Capítulo 15 - Nothing last forever

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Mais um mês se passou, eu estava dando entrevistas, fazendo uns trabalhos de modelo fotográfica e fiz receita de bolo de chocolate recheado com mousse de morango num programa de culinária em Los Angeles. As pessoas que saber se eu realmente cozinhava bem quanto no Bake off junior.

Ao mesmo tempo, eu aumentei os dias de aula de confeitaria no centro comunitário. Os adolescentes me amaram, a sra. Willow pediu para que eu desse um curso de culinária para as crianças menores de 7 a 10 anos, porque eles haviam pedido a ela, alguns para ficar mais perto de mim.

Nas quartas-feiras meu horário batia com o horário das aulas de guitarra de Brian. O som atrapalhava as minhas aulas, na maioria das vezes. Eu tinha que pedir ao Jasper – a criança mais doce do mundo – para falar gentilmente com Brian para abaixar o som, para me provocar, ele aumentava. Fazendo as crianças rirem de mim, eu era obrigada ir à sala de música, gritar com Brian, ele sorria para mim e finalmente abaixava o som.

Meu relacionamento com Brian era péssimo, brigávamos o tempo todo, não na frente das crianças. Ele sempre ficava me questionando sobre o que eu fiz com nosso filho, nunca dizia a ele. Isso o deixaria puto comigo, ficava abrindo as minhas feridas. Na última semana, Brian resolveu me dar um tratamento de gelo, era melhor assim, estava me sentindo menos sufocada.

Enquanto isso, minha relação com Matt estava maravilhosa, apesar do pouco tempo que passávamos juntos. Sempre eram horas aleatórias no motel, muito prazerosa, me deixavam querendo mais, usávamos brinquedinhos, novas posições, explorávamos nossos corpos de uma forma que nunca pensei que faria na minha vida.

Eu ficava cada dia mais apaixonada por ele, não via a minha vida sem ele. Contudo nem tudo eram flores, Matt e eu não conversávamos mais, apenas chegávamos no motel, transávamos, alguém batia na porta para avisar que nosso tempo acabou, dávamos um selinho, colocávamos nossas roupas e voltávamos para nossas casas. Na última semana, comecei a ficar preocupada, afinal nosso relacionamento ficou restrito a horas no motel. Só me mandava mensagem para marcar o encontro e nada mais, comecei a querer mais do que só fazer sexo bom e gostoso.

Long Beach, Califórnia – 31 de outubro de 2014

Finalmente chegou o Halloween naquele ano, para mim se tornou uma data triste, pois no dia seguinte seria o aniversario de Emma, se ela estivesse viva faria 28 anos. Eu ficava para baixo, sempre fazia um bolo para ela, naquele ano eu iria fazer algo diferente, faria o bolo e deixaria no tumulo dela. Queria ficar na minha cama e chorar, só que Gena me convenceu a ir uma festa de Halloween em LA. A tal festa Jane Arts, era de acordo com ela, a maior e melhor festa do sul da Califórnia. Só os melhores entravam, por eu ser famosa estaria na lista VIP. Mais cedo, eu iria na festa de Halloween do centro comunitário, levaria muitos doces e cupcakes para as crianças.

O plano de dormir até a hora de se arrumar caiu por água abaixo, porque Matt marcou um encontro no motel mais cedo. De acordo com ele, teríamos apenas uma hora juntos, era dia de levar seu filho para pegar doces no condomínio onde morava e levar a festa na casa dos parentes da sua mulher. Fingi que estava tudo bem, mas senti aquele sentimento de incomodo me rodear.

XXXX

Mais tarde no motel, eu estava cavalgando no colo de Matt muito rápido, gemendo, sentindo o prazer me dominar, ele me deu um tapa na bunda. Matt virou seus olhos para trás, estávamos quase chegando lá, fui ainda mais rápido, agarrei os cabelos dele, ele me xingou e me deu outro tapa na minha bunda. Demos um grito e gozamos juntos, relaxamos na cama. Começou a tocar uma musica sensual, deitei do lado dele, coloquei a mão no peito tentando regular a minha respiração. Matt tirou a camisinha e jogou no chão. Eu segurei seu rosto, sua barba por fazer e dei um selinho em seus lábios. Então começaram a bater na porta como sempre.

Love me, hate me and cure meWhere stories live. Discover now