Vendida ao Cowboy [ANDAMENTO]

22: A Mentira que Todos Contam!

Gisele Narrando...

Gael estacionou em frente á minha casa antes de descermos. Apesar de parecer muito confusa, Gael havia quebrado o gelo que havia entre nós de uma maneira inexplicável!

- Espero que você tenha se divertido hoje! Comentou com as mãos nos bolsos da calça social.
- Me divertir sim! Obrigado! Agradeço.
- Não foi nada! Eu...Eu só queria que você fosse feliz, e se divertir-se hoje! Ele me encarou.
- Se foi esse o motivo, Então você conseguiu! O encaro de volta.
- Você vai mesmo casar comigo, não é?! Êxitou um pouco antes de perguntar.

Apenas balancei a cabeça confirmando para ele. Gael tirou uma de suas mãos no bolso, e tocou o meu rosto.

- Obrigado por me deixar gostar de você, Gisele! Eu prometo ti fazer feliz! Ele escondeu uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.
- É de verdade?! Vai mesmo me fazer feliz?! Pergunto próxima demais dele.
- Vou fazer tudo que estiver ao meu alcance pra que isso aconteça! Eu prometo! Gael se aproximou do meu rosto, e o beijou bem próximo da minha boca.
- Eu...Eu preciso ir agora! Me afasto dele, e em seguida me despeço com um aceno.

Assim que entro em casa dou logo de cara com dona Elizabeth que vinha descendo as escadas com o seu traje de dormir.

- E então, Lindinha?! Como foi? Ela cruzou os braços sobre a barriga quando chegou no fim dos degraus.
- Não tô com cabeça pra conversar! Amanhã a gente se fala! Digo subindo as escadas, e indo para o meu quarto.
- Por quê você é sempre respondona, garota?! Ela entrar pela minha porta sem ser convidada.
- Você quer saber?! Então tá! Nós vamos nos casar! Digo colocando as mãos na cintura. - ...Está contente?! Agora você deve está muitíssimo feliz, sua filha vai finalmente se casar, E você sendo a sogra vai ficar rica novamente. Parabéns, mamãe! Você conseguiu o que tanto queria. Espero que esteja sastifeita! Digo com tonalidade de deboche.

- Era você quem deveria está feliz com esse casamento, Mas como toda vez você agir como uma tola. Nem sequer sabe que eu fiz tudo isso pensando no melhor pra você! Ela apertou as minhas bochechas duramente.
- O problema é que eu escuto você me dizer isso á minha vida toda, mamãe. Sempre é a mesma coisa. Nada muda, Nada altera. É sempre as mesmas desculpas! Tiro sua mão de meu rosto, e me sento na beirada da cama para tirar o calçado.
- Gisele, Querida...Eu a interrompo.
- O quê mais você vai me dizer agora? Quê sabe o melhor pra mim?! Pois eu rejeito as suas desculpas esfarrapadas, mamãe! Eu nem sei quem você é mais, Nem posso se quer confiar em você! Me partia o coração todas as palavras que saiam da minha boca porque eram verdadeiras.
- Você é uma mal agradecida! Ela alterou a voz.
- Eu tenho que agradar você? Se eu me sinto uma marioneta nas suas mãos! Foi você que planejou o meu casamento, Foi você que escolheu o meu marido. Você fez um acordo com ele sem que eu soubesse, mamãe. Me diz, O quê mais você quer? Me coloquei de pé enquanto ela me ouvia atentamente.

- ...Eu sempre fui a porcaria de filha que você quis usar. Mas por quê? POR QUÊ COMIGO? O QUÊ EU FIZ? Levanto a voz em alto, e bom som. - ...Você por acaso tem noção do quê está fazendo comigo? Eu estou destruída! E é você, mamãe que deixou essa situação destruídora chegar até onde ela chegou. Você matou á minha infância, Matou á minha confiança, Matou o amor de filha pra mãe, Você me matou, E...E eu morrir. Morrir no dia que eu vi você me rejeitar. E pior ainda pra nada só para sastifazer os seus caprichos! As lágrimas desciam descontroladas.
- Do quê você está falando? Você nem faz ideia do que eu tive que viver para manter a sua boa vida, garota! Não reclame! Me corrigia como se tivesse moral pra isso.
- Ah não! Eu faço sim! Porquê não sei se você se lembrar, Mas foi você que diz dá uma boa vida pra mim, e me faz casar por dinheiro. No entanto, mesmo sendo difícil eu decidir me casar com ele, Você sabe por quê? Porquê eu sou adulta! Eu banquei com as minhas responsabilidades. Uma coisa que você nunca vai entender! Pego pesado com ela.
- EU SOU A SUA MÃE! Você não tem respeito por mim? Elizabeth se indignava.
- Minha mãe?! Sabe, mamãe, Uma relação maternal implica em duas partes, Uma amando á outra, Uma cedendo em nome da outra. Você não entendi, e nunca vai entender essa relação. Limpo as lágrimas que banharam o meu rosto. - ...Até teve um tempo sim que eu pensei que você tivesse superado essa sua obsessão! É! Eu realmente pensei! Porque para se ter a relação entre mãe, e filha precisa haver respeito mútuo. E você não respeita ninguém, há não ser a sua própria vontade! Me aproximei dela.
- NÃO FALA ASSIM COMIGO!!! Gritou zangada.
- Vai fazer o quê? Vai me bater? Indago esperando uma bofetada no rosto.
- Você não ver o esforço que eu tive que fazer para criar vocês em meio a miséria. Eu! Fui eu que carreguei essa culpa desde sempre! Me lançou um olhar ameaçador.
- Então quer dizer que esse amor maternal que você diz sentir, passa primeiro pelo seu amor próprio, pelo seu orgulho, pela sua vaidade, pelos seus preconceitos, Não é mesmo?! A desafio na mesma intensidade.
- Não é isso! Negou firmemente.
- Não! É exatamente isso sim! Você usa as pessoas. Você é o centro das nossas escolhas. Você é a mãe que não sabe nada de mim, Nada da vida, Nada do amor. Você não sabe nada de nada. Agora me diz?! Do que vai adiantar? Pra você deve ser muito fácil! Seguro as lágrimas que insistiam em caí sobre minha face.
- Olha aqui é melhor a gente encerrar essa conversa! Mamãe quase se retira do quarto.
- É melhor pra quem? Pra você? Porquê é muito facil você chegar aqui, e apontar o dedo na minha cara me dizendo o que devo, ou não fazer. A puxo levemente pelo braço impedindo sua saída. - ...Eu tô destruída há anos tentando refazer á minha vida, e por essa razão você não tem o direito de vim até aqui falando que eu sou uma mal agradecida! Peço com os olhos avermelhados.
- Pra mim você contínua sendo a mesma, Uma garota mal agradecida. Não conhece limites, nem regras! Ela tirou minha mão de seu braço. - ...Eu aconselho á você manter essa sua boca caladinha, enquanto eu ainda estou sendo boazinha. Não queira me ver furiosa, garota! Mamãe saiu do meu quarto fumaçando de raiva.

De novo, ela me deixou! Não era a primeira vez, Porém toda vez que eu via suas costas o meu peito apertava, e eu desejava que ela fosse diferente. Me adaptar aquele comportamento ainda era difícil pra mim, mesmo depois de tanto tempo convivendo com ela!

...

Publicado no dia 24 de Setembro!!!

🔸Mais um momento de CONFLITO entre essas DUAS!!! Espero que gostem do CP de Hoje!! Deixem seus COMENTÁRIOS pra mim saber se estão GOSTANDO!!!💜🔥🗨️