6

698 63 3
                                    

Acordo desesperada com minha respiração já falha

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.


Acordo desesperada com minha respiração já falha. Encaro meu quarto vendo que estava no mesmo lugar. Tento me levantar, mas sinto uma terrível dor em meu corpo todo.

-mais que merda!—murmuro me apoiando na parede e conseguindo me levantar com dificuldade. Pego meu celular que estava próximo a minha cama no chão, provavelmente deve ter caído.—droga!—digo encarando os números na tela do mesmo informando que já eram 8h20.

Me direciono até o banheiro para que pudesse tomar um banho. Entro em baixo do chuveiro após o banheiro ser consumido pelos vapor. Encaro meu corpo cheio de ematoma roxo. Não ligo muito, já estava acostumada com aquilo. Confesso que estava sentindo um pouco de dor, mas logo estarei melhor.

Pego o lindo vestido vermelho e logo o visto. Deixo meu cabelo solto para que secasse, pois havia lavado o mesmo. Saindo de meu quarto, desço as escadas rapidamente me direcionando  até a cozinha.

Encaro os armários e geladeira vendo que estavam sem nada. Apenas comidas vencidas ou frutas podres. Pego o saco de lixo preto que ficava em uma das gavetas. pego os mesmos colocando-os dentro do saco de lixo e o jogando na lixeira próxima. Vou até a sala me deitando no sofá e ligando a tv vendo que passava um desenho. Sim, mesmo com meus dezessete anos eu amo ver desenho.

Sou acordada com batidas na porta. Levanto-me do sofá e vou até a mesma a abrindo. Mas não vejo ninguém, apenas sacolas. Encaro a rua vazia e logo levando meus olhos até as sacolas, até que resolvo pega-las.

Coloco as mesma em cima da pia e vejo que são comidas. Abro umas das sacolas onde havia frutas e avisto uma caixinha, abro a mesma vendo um papelzinho rosa, onde lia-se:

"Deveria usar esse vestido mais vezes docinho"

Fico alguns minutos encarando o pequeno papel pensando em quem poderia ser. Mas neste momento não consegui pensar em ninguém. Deixo os pensamentos de lado e abro um pacote de salgadinho comendo o mesmo rapidamente. Confesso que estava com muita fome.

(....)

Me levanto do sofá rapidamente após a porta ser aberta com brutalidade. Encaro meu pai que estava todo machucado e com suas roupas rasgadas.

-meu Deus!—resmungo assustada.

-filho da puta! Eu ainda o mato!—disse marcos encarando a porta agora fechada.

Sento-me no sofá me encolhendo, torcendo para que o mesmo me deixasse quieta. Até que ele apenas me encara alguns segundo e vai até as escadas as subindo com dificuldade e logo entrando em seu quarto batendo a porta brutalmente.

Encaro as horas na tv avisando que já eram 22h20. Desligo a mesma e subo para meu quarto. Abro a porta do mesmo sentindo meu corpo se arrepiar, Não ligo muito apenas vou até o banheiro para fazer minhas necessidade e escovar os dentes.

Deito-me em minha cama, e logo sentindo meu corpo relaxar. Fecho meus olhos e respiro calmamente por gostar daquela sensação, que não dura muito tempo. Encaro o canto da parede ao lado da janela tendo a certeza do que realmente estava vendo. Vejo uma silhueta alta e preta me encarando. Tampo meu rosto rapidamente sentindo minha respiração falhar pelo medo.

Descubro meu rosto encarando o mesmo canto vendo que...aquela coisa, não estava mais lá, então me viro para o lado e adormeço.

DOCE PERDIÇÃO Where stories live. Discover now