Vendida ao Cowboy [ANDAMENTO]

15: A Confissão!

Gisele Narrando...

Após me consolar nos braços de Ninah, ela me deixou ao meu pedido. Pois lamentar mais ainda a fazeria se sentir mal pelo meu quadro deplorável, E a última coisa que eu queria era a sua pena!

Fiquei deitada na minha cama esperando algum resgate que provavelmente nunca chegaria. Eu via o fim antes mesmo de começar!

- Lindinha! Ouço a voz da verdadeira culpada da minha infelicidade.
- O quê você quer, mamãe? Me endireito na cama para olha-la nos olhos.
- Falei com Gael ao telefone...Ela pausou antes de prosseguir. - ...Ele quer saí com você hoje á noite! Comunicou.
- O quê disse pra ele? Indago esperando por uma resposta diferente.
- Eu disse que você adoraria ir! Afirmava com ânimo como se estivesse feito algo correto.
- Você não deveria ter feito isso, mamãe? Você não devia mentir dessa maneira? Me levantei da cama. - ...Me diz o que você quer?! Me humilhar mais, ou o quê?! Pergunto indignada.
- Chega! Tudo tem limite, E a minha paciência está se esgotando garota! Pare de complicar as coisas, e só vá nesse jantar! Elizabeth determinou antes de quase sair do meu quarto.
- Eu...Eu estou morrendo de novo, e de novo todos os dias. Isso não parece ser o suficiente para você? Pergunto sem forças.
- Porquê estaria morrendo por uma coisa que precisaria fazer?! Ela diz debochando.
- Por quê? Por quê comigo? O quê eu fiz? As lágrimas escorreram pelo meu rosto descontroladamente.
- Você não faz de ideia do motivo, Gisele?! Achei que fosse inteligente o suficiente pra saber que a gente precisa se manter á altura da sociedade rica! Ela se aproximou de mim.
- E pra isso você precisou me vender, não é mesmo?! Me chateio.
- Você ficaria abismada se descobrisse a verdade. Mas não se preocupe, Vai haver uma oportunidade! Ela se retira me deixando com dúvidas para trás.

[...]

A noite chegou, e eu tratei de me arrumar cedo para o jantar com Gael. Tomei banho, sequei os cabelos, e enrolei as pontas num andulado. Mais tarde, Optei por um vestido azul midi escuro sem alça, E coloquei um colar brilhante pra combinar.

Como parte dos acessórios peguei pulseiras, brincos, e uma bolsa de iluminada completando assim o meu look.
Fiz uma make com lápis de olho, rímel, pó de rosto, base líquida, iluminador, contorno, e um brilho labial por último. Passei perfume, e coloquei um salto azul escuro da mesma cor do meu vestido. Me olhei uma última vez no espelho antes de saí do quarto, e pegar as escadas.

No final da escadaria encontro mamãe com um sorriso de orelha á orelha. Ela me tinha em suas mãos! Maldita controladora!

- Está muito magnífica, Lindinha! Me elogio.
- Graças aos seus esforços de me ter sobre seu domínio! Debocho na cara dura mesmo.
- Não seja tão dura consigo mesma, garota! Cedo ou tarde, Você sabia que um dia isso aconteceria! Sorriu parecendo uma pisicopata.
- Eu sinto nojo de você, mamãe! Nojo! Minha visão embaça.
- E você acha que eu me importo com o que você sente por mim?! Não seja estúpida! Ela empurrou a minha testa com o dedo.
- Eu...Eu queria poder odiar você, Porquê tudo que você fez não tem nome! Nessa hora a campanhia toca avisando da chegada de Gael Lombardo.
- É melhor você ir logo recebê-lo. E cuidado pra não fazer nenhuma besteira! Divirta-se, Lindinha! Ela beijou a minha cabeça,e se retirou após me deixar avisada.

Fui até a porta, e recebi Gael que me surpreendeu com um beijo no rosto quase pegando o canto da minha boca.

- Linda! Você está realmente muito linda! Me elogiou carismático.
- Obrigado! Agradeço desconfortável.
- Podemos ir?! Me convidou.
- Claro! Podemos sim! Fechei a porta atrás de mim antes de segui-lo até o seu carro.

Ele abriu a porta para mim, e em seguida estendeu a mão. Eu a peguei depois de alguns segundos. Gael fechou a porta do meu lado, e entrou pela outra.

- ...Pra onde a gente está indo? Pergunto não reconhecendo o caminho.
- É surpresa! Diz olhando para a frente.

Minutos depois ele parou em frente á um restaurante luxuoso no pé da estrada. O lugar era iluminado, e também fora da cidade. Como ele conhecia um lugar assim sendo de tão longe?

- ...Vim uma vez aqui com os meus pais! Disse após entregar as chaves pro manobrista como se estivesse lido os meus pensamento. - ...Vamos entrando! Ele agarrou minha mão, e me conduziu para dentro do restaurante.

Nos sentamos numa mesa mais afastada. Fizemos os pedidos, e esperamos impacientes até que finalmente chegou os nossos pratos separadamente.

- ...Gostou do lugar? Perguntou enquanto cortava o bife ao molho.
- É agradável! Respondo por me sentir confortável.
- Eu confesso que você é a primeira pessoa que eu trouxe aqui! Revelou enquanto afogava o garfo no purê.
- Nesse caso eu gostei de ser a primeira! Comento como vi um casal dizer em um filme que eu assistir. - ...Por quê saiu da sua fazenda, e veio para cá? De repente me veio essa dúvida.
- Eu estou procurando alguém! Ele bebeu um pouco de vinho.
- Você encontrou? Indago curiosa.
- Não! Mas encontrei você. Por acaso, poderia ser destino? Ele lançou um olhar me deixando envergonhada.
- Você acha que pode ser destino, ou apenas pessoas querendo o melhor pra elas mesmas? Interrogo sem responder sua pergunta anterior.
- Sabe, Houve muitas mulheres na minha vida, Mas nenhuma como você. Quando eu ti vi naquele lugar pela primeira vez...Eu não sei...Mas mexeu comigo, principalmente com os meus pensamentos! Eu acho que me apaixonei á primeira vista por você! Confessou seus sentimentos.

A taça que estava em minhas mãos caiu no chão fazendo um barulho de algo quebrando ecoar naquele lugar. Eu estava chocada demais para dizer algumas palavras! Afinal, O quê eu poderia dizer diante de uma confissão tão grave?

...

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