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Encaro a porta de entrada vendo que o tapete que costumava ficar ali quando eu ainda morava aqui, estava em seu devido lugar

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Encaro a porta de entrada vendo que o tapete que costumava ficar ali quando eu ainda morava aqui, estava em seu devido lugar. Ao seu lado tinha a mesma planta que eu costumava deixar as chaves. Solto um grito por me assustar com o homem de terno me tocar.

-L-lena querida. Te esperei por muitas horas. Por favor me perdoe...eu não queria isso—encaro o senhor Lamarck se ajoelhando chorando em meus pés.

-calma senhor, está tudo bem—digo ajudando o mesmo a se levantar.

-pode ficar com essa casa para você. Eu nunca mais quero colocar meus pés aí—diz o mesmo encarar a mesma com apavoro.

-mais oque estava havendo?—indago confusa. Eu realmente não entendia o por quê desta reação.

-apenas fique com a casa—diz o homem  desesperado.

-desculpe senhor Lamarck. Mas, não irei e nem posso aceitar isso—digo vendo o mesmo começar a chorar.—o meu Deus! Se acalme senhor.

-por favor senhorita lena, mande ele parar—choraminga o senhor de cabelos grisalho.

-ele quem?—indago segurando o braço do mesmo. Mas não obtenho resposta. Até que me assusto com o senhor Lamarck gritar e logo sair dali rapidamente.—mais que homem louco.

Adentro a casa e acendo as luzes vendo todos os móveis em seus devidos lugares. Sorrir subindo as escada para que chegasse ao meu quarto. Abro a porta do mesmo sorrindo ao ver meu quarto em perfeito estado com minhas coisar nos lugares como eu costumava deixar.

-isso é tão louco. Mais eu amei essa loucura—digo me jogando em minha cama.—como você passou esse tempo todo longe de mim garota?—digo acariciando a cama enquanto sorria.

-feliz?—me assusto com aquela voz e me viro rapidamente vendo Damion sentando na poltrona rosa que ficava em um canto de meu quarto.

-Saia daqui! Eu não quero você aqui!—grito autoritária enquanto tacava as pelúcias no mesmo que permaneceu do mesmo jeito.

-venha até aqui—manda Damion me fazendo rir.

-isso é algum tipo de brincadeira? Eu não irei arredar nem mais um centímetro para que fique perto de você—digo fazendo o mesmo sorrir.

-se eu for até você, nossa conversa irá ficar um pouco desagradável para você coelhinha—diz Damion—venha até mim.—manda o mesmo me fazendo ficar com receio, mas logo sigo em sua direção ficando em sua frente.

-bom. Muito bom—murmura o mesmo me encarando como se eu fosse sua presa. Me assusto ao sentir suas mãos envolverem minha cintura, e me colocando sentada sobre sua perna. Damion guia suas mãos até meu cabelo para que aproximasse nossos rostos.—agora somos só nós dois coelhinha.

-isso não é verdade—digo tentando me afastar. Mas meus cabelos são agarrados com mais força.

-acha que alguém liga para você? Você não tem ninguém coelhinha. Apenas a mim. E assim será para sempre. Quando você der seu último suspiro, eu a levarei para viver comigo no inferno. Eu não irei permitir que nada te tire de mim. E se alguém tentar, sofrera muito—diz Damion. Tento conter as lágrimas que agora escorriam pelo meu rosto. Mas falho fazendo com que as deixe cair.—por que chora? Eu ainda nem fiz nada—indaga o mesmo me fazendo apertar seu braço com toda minha força.

-eu te odeio!—falo vendo o mesmo travar seu maxilar.

-espero que você não faça com que eu te faça me odiar ainda mais—diz Damion e logo apoiando sua mão em minha coxa as apertando.—sei que você irá se comportar. Não é mesmo coelhinha?—indaga Damion apertando ainda mais, fazendo com que eu murmure pela dor.—já está na hora criança—escuto Damion dizer e logo sentindo meu corpo enfraquecer. Era como se tudo tivesse sido apagado deixando apenas Damion e eu ali. Até que sinto mãos gélidas alisarem minha coxa me fazendo gostar daquela sensação. Era como se tivesse despertado algo dentro de mim. Não sinto minha roupas, meu corpo estava leve. Tento passar minhas mãos pelo mesmo mas algo me impede. Até que abro lentamente meus olhos e encaro minhas mãos vendo a mesma ser envolvida por correntes. Encaro o local onde aparentava ser um quarto: havia prateleiras enfeitadas por crânios; cordas penduradas em um pequeno prego na parede em minha frente e chicotes.

