Capítulo 13 - Fantasy

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Depois de fazermos amor na banheira, Matt e eu tomamos banho juntos. Rimos um pouco, ele me levou até meu closet, começou a rir pela quantidade de roupas que eu tinha. Apenas dei de ombros, era estranho ficarmos nus cercados de tantas roupas, ele não entendia porque eu precisava de tantas roupas. Deitou no tapete do closet, pediu para me sentasse no colo dele.

- Matt chega, ok. – Cruzei os braços. – Acabamos de transar tem uns dez minutos e você quer mais. – Ele se levantou, me abraçou por trás.

- Sim, eu quero mais, não vou poder te ver hoje, meu amor. – Levei um susto. – Não gostou que eu te chame de meu amor.

- Não, achei fofo e estranho. – Ele beijou a minha nuca e acariciou a minha bunda. – Se eu aceitar ser sua amante, você toma juízo e volta para sua casa, antes que sua mulher chame a polícia. – Me virei e lhe dei um selinho.

- Quero ficar com você mais um pouco, te ensinar umas posições do kamasutra. – Riu alto. – Adoro sua inocência, me deixa mais apaixonado por você.

- Para com isso, senão você não sai daqui hoje. – Eu me soltei do corpo dele. – Você vem amanhã? – Fiquei de frente para ele.

- Amanhã te levo num motel, vai ser excitante. – Piscou para mim. – Mantem a porra do seu telefone ligado, meu amor. Vou te chamar assim sempre. – Me deu um selinho longo. – Você que está me expulsando, não sou eu que está indo embora.

- Vai logo antes que eu mude de ideia e proíba sua entrada no prédio. – Matt saiu do meu campo de visão. – Sou amante do Matt, sou louca.

XXXX

Mais tarde, eu estava arrumando o meu quarto, tentando arrumar a bagunça que Matt e eu havíamos feito. Antes de ele ir, ainda rolou uma rapidinha atrás da porta, me senti nas nuvens, era um saco não poder contar para ninguém. Fiquei recordando dos momentos que passamos juntos, dei um gritinho e continuei a arrumar. Tinha pedido para entregarem da farmácia, pílulas do dia seguinte, afinal eu não me protegi e camisinhas para encontros futuros, afinal eu era fértil e não poderia brincar com isso.

Tocaram a minha campainha, o porteiro deixava todo mundo entrar, era muito incompetente. Peguei meu cartão de credito dentro da carteira, fui até a porta, era o entregador com a sacola. Eu paguei no cartão, agradeci e tranquei a minha porta. Guardei os pacotes de camisinha dentro da gaveta do meu quarto, peguei o remédio, tomei com água gelada.

Tocaram a minha campainha, revirei meus olhos, tinha que colocar um olho magico naquela porta. Abri e era Gena de braços cruzados, levei um susto, a deixei entrar, ela se jogou no meu sofá. Coloquei o copo na pia, voltei a sala e sentei ao lado dela.

- Você sumiu por dias, eu fiquei preocupada, sua vadia. Seu telefone como sempre está desligado. Que porra aconteceu com você na Europa?

- Na verdade, eu dei uma surra na Claire. – Gena comemorou dando tapas no sofá e eu fiquei triste.

- Isso era para te deixar feliz e não triste. – Comecei a chorar.

- Meu pai morreu há três dias, não consegui perdoa-lo pelo que ele fez a Emma. – Ela me abraçou. – Queria ficar sozinha um pouco.

- Sinto muito, Vee. – Gena me soltou, as lagrimas molharam a minha roupa. – Calma, vou pegar um copo de água para você. – Ela foi a cozinha, tentei me acalmar. – Sua vaca! – Não entendi. – Deu um jeito de consolar a morte do seu velho. – Ela atirou a caixa das pílulas do dia seguinte em mim. – Andou transando?

- Você me pegou, eu realmente transei ontem à noite. – Gena sentou do meu lado com o copo de água, eu bebi.

- Com quem? – Ela estava curiosa, eu não queria contar.

Love me, hate me and cure meOnde as histórias ganham vida. Descobre agora