California Girl

26 - Future girlfriend.

Eu MORRO de rir com os comentários de vocês, sério. O mais engraçado é quando vocês ficam apreensivos pensando se vão tombar ou não. Obrigada por esses momentos divertidos.

Anyway, vamos ao que importa. Não tem nada de muito especial nesse capítulo e espero que me perdoem por isso.

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Eu passei longos minutos andando por Manhattan, entrando em diferentes lojas para comprar algumas coisas que iria precisar, depois decidi ir a uma cafeteria porque já fazia um bom tempo que eu não tomava um café digno.

Quando estava saindo do local, uma pessoa esbarrou em mim e quase derrubou meu copo com aquele líquido quente. Eu olhei para traz automaticamente e vi que a tal pessoa também me olhava, mas só depois de alguns segundos eu percebi que a conhecia.

— Lauren?!

Era Zoey, uma colega da faculdade que vive tentando algo comigo desde aquele tempo. Ela consegue chegar ao mesmo nível de chatice da Daphne e eu me pergunto o por quê de atrair tantas garotas assim. Posso considerar que foi um milagre ter conhecido Camila, porque ela é uma garota maravilhosa em todos os aspectos possíveis.

— Olá, Zoey. - sorri sem mostrar os dentes. — Como vai?

— Muito bem, e você? - ela se aproximou — Fiquei sabendo que terminou com a Daphne... - tocou meu ombro direito — Sinto muito.

— Pelo visto as notícias correm... - pensei alto — Mas eu estou muito bem, obrigada. Estou com outra pessoa. - Zoey arqueou as sobrancelhas.

— Já? Você é rápida.

— Sim, mas acho que eu não devo satisfações sobre isso à ninguém. - falei da forma mais educada que pude.

— Que pena. Eu ia te convidar para uma festa, mas creio que a sua nova namorada seja tão chata e ciumenta quanto a Daphne.

— Na verdade ela é muito legal e jamais iria me impedir de sair para algum lugar, mas eu realmente não posso ir. Estou em processo de mudança para Los Angeles e tenho muitas coisas para resolver.

— O que você vai fazer em Los Angeles?

— Minha namorada mora lá.

É estranho chamar Camila assim, porque ela não é realmente minha namorada. Não ainda. De qualquer forma, ela não está aqui para ouvir então eu posso chama-la de minha namorada, minha esposa, ou até mesmo de minha mulher se eu quiser. Depois só precisarei tornar isso oficial. Pelo menos é o que eu espero...

— Oh... Entendi.

— Tenho que ir, Zoey. Até algum dia.

— Mas eu... Até.

Virei-me de costas para sair dali o mais rápido possível e a última coisa que eu vi foi ela soltar o ar de uma forma completamente exagerada e irritada para depois continuar seu caminho. Eu detesto me esbarrar com garotas que eu ja fiquei, ou com garotas inconvenientes que não respeitam e nunca respeitaram meu espaço.

Já no carro, peguei o celular para olhar as horas e resolvi fazer o que meu pai havia pedido. Na verdade, eu não estou fazendo isso por ele. Estou fazendo isso por mim, para ficar bem comigo mesma, e talvez com a Daphne. Minha intenção nunca foi causar intrigas entre nós e entre nossas famílias, e não é agora que eu vou querer isso.

Coloquei o celular no banco do passageiro ao meu lado e liguei o carro para depois dirigir até o apartamento de Daphne. Aproveitei para ligar também o som do carro, levando em consideração que o caminho seria um pouco longo. Eu levei aproximados vinte minutos para chegar lá e o porteiro do condomínio permitiu a minha entrada porque já me conhecia. Estacionei o carro em uma das vagas de Daphne na garagem e fui para o elevador, onde logo cliquei no botão que levava até cobertura do prédio. Chegando lá, toquei a campainha do único apartamento do andar e logo pude ouvir um "já estou indo".