-onde estou?—murmuro tentando me soltar. Mas falho. Meus pés e mãos estavam presos por correntes.—socorro!!—grito na esperança de alguém aparecer. E é claro que alguém aparece.—me tira daqui seu psicopata de merda!—mando vendo Damion que agora estava sem camisa me dando a visão de seu corpo. Por mais que eu o odiasse eu não poderia negar que o desgraçado tinha um lindo corpo. Havia tatuagem por todo lugar. Tatuagens das quais não conseguia identificar. Damion apenas se aproxima mais de mim guiando sua mão pelo meu corpo me fazendo arrepiar pelos seus toques.

Mais que merda você está fazendo lena?

Me assusto com Damion ficando por cima de mim. Encaro seu rosto onde pude notar suas ires se escurecendo. Até que sou pegar de surpresa. Sinto sua respiração quente próxima de meu pescoço, e logo sua língua, que fez com que eu me arrepiasse pelo seu movimento. Damion começar a beijar cada canto de meu corpo, mas parando assim que se aproxima de minha intimidade. Me remexo implorando para que ele continuasse. Solto um baixo gemido após senti-lo tocar minha intimidade. Me contorcia enquanto Damion massageava meu clitoris em movimentos circulares.

-D-Deus.—murmuro após sentir meu orgasmos já próximo.

Acordo desesperada encarando meu quarto vendo que aquilo não havia passado de um sonho. Corro para o banheiro por ainda sentir meu corpo quente.

-isso é loucura—resmungo. Sinto meu corpo relaxar após a água morna cair sobre minha costa. Saio do banheiro após tomar banho. Sigo em direção ao meu armário pegando um vestido mais solto florido. Prendo meu cabelo em um coque frouxo e saio de meu quarto. Desço as escadas sentindo cheiro de bacon.

-o meu amor! Que bom que você acordou. Estava morrendo de saudades—paralizo ao ver a mulher em minha frente com um enorme sorriso em seu rosto.

-mamãe?—choramingo vendo a mesma abrir os braços para mim para que eu pudesse abarcá-la.

-mais é claro que sou eu—responde a mesma me abraçando fortemente.—nossa, que abraço gostoso meu amor—diz mamãe. Como isso é possível? Como ela está aqui? Eu só queria permanecer ali para sempre. Resmungo por a mesma ter se afastado—o bacon irá queimar.—diz a mulher loira de lindos cabelos ondulados me encarar—por que choras?

-não é nada, apenas senti saudades—respondo observando a mesma se virar sorrindo até o fogão.

-preparei um maravilho café da manhã para você. Fiz sua torta preferida meu amor. Tcharam! Torta de limão—conta Miranda sorrindo com a linda torta em suas mãos.

-isso parece estar ótimo.—me assusto ao ver Damion surgir ao meu lado.

-seu namorado é um querido—diz mamãe.

-mais por que caralho você está aqui?—indago vendo o mesmo sorrir.

-filha não diz assim. Isso é uma palavra muito desagradável de se dizer—manda mamãe me fazendo encara-lá. Sento-me no balcão observando cada movimento da mesma. Após tomarmos café, mamãe optou por vermos um filme. Me deito no colo da mesma e fecho meus olhos para que pudesse aproveitar e apreciar seus maravilhosos carinho.

-estava com tanta saudade—digo.

-eu também. Eu também meu amor—confessa Miranda. Quando de repete nada em minha volta fazia mais sentido. O ar estava pesado. Começo a ficar com dificuldade para respirar.—lena.

Acordo desesperada sentindo meu corpo agora suado.

-Não. Por favor não. Mamãe! Eu preciso de você—grito desesperada. Aquilo parecia tão real. Eu ainda sinto o gosto da torta de limão em minha boca. Eu ainda sinto seus toques.

DOCE PERDIÇÃO Where stories live. Discover now