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Saio da boate vendo a rua vazia deixando o som do local ainda mais alto pelo silêncio

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Saio da boate vendo a rua vazia deixando o som do local ainda mais alto pelo silêncio. Sigo em direção a minha casa, dessa vez eu não sentia medo por estar sozinha em meio ruas vazias e escuras, era como se estivesse com alguém. Entro dentro de um beco e me assusto ao ver meu pai deitado no meio do lugar.

-que foi?—pergunta o mesmo tentando se levantar. Mas eu apenas o deixo lá e continuo seguindo o caminho até minha casa.

Ao chega na mesma, noto que o tapete que havia na porta de entrada não estava lá. Destranco a porta e me espanto ao ver que o local estava vazio.

-não!—exclamo entrando no local não vendo os móveis, subo correndo até meu quarto vendo que o mesmo também estava vazio.—Não. Não. Não—me desespero por já ter noção do que aconteceu.—DESGRAÇADO OQUE VOCÊ FEZ!!?—grito. Naquele momento o mundo havia acabado para mim, oque será de mim? Como irei viver daqui para frente? Meu Deus oque irei fazer!!?. Sinto o ódio me consumir, e junto a enorme vontade de esmurrar alguém até a morte. Eu sinto vontade de...matar meu pai. Era só oque vinha em minha cabeça naquele momento.

Saio de dentro da casa e sigo em direção ao beco onde o desgraçado estava.

-Seu idiota. Isso é tudo culpa sua!!-digo encarando o mesmo agora sentando escorado na parede rindo—eu te odeio seu assassino desgraçado!!

-olha como fala sua puta—diz marcos se levantando ficando de frente a mim.

-ou oque?—pergunto afrontosa vendo o mesmo me encarar sorrindo e logo quebrar a garrafa de vidro que estava e sua mão a batendo na parede e logo pegando um pedaço quebrado que estava afiado.—vai me matar assim como fez com sua esposa "papai"?—pergunto com sarcasmo.—ou será que o pobre homem não consegue fazer isso?

—cala boca!—manda marcos colocando o pedaço de vidro quebrado em meu pescoço.—ou...—antes que pudesse termina sua fala eu o interrompo.

-ou oque? Vai me matar? Vá enfrente, ou os últimos minutos serão seus. Não que você se importe né? Já que essa sua vidinha é uma merda—afronto sorrindo. Marcos apenas permanece me encarando com seu maxilar travado.—sabia que não faria nada.—digo. Quando me preparo para fazer algo contra o hescuto alguém me chamar, mas não ligo. Até que em fração de segundos vejo marcos caído no chão.

-você está bem?—encaro a garota ruiva com um taco de beisebol na mão.

-mais que...oque faz aqui?—pergunto irritada.

-eu te segui—responde.

-por que?—pergunto cruzando meus braços. Mas antes que a mesma pudesse responder escuto gritos irritantes.

-por isso—responde a ruiva entediada.

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