50

3.5K 410 104
                                    

Medelin

Se passaram três dias, foram três dias que fomos nos despedir deles. Doeu tanto deixar ela ir, doeu tanto ver a minha mulher chorando diante do caixão da nossa filha e do pai dela.

Nesses três dias eu tô tentando ser o mais forte possível pela minha mulher, não choro na frente dela, sempre procuro ir para qualquer outro lugar e sentir a dor sozinho, tento ao máximo não falar da nossa filha com ela, eu tô fazendo de tudo pra que ela fique bem logo.

Eu não conseguia tocar nela, beijar, eu tinha tanto medo de machucar ainda mais, eu tinha medo de fazer ela passar por tudo novamente.

A culpa foi minha, se eu não tivesse entrado nessa vida, se eu não tivesse entrado na vida dela, a mesma não passaria pelo que passou e está passando agora. Eu me culpo todos os dias pela morte da minha filha, eu queria ter protegido um ser tão pequeno e frágil que era a minha menina, e não consegui. Deixei que machucasse e a levasse para longe de mim, e eu nunca vou me perdoar por ter deixado isso acontecer.

Ontem tirei um cochilo, até porque dormir era algo que eu não estava conseguindo.

Durante o sonho de poucos minutos, a minha filha estava brincando comigo na praça, ela me olhou e falou que tinha ir embora, mas que não era para eu ficar triste, que algum dia eu ia ser feliz de novo e que ela iria voltar, ela ou ele iria voltar para mim, depois disso ela me deu um beijo na bochecha e foi embora.

Eu acordei assutado para um caralho, chorei como um bebê, ela tinha vindo para se despedir de mim e aquilo tinha doído tanto. Ela era tão linda, com seus olhos de jabuticaba, seu nariz perfeito como o da mãe, sua boca parecida com a minha, seus cabelos lisos e pretos, e o sorriso mais lindo que eu já tinha visto.

Queria que ela tivesse aqui, mas sei que ainda vai vim muita coisa pela frente.

Cá estava eu, deitado com a minha princesa depois de conversamos sobre tudo. Ela me perguntou o por que eu não tocar nela e eu respondi com total sinceridade, me abri com ela e falei tudo o que estava sentido e ela fez o mesmo.

Depois disso nos declaramos um para o outro e eu fiz a maior burrada da minha vida. Eu pedi para experimentar a porra do leite.

Depois de ter pedido para experimentar o leite dela eu saí o mais rápido possível. Fui pro banheiro morrendo de vergonha, que caralho eu tinha acabado de fazer? Eu sou muito idiota.

Me olhei no espelho do banheiro ainda me culpando. Pensa comigo, um bandido pedindo pra experimentar o leite do peito da sua mulher como se fosse a porra de uma criança, o que minha mulher ia pensar? Que eu sou loucão, tem nem cabimento pô.

Não sei o que aconteceu comigo, mas quando eu vi o leite dela vazando, aquele peito grande e inchado, minha boca encheu de água, eu queria experimentar, queria saber o gosto e isso foi estranho, o jeito como eu senti "desejo" de mamar, bagulho de maluco.

Liguei a torneira e molhei meu rosto pensando em como eu ia sair dali sem querer me matar de tanta vergonha.

Ouvi a minha mulher bater na porta. Respirei fundo e não respondi.

Manuela: amor abre aqui - bateu novamente na porta e eu não respondi e nem abri. - Caio abre essa porta agora - falou brava.

Desliguei a torneira e fui até a porta respirando fundo umas mil vezes antes de abri. Abri a porta e nem olhei pra ela, tentei sair do banheiro e ela ficou na minha frente.

Manuela: você pode conversar comigo Caio? - disse colocando a mão no meu peito.

Olhei para ela finalmente e não disse nada, ela segurou minha mão e nos guiou até a cama. Sentamos na cama e percebi que ela já tinha trocado a sua blusa por outra.

Manuela: amor não fica com vergonha, não tem problema, eu não ligo e não vejo nada demais - levantou e sentou no meu colo, passei meus braços por sua cintura e coloquei minha cabeça em seu peito.

Medelin: coe narizinho, eu sou bandido e fico falando essas merda, pedindo coisa idiota - dei uma pausa - esquece o que eu te pedi namoral, desculpa por essa humilhação - falei baixo e puto comigo mesmo.

Manuela: não é nenhuma humilhação isso Caio! E olha pra mim - pediu e assim eu fiz. - você ficou curioso né? Você queria experimentar e não tem problema nenhum nisso, não precisa ficar com vergonha, eu não ia te gastar ou qualquer outra coisa do tipo. Se você quer não tem problema nenhum te deixar experimentar - falou calma.

Nem entendi não pô, como assim ele me deixaria experimentar?

Manuela: você quer experimentar ainda? - perguntou me olhando enquanto passava as mãos nos meus cabelos.

Eu balancei a cabeça em forma de afirmação e ela sorriu para mim. Ela levantou, se deitou na cama, me chamou com o dedo, fui até ela deitando ao seu lado colocando minha cabeça em seu peito.

Ela desabotoa a blusa de botão e abaixou o sutiã. Seus peitos pularam pra fora e vejo uma gota de leite vazar e escorrer pelo peito.

Ela me olha e assente com a cabeça, entendi que ela me dava permissão para mamar. Aproximei minha boca dos seus seios e abocanhei depois de senti aquele cheiro maravilhoso que tinha o leite.

Assim que dei a primeira sugada, veio aquele gosto bom e docinho do leite dela na minha boca. Eu não sabia explicar o quanto era bom aquele leite.

Suspirei de alívio. Fiquei sugando os seus seios devagar, eu não queria sair daqui nunca mais, era como se fosse um sonho e a expressão de dor mas seguida por um suspiro de alívio me vez ver que ela também precisava daquilo.

Senti meus olhos pesarem. Aos poucos meus olhos foram fechando e eu senti a mão da minha mulher nos meus cabelos fazendo carinho, poucos minutos meus olhos se fecharam por completo e eu apaguei.

Até mais.Kde žijí příběhy. Začni objevovat