Capítulo 13

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Anastasia

Ele me irrita em níveis assassinos, mas também me excita de uma forma infernal.

Tento me afastar dos toques íntimos demais para um lugar público mas Christian ignora todas as minhas tentativas e me segura com mais força contra ele enquanto mantém a porta aberta. Taylor passa pela garota da recepção com um aceno educado e entra junto conosco, equilibrando as malas nos braços.

Eu estreito meus olhos para a recepcionista enquanto as portas lentamente se fecham e ela evita o meu contato visual, fitando os pés.

Eu não acredito que vou dividir um quarto com o Christian. Essa merda vai contra tudo o que eu havia planejado em relação a nossa convivência.

O plano era manter distância e tratar tudo com o máximo de profissionalismo possível, dividir quartos e deixar ele me tocar deliberadamente não fazem parte do acordo.

Tento colocar alguma distância entre nós novamente mas não tenho sucesso. Christian ri da minha tentativa fracassada e pressiona os lábios na minha têmpora, os dedos esfregando círculos preguiçosos nas minhas costas.

Taylor mantém a cabeça baixa, evitando olhar para nós através dos espelhos do elevador e eu secretamente o agradeço por isso. Essa situação já é constrangedora o suficiente, ter os olhos atentos dele acompanhando tudo seria a minha morte.

O maldito elevador parece levar um século mas as portas finalmente se abrem no vigésimo terceiro andar e nos aventuramos pelo corredor silencioso. Taylor toma frente e abre a última porta, empurrando-a aberta.

Christian me puxa para dentro e tira as mãos de mim, se movendo pelo quarto até o aparador cheio de garrafas de bebidas.

— Se precisar de mim é só ligar, senhor. — Taylor murmura no seu costumeiro tom profissional e deixa as malas sobre a cama antes de sair.

— Onde ele vai ficar? — me viro para Christian a tempo de vê-lo encher dois copos com whisky e gelo.

— Curtiss Hotel, na Franklin Street. 10 minutos daqui. — ele responde naturalmente e eu estreito os meus olhos.

— Achei que todos os hotéis da cidade estavam cheios. — Christian ri e passeia até mim, estendendo o copo na minha direção.

— E então, Mia conseguiu essas reservas por pura sorte.

— Talvez tenha mais um quarto sobrando por lá que eu possa ocupar. — olho para ele com expectativa mas só ganho um sorriso irônico como resposta.

Bastardo idiota.

Christian bebe a dose num único gole e coloca o copo sobre a mesinha de café com um baque alto. Observo cada movimento dele silenciosamente até sentir a minha cintura ser envolvida e meu corpo puxado de encontro ao dele.

— Com medo de ficar sozinha comigo, senhorita Steele? — a maldita sobrancelha zombeteira sobe e ele tira o copo das minhas mãos, colocando-o ao lado do dele na mesa. — Eu não mordo, baby. — Christian beija o canto da minha boca e damos alguns passos para trás até cairmos na cama. — Prefiro te chupar. É muito mais gostoso.

— Sai de cima de mim. — minha voz ocila e o que era para ser uma ordem enfática sai quase como um suspiro ansioso. 

Christian se diverte com a minha fraqueza e coloca mais peso sobre mim, me prendendo entre ele e o colchão. Me contorço para tentar ganhar algum espaço mas sem êxito.

— Podemos fazer isso a noite toda, Anastasia. Quanto mais você se contorcer e lutar mais duro o meu pau vai ficar e mais forte eu vou te foder, baby.

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