SAÍDA

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ANNA.

Ao sair do presídio, eu estava me sentindo muito bem, sempre que via minha mãe eu ficava assim, eu conversava com ela sobre tudo e ela riu quando contei sobre meus quatro perseguidores malucos e sua tara por meu leite e acabei ouvindo o que eu não...

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Ao sair do presídio, eu estava me sentindo muito bem, sempre que via minha mãe eu ficava assim, eu conversava com ela sobre tudo e ela riu quando contei sobre meus quatro perseguidores malucos e sua tara por meu leite e acabei ouvindo o que eu não queria, minha mãe me disse que meiu pai era igualzinho com ela, Jesus eu realmente não precisava ter ouvido aquilo.

Porém ela me disse para ser cautelosa, já que não conheço eles bem, mas disse para eu tentar, pois ela acha que o que houve comigo não devia me atrapalhar em futuros relacionamentos.

Mas o que mais me surpreendeu foi a calma e o zero espanto dela ao saber que eu beijei quatro homens de uma vez e que eles querem se relacionar comigo juntos, ela não ficou nenhum pouco surpresa, eu acho que não conheço bem minha mãe e seu passado, isso me assusta, o que a dona Helena aprontou quando era jovem, eu me perguntava, mas não queria saber a resposta.

Uma buzina me tira dos meus devaneios e vejo Nasser em cima de uma moto, ridiculamente grande, parecia as motos dos filmes de Gangues de motoqueiros clichê.

Fui até ele, que me puxou para um beijo e um leve cheiro em meu pescoço, foi breve mas já me fez arrepiar.

- Cade os outros doidos?- eu perguntei enquanto Nasser sem nada dizer colocou o capacete na minha cabeça.

Ele não tinha noção de sua força, esse cavalo chucro, acho que nunca fez um carinho sequer em alguém na vida.

- Ai... - eu resmunguei ao ter minha cabeça quase afundada no pescoço com a força que ele fez ao puxar o capacete para baixo em minha cabeça.

- Desculpa doçura! - Nasser tentou ser mais cuidadoso, uma tarefa quase impossível para ele. - Meus irmãos tiveram que ir ao hospital, minha mãe passou mal e eles a levaram!

Eu pude sentir a tensão de Nasser pela sua voz, provavelmente estava abalado.

- Porque veio me buscar, devia ter acompanhado seus irmãos!- eu falei com muita seriedade.

- Ela está bem, foi medicada e logo voltará para casa, fiquei com ela a tarde toda, e decidimos na sorte quem vinha te buscar e o sortudo foi eu!- ele falou com certo ar de vitória e já imagino a pequena discussão entre eles que surgiu por causa disto.

- Não é certo, ela é sua mãe e devia ficar com ela!

Nasser me puxou para um abraço, ele bateu de leve seu capacete no meu e sorriu.

- Você me faz ficar mais vidrado em você a cada dia que passa!

- Vai ficar com sua mãe, eu vou de ônibus!

Tentei tirar o capacete e Nasser não deixou, segurou as minhas mãos.

- Não se preocupe doçura violenta, suba na moto!- ele falou me estendendo a mão para me ajudar a subir nesse monstro de moto.

- Não vai tentar nenhuma gracinha para mim não ir a boate, né?- eu olhei desconfiada para ele Nasser riu. - Estou falando sério Nasser se me trancafiar em algum lugar só para me impedir de ir, eu vou te esganar!

- Não me de ideias amorzinho, porque eu sinceramente gostei muito dessa sua ideia!

Nasser me olhou como se realmente quisesse fazer isso, eu fui para trás, ele estava tramando algo, eu vejo em seus olhos, Nasser e os outros eram péssimos escondendo algo, suas expressões faciais os desmentem na hora se estiverem mentindo e demonstram suas intenções pelo olhar.

- Vem, doçura!

Nasser esticou a mão de novo, eu tirei o capacete e coloquei no banco da moto, Nasser pegou e saiu de cima da moto.

- Fica longe cavalo chucro, eu avisei ou aceitam o que faço ou vão Catar piolho em macacos! - eu olhei seriamente para ele, que riu.

- Eu realmente amo esses seus ditos populares!

- Nasser, é sério...

Me calei quando o cavalo chucro, me agarrou pela cintura me levantando facilmente e me fez sentar em sua moto, colocou o capacete em mim, com seu carinho de sempre, acho que ele pretende mesmo afundar minha cabeça em meu pescoço.

- Me deixe cavalo chucro!

- Vou é te amarrar se tentar sair da moto!- ele falou - Eu ja tenho pretenção de te amarrar mesmo, posso ir treinado já!

- Pretenção de me amarrar? Porque?

Eu não entendi, mas assim que vi os olhos deles brilharem e um sorriso malicioso se formar em seus labios eu entendi na hora, ele passou a lingua por seus lábios de modo sacana e sinto meu rosto queimar pela vergonha e pela imagem que provavelmente construímos juntos de mim amarrada em uma cama a sua mercê, porque será que eu gostei dessa ideia.

Eu pisquei algumas vezes para afastar aquela imagem e sensações estranhas que me invadiu, isso nunca vai acontecer. Nasser tirou seu capacete e seu olhar para mim era como se eu fosse apenas uma presa indefesa, prestes a ser atacada por ele.

- Pelo tanto que ficou vermelhinha, tenho certeza que gostou da ideia, de você nua... toda amarradinha... na minha cama... toda para mim mim... desfrutar de cada cantinho delicioso do seu corpo... do jeito que eu quiser!

Cada pausa que ele dava se aproximação dos meus lábios e logo fui tomada por sua boca, ele me beijava como se fosse me consumir.

O beijo dele chegava a ser pornografico de tão intenso, ele chupava, lambia e mordia meus labios com tamanha habilidade, que por um momento me esqueci que estamos em publico.

- Nass... pare... estamos em público...

Eu tentava falar mas era devorada por seu beijo voraz.

- Adoro quando me chama de Nass...

Ele sussurrou sem parar com os beijos, eu empurrei ele, mas era impossível mover aquela parede de músculos. Quando precisamos de ar, ele se afastou um pouco.

- Ai, credo Anninha, nunca imaginei você beijando assim, achei que era frígida !- ouvi a voz de Sassa, ele ria alto.

- Frígida é teu buraco!- eu falei e Sassa gargalhou.

- Ah meu amor, a única coisa que tenho certeza que não é frígida em mim é meu buraco!

- Safada!- eu ri e pulei da moto de Nasser. - Nasser essa é minha amiga Sassa e Sassa esse é o Nasser!

Sassa estendeu a mão para Nasser que aceitou, Sassa apertou forte.

- Ai mano, porque estava quase comendo minha mina?

Sassa engrossou a voz e eu até me engasguei com minha saliva com a risada que saiu da minha garganta.

- O que?? Sua mina porra nenhuma! - Nasser esmagou a mão de Sassa que soltou um grito agudo.

- Aiii, só estou brincando... tenho nojo de buceta, aiii... Anninha socorroooo...

Sassa gritou e eu ri mais, Nasser encarava ela ainda nervoso.

- Nasser solta ela!- eu falei e Nasser soltou na hora.

- Nossa amiga, adorei bem a música da Kelly key, "sit, junto, sentado e calado, vem meu cachorrinho sua dona está chamando!". - Sassa cantou enquanto alisava sua mão vermelha pela força que Nasser usou.

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Espero que estejam curtindo a história!

Ajudem a autora deem uma estrelinha e comentem!

BOA LEITURA!!!

APENAS NOSSAWhere stories live. Discover now