassino.

—n-não estou assustada, apenas fiquei surpresa.—digo encarando meu reflexo no espelho vendo que havia um roxo em meu olho.—merda de garota—resmungo. Até que novamente me assusto ao ver o reflexo de Damion ao meu lado.

-deixe-me ver—diz o mesmo me virando para si com delicadeza fazendo com que nosso rostos fiquem próximos. —realmente isso ficou feio—murma Damion sorrindo. Meu Deus que sorriso!

—é...sim—isso é a única que consigo dizer. Qual é, eu nunca fiquei tão próxima de um cara assim, ainda mais...bonito como ele. Para mim aquele dia que ele "salvou" minha vida não conta. Eu tenho um ponto! Pelo menos em minha cabeça.

—venha—manda o mesmo se afastando fazendo sinal que eu o seguisse.

-para onde?—pergunto. Mas o mesmo continua andando, então apenas o sigo.—não sabia que havia uma enfermaria na escola—digo observando a sala velha com algumas macas de lençóis azuis velhos. Esse lugar estava um caos.—aliás. nunca havia vindo nessa parte da escola, ou melhor dizendo, nem sabia que existia essa parte. Como descobriu aqui? Você é novo na escola e ainda descobriu primeiro que eu. Mas...—tagarelo mas logo sou interrompida.

-você sempre fala tanto assim?—pergunta o garoto tatuado passando uma bolsa de gelo em meu olho.

—desculpe...—digo me desculpando—geralmente não tenho com quem conversar, então na primeira oportunidade acabo falando de mais.

-posso conversar com você quando quiser docinho, só basta você permitir—diz Damion esfregando seu polegar em meus lábios.—diga que permite.

-e-eu...tenho que ir—digo tentando sair de seu aperto mais logo sou colocada sentada em cima de uma mesa de professor que havia ali.

-não! você não tem que ir—diz o garoto agora com seu tom de voz mais rude. Murmuro ao sentir o mesmo apertando minhas coxas fortemente.—diga que permite lena.

-está me machucando—digo tentando tirar suas mãos, mas o mesmo apenas sorrir.

-diga que permite. Eu irei te fazer companhia sempre que precisar. Não irei deixar mais ninguém fazer mal a você—diz Damion apertando minhas coxas ainda mais.

-e-eu...Permito!! Agora para por favor!—dito isso escuto barulhos, era como se alguém estivesse batendo nas parede. Olho para Damion que me encarava sorrindo.—posso ir agora? Tenho medo.

-Lena. Lena. Lena. Finalmente você se tornou minha!—diz Damion acariciando meu rosto e logo levando sua mão até meu pescoço, e o apertando lentamente me fazendo encara-ló assustada e confusa.

-do que está falando?—pergunto com dificuldade.

-você irá descobrir—diz Damion soltando gargalhadas me fazendo sentir medo.

DOCE PERDIÇÃO Where stories live. Discover now