ATO II; ultrapassando nossos limites

8.9K 1.2K 2.4K
                                    

『ও』

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

『ও』

Olá! Desculpem a demora, eu estive um pouco ocupada com algumas coisas e não estava conseguindo me concentrar direito no capítulo.

Eu terminei hoje mesmo, então peço desculpas se encontrarem alguns errinhos. Estava ansiosa para atualizar <3

Tenham uma boa leitura, espero que gostem.

OBS: o capítulo contém cenas de sexo.

『ও』

" não foda com a minha liberdade. eu vim pra me dar bem "

— mother's daughter, miley cyrus

Era sexta-feira e Taehyung estava dirigindo para o trabalho. Chovia e ele escutava uma coleção de "músicas para os dias frios" que o ex tinha montado alguns meses antes de ir embora. Não conhecia metade daquelas músicas, não era tão antenado em indie, mas gostava delas mesmo assim, principalmente daquelas que falavam sobre um doce amor perdido, porque, às vezes, Taehyung gostava de sentir a dor. Às vezes, ele gostava de se lamentar. E, outras vezes, de chorar.

Isso o fazia se lembrar de que o que aconteceu foi mesmo real, e aí ficava mais fácil pensar em seguir em frente de uma vez.

Quase sempre ele preferia deixar isso para lá. Estava confortável assim, sozinho e solteiro. Mas, então, alguma coisa estalava no fundo da cabeça. O gatilho costumava ser seus colegas de trabalho sendo felizes em seus casamentos, com lindos filhos sorridentes e cachorros estúpidos. Taehyung também queria ter lindos filhos sorridentes e cachorros estúpidos. Ele queria amar alguém. E ele pensava que conseguiria esquecer o ex e encontrar um homem legal. Que conseguiria tocar em alguém sem se sentir culpado.

O gatilho era ativado sempre que um colega decidia falar sobre a perfeita vida familiar e amorosa que levava.

Mas aquela era a primeira vez que o gatilho tinha ligação com um de seus encontros secretos.

Uma semana depois, ele ainda pensava em Caty.

Caty e aquele maldito macacão de couro. Caty e aquela maldita pintinha charmosa perto do queixo. Caty e aqueles gemidos gostosos. Caty e aquela bunda perfeita. Caty e aquele batom vermelho borrado. Queria ter mais no que pensar. Como seria o pau dele? Um tesão também? E o resto do corpo? Será que tinha músculos? Como seria a textura da pele dele? Taehyung conseguiria fazê-la suar? Conseguiria arrepiá-la? Talvez...

E aí estava uma linha perigosa.

Ele estava começando a fantasiar com Caty. Fantasiar que tocava nele. Fantasiar que o tinha bem perto, tocando-o de volta. Com a boca, com as mãos, com o pau ou com a bunda. Depois da última mensagem que recebeu dele naquela noite, Taehyung o desejou como nunca desejou nenhum homem anônimo. Não sabia o porquê, não sabia sequer o que tinha o encantado tanto em Canty, mas sabia que era real e que era, sobretudo, preocupante.

Fantasmas nos Lençóis | taekookWhere stories live. Discover